AGRONEGÓCIO
Produção de arroz apresenta resultados positivos
A unidade de arroz terras altas foi destaque durante a Agrotins 2016.

Com o objetivo de levar novas tecnologias para o campo, fazendo com que o produtor produza mais, em menos espaço e com baixo custo, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) implantou, no Centro Agrotecnológico de Palmas, uma Unidade Demonstrativa de Arroz Terras Altas, alcançando rendimentos muito positivos.
Em uma área de 1.350 m² foram plantadas as variedades de arroz BRS Esmeralda, BRS Sertaneja e BRS Serra Dourada, tendo como resultado a colheita de 540 quilos arroz da classe longo fino, em 93 dias. De acordo com o engenheiro agrônomo e gerente deAssistência Técnica e Extensão Rural, Edmilson Rodrigues, as variedades foram desenvolvidas pela Embrapa e são ótimas alternativas para o agricultor familiar. “Apresentam alta qualidade de grãos e são isentas de doenças, principalmente a brusone, considerada a principal doença do arroz”, disse o gerente.
Ainda de acordo com Edmilson Rodrigues, essas cultivares tem um ciclo de colheita menor que o arroz tradicional. “Enquanto as outras variedades levam em torno de 150 dias para serem colhidas, o arroz terras altas apresenta, em média, ciclo de 105 dias. Isso se deve as condições climáticas, com luminosidade e temperaturas ideais. Além dessas qualidades, o Esmeralda, Sertaneja e Serra Dourada são opções para renovação de pastagens degradadas, rotação de culturas em áreas já cultivadas e podem ser inseridas no sistema integração lavoura-pecuária”, acrescentou.
Destaque
A unidade de arroz terras altas foi destaque no Pavilhão da Agricultura Familiar durante a Agrotins 2016, realizada de 3 a 7 de maio, sendo um exemplo de produção. O local recebeu a visita de dezenas de agricultores do Tocantins e de outros estados, como Pará e Maranhão, interessados no cultivo do produto.
O arroz colhido, no Centro Agrotecnológico de Palmas, será armazenado para ser utilizado na implantação de novas unidades demonstrativas em todas as regiões do Estado.
UD’s arroz terras altas
Como meio de fortalecer a cadeia produtiva, o Governo do Estado, por meio do Ruraltins, em parceria com a Embrapa (arroz e feijão/Pesca e Aquicultura) implantou oito unidades demonstrativa de arroz terras altas nos municípios de Gurupi, Porto Nacional, Couto Magalhães, Araguaína, Conceição do Tocantins, Araguatins, Tocantínia e Paraíso.
A produção do arroz no Tocantins alcançou na safra 2015/2016 mais de 570 mil toneladas de grãos, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

AGRONEGÓCIO
Agropecuaristas e parceiros destacam importância da Rota da Pecuária para os produtores rurais tocantinenses

Na quinta parada da Rota da Pecuária, na tarde dessa quinta-feira, 30, na Fazenda Boa Fortuna, localizada no município de Pium, agropecuaristas e parceiros destacaram a importância da Rota da Pecuária para o desenvolvimento da pecuária tocantinense. A fazenda abate anualmente 20 mil cabeças de gado, que são criados no sistema ciclo completo (cria, recria e engorda), e exporta 100% da carne para a China, empregando 90 funcionários.
Para o coordenador de agronegócio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), José Daniel Tavares, a Rota da Pecuária é uma iniciativa louvável do Governo do Tocantins para o incentivo à pecuária tocantinense. “Isso possibilita ao produtor agregar e aumentar a produtividade no agronegócio. O Sebrae é parceiro da Secretaria da Agricultura no programa Mais Genética, levando novas tecnologias para o produtor, visando à alta produção no campo”, destacou.
Para o diretor da Fazenda Boa Fortuna, Ronaldo Rabelo, que trabalha na fazenda deste o início da implantação das tecnologias, a chegada do pivô e o confinamento possibilitaram triplicar a capacidade de produção da fazenda. “E a Rota da Pecuária vem fortalecer ainda mais, mostrando e apresentando novas tecnologias para o incremento da agropecuária”, ressaltou.
De acordo com a coordenadora comercial da empresa Frísia, Erica Lima, essa é uma ação que mostra, na prática, a realidade que temos de tecnologia e inovação. “É muito importante o produtor estar inserido nesta iniciativa. E a Frísia não poderia estar de fora, estamos consolidados e, em breve, investiremos na pecuária de corte”, afirmou.
A agropecuarista da região do Bico do Papagaio, Maria Vilela, uma das pecuaristas que acompanham as atividades de campo, explicou: “Vim participar deste projeto pecuarista muito importante. Aqui, estamos vendo tecnologia simples e avançadas, ou seja, descobrindo uma nova pecuária aqui no Tocantins”, detalhou.
Já a proprietária das fazendas Trevo, Inara Mota Machado, que utiliza o sistema de produção Integração Lavoura Pecuária (ILP), “essa ação da Secretaria da Agricultura, de incentivar aos produtores, motiva ainda mais a buscar a inovação tecnológica e a estruturação da fazenda para aumentar a produtividade no campo”.
Fonte: Agro – GOV TO
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