Produtor rural
A importância de um assessoramento especializado ao produtor rural

A Agricultura se trata de uma atividade deveras árdua e que não depende apenas do esforço de quem planta: depende do clima (depende da chuva na hora certa, da estiagem no momento adequado), depende do controle das pragas, dos preços dos produtos agrícolas, dos preços dos insumos que se refletem nos custos de produção; enfim depende de fatores que não podem ser controlados pelo produtor, a quem só cabe utilizar corretamente as técnicas de plantio e torcer para dar tudo certo com a sua lavoura. O agricultor é, antes de tudo, um HOMEM DE MUITA FÉ.
O produtor rural é, em sua maioria absoluta, muito correto, honesto, digno, não gosta de discutir, faz o possível e o impossível para cumprir com suas obrigações, sendo que para ele é muito difícil figurar na condição de devedor, tendo verdadeira aversão ao Judiciário. Isso porque os produtores mais antigos não tinham o costume de procurar um advogado para orientá-los antes de assinar um contrato, antes de firmar um negócio, antes que o problema se instaurasse em suas vidas.
Mas isso mudou: as novas gerações perceberam que um bom advogado, enquanto profissional orientador de todos os passos e atos negociais ao longo da cadeia produtiva, passou a ser imprescindível e o produtor não mais procura orientação quando o problema já se instaurou, mas agora há uma procura prévia, no momento adequado, o que tem evitado muita dor de cabeça.
Ocorre que os problemas do agricultor também mudaram, se modificaram com o passar do tempo, de forma que eles precisam se adequar a essa nova realidade, sendo que o direito também deve ser ajustado para as novas e atuais necessidades do produtor rural. Isso porque a política agrícola de um país não é muito diferente do planejamento estratégico de uma empresa, por exemplo: ambos precisam ser revisados periodicamente, passar eventualmente por mudanças e se adequar aos novos desafios que aparecem.
Caso esses preceitos sejam seguidos, eles serão determinantes para a obtenção dos resultados desejados por negócios e países. Estamos vivendo essa fase de transição, onde o profissional especializado em crédito rural e direito agrário precisa atuar em toda a cadeia produtiva, atendendo às inúmeras demandas (novas, modernas e atuais) que estão surgindo.
Um dos principais EXEMPLOS DA VIDA REAL, onde era imprescindível a intervenção de um profissional especializado em crédito rural, foi a geada negra de 1975 destruiu os cafezais do Paraná e os produtores daquela época não viram outra saída a não ser entregar suas terras aos bancos porque não tinham como pagar os seus custos.
Por falta de orientação especializada, os produtores preferiram sair de suas propriedades, entregando as áreas para quitação de suas dívidas, mesmo já havendo legislação especial desde 1965 que os protegia amplamente. Bastava a contratação de um advogado especialista para brigar pelos seus direitos, dentre os quais está a prorrogação e reprogramação das parcelas dos custos, em função da intempérie severa e generalizada, conforme prevê a Lei, e ninguém teria perdido suas terras.
Assim, a legislação especial que rege o crédito rural, toda ela já existente, instituída na década de 1960, que prevê a possibilidade de prorrogação em caso de quebras de safras e de receitas, como efetivamente ocorreu em meados dos anos 1970 com todos os produtores de café do Estado. Nesse caso específico, a quebra nem precisaria ser documentada: era fato público e notória, as perdas foram gerais e de conhecimento de todos, de modo que bastava fazer o pedido por escrito junto aos bancos para prorrogar os pagamentos dos custeios, mas por falta de orientação especializada, os produtores perderam suas terras naquela ocasião.
Contudo, como dito, esse era o cenário e a postura do produtor antigo, sendo que o novo produtor já está muito mais aberto a se defender, a buscar estar sempre bem orientado antes de fazer seus negócios, abrindo seus olhos para seus direitos e obrigações: o agricultor deve pagar suas dívidas, mas pagar somente o que é justo, de forma justa. E o advogado é imprescindível à realização da Justiça. (Por Kellen Bombonatto, diretora jurídica da Lybor Landgraf)
Fonte: Movie Comunicação e Entretenimento

AGRONEGÓCIO
Capital do Agro tem novo secretário de Agricultura e foco segue fortalecer pequenos e grandes produtores rurais

Fernando Windlin, o novo secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Porto Nacional, assumiu o cargo com o compromisso renovado de fortalecer o setor agrícola, incentivando os produtores e expandindo as iniciativas de sustentabilidade. Fernando, que desempenhou o papel de secretário de Cultura e Turismo desde 2021, agora está em um novo desafio. Graduado em biologia, sempre viveu no campo, acumulando uma vasta experiência com máquinas e produção agrícola.
Agora, ele comanda a pasta da atividade que se tornou a mola propulsora da economia portuense e também do Tocantins. Tricampeão estadual em exportações, a cidade vendeu para o exterior mais de US$ 1,6 bilhões nos últimos três anos (quase R$ 10 bilhões na cotação desta quarta-feira, 12 de março).
“É uma nova missão que o prefeito me confiou e eu abracei, é uma área que eu me identifico e gosto muito, a expectativa está ótima. A população pode esperar de mim muita dedicação e muito compromisso. Estou ciente de que a agricultura é o alicerce da nossa economia e o fator crucial para a garantia da segurança alimentar. Com isso em mente, continuaremos a procurar inovações, aprimorar e assegurar que nossos agricultores possuam as habilidades necessárias para prosperar em um mercado cada vez mais competitivo”, afirmou Fernando.
Confira o currículo do novo secretário de Agricultura:
Formado em Biologia, 43 anos, casado e pai de dois filhos. Reside em Porto Nacional desde 1984 e chegou à cidade com apenas três anos. A família de Fernando veio atraída pela agricultura, é filho de agricultores e sempre foi criado no campo, tendo vasta experiência com máquinas e produção agrícola. Secretário de Cultura e Turismo em Porto Nacional de 2021 a 2025, é empresário no ramo de alimentação, corretor de imóveis com foco em imóveis rurais.
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