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Lizarda sente isolamento em meio a um extenso território e sem pavimentação de rodovias de acesso

TO 020 e TO 245 que chegam até o Município têm pontos de frequentes lamaçais no inverno e áreas arenosas no verão; Prefeita de Lizarda alega falta de projeto para pavimentação das rodovias.

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Moradores de Lizarda, a 272 quilômetros de Palmas, sente o isolamento de viver numa cidade encravada num vasto território do Tocantins, acessada ainda por meio de chão de terra, que no período chuvoso vira um verdadeiro lamaçal, enquanto que no verão, a areia aparece, assim como os atoleiros. Parte das rodovias estaduais que dão acesso ao Município (TO 020 e 245) ainda estão em leito natural e tem se tornado um problema para quem ali trafega, além de ampliar a sensação de afastamento e esquecimento sentida pela população da região.

Isolamento

Lizarda possui o décimo maior território (5.723 km²) entre os 139 municípios do Tocantins, e sua sede está instalada a aproximadamente 15 quilômetros da divisa com o Maranhão, o que torna o Município ainda mais isolado, já que no extremo Sul Maranhense a cidade mais próxima é Alto Parnaíba, que também sente o isolamento no estado vizinho, por ser “fim de linha” e acessado por meio de estradas em situações precárias. Lizarda está ainda próximo ao Parque Estadual do Jalapão, estando no caminho de quem se dirige ao Nordeste brasileiro.

Quem sai de Palmas com destino a Lizarda, comumente utiliza a TO 020, ao passar por Aparecida do Rio Negro e Novo Acordo, em rodovia asfaltada. Depois disso, a rodovia estadual é percorrida em terra de chão batido, e com pouca sinalização viária. Atualmente, máquinas enviadas pelo Governo do Estado, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) realizam melhorias na rodovia.

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Falta projeto

A prefeita de Lizarda, Suelene Lustosa, a Sussu, revela que conversa constantemente com autoridades governamentais e políticas, tanto em Palmas, quanto em Brasília, mas não vislumbra nenhum projeto definido para levar a pavimentação asfáltica às rodovias que dão acesso ao Município.

 “A gente ouve muitas promessas, mas não é apresentado um projeto que certifique esse interesse e defina um prazo para o asfalto chegar até nós”, disse a gestora, ao comentar que enfrenta graves problemas com o isolamento e as estradas sem qualidade de tráfego. “Nossos veículos se depreciam muito rápido, o que onera ainda mais as finanças locais, além do que alguns produtos chegam a Lizarda com altos preços, devido a esse problema de acessibilidade”, disse.

ATM se posiciona

O presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano, lembra que há outras cidades do Tocantins que ainda são acessadas por meio de estradas de chão. “São quase 30 mil habitantes do Tocantins que chegam ou saem de suas cidades por meio de estradas em leito natural, sem infraestrutura básica que permite trafegar com qualidade e rapidez. Inclusive, cidades com importantes atividades econômicas sendo desenvolvidas em seus territórios, como Agricultura e Turismo”.

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Além de Lizarda, cidades como Mateiros e São Félix do Tocantins, que acolhem a maioria dos turistas do Jalapão, são acessadas por meio de estradas de chão, além de Centenário, Itacajá, Recursolândia, Rio Sono e Taipas do Tocantins – essa última poderá ver em breve o asfalto chegar a sua sede, pois há movimentação do Estado pela pavimentação da TO 387, que liga o Município à Conceição do Tocantins.

BRs 010 e 235

Tanto a prefeita de Lizarda quanto o presidente da ATM e demais prefeitos acreditam que a conclusão das obras federais das BRs 010 e 235 pode favorecer a elaboração de projetos para levar os asfaltos até os Municípios isolados. As rodovias federais cortam o Tocantins de norte a sul e de leste a oeste, e podem representar importantes caminhos para ligar a outras vias de acesso a essas cidades.

 

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Em visita à Agrosudeste, primeira-dama Karynne Sotero destaca potencial dos produtos da agricultura familiar

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Acompanhando o governador Wanderlei Barbosa no último dia de feira, no município de Almas, a primeira-dama fez questão de conhecer os produtos comercializados em sua maioria por mulheres

Acompanhando o governador Wanderlei Barbosa, a primeira-dama e secretária Extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, visitou a 8ª edição da Feira Agrotecnológica da Região Sudeste do Tocantins (Agrosudeste), que foi encerrada neste sábado, 13, no município de Almas. Com atuação pautada na área social, a primeira-dama fez questão de andar pela feira e conhecer os produtos da agricultura familiar comercializados em sua maioria por mulheres.

“O Tocantins tem uma diversidade enorme de produtos da sociobiodiversidade, aqueles que muitas vezes são produzidos por famílias e passam de geração para geração. São geleias, biscoitos, peças em capim dourado e outros tipos de artesanato que são a cara do Tocantins e fonte de renda para diversas pessoas, principalmente da agricultura familiar”, comentou a primeira-dama Karynne Sotero.

Pela manhã, o governador e a primeira-dama participaram da tradicional Missa do Vaqueiro. A programação do último dia de evento contou ainda com a 3ª edição da Cavalgada Agrosudeste.

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Agrosudeste

A Agrosudeste foi realizada pela Central das Associações dos Produtores Rurais de Almas e Porto Alegre do Tocantins (Cenaprap) entre 10 e 13 de abril, e contou com a parceria do Governo do Tocantins por meio de várias secretarias de Estado. A estimativa da organização é que cerca de R$ 50 milhões tenham sido movimentados em negócios durante a Agrosudeste, que atraiu cerca de 20 mil pessoas durante sua realização.

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