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A mediocridade anda de braços dados com o invejoso.

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Nada é mais complexo do que a espécie humana, embora algumas características
insofismáveis a classifiquem e a identifiquem de forma categórica, seja para o bem ou
para o mal.

Por esta razão, o exercício do sofisma embusteiro não encobre a realidade. Pode até
ofuscar e enganar por algum tempo, usar máscaras, travestir-se, mas acaba se
dissipando. As pessoas são o que sãoe sua natureza jamais as trai.

É fato que uma erva daninha nunca será uma rosa, assim como alguém desprovido de
caráter jamais será altruísta. Um mentiroso não será sincero; um corrupto não será
honesto; um medíocre não alcançará a excelência; e um invejoso nunca será
desprendido.

As pessoas evoluem, mas certas peculiaridades quando profundamente enraizadas,
dificilmente mudam. É o caso dos medíocres e dos invejosos.

Indubitavelmente, em muitos casos a mediocridade mantém o status quo, ou seja,
conserva o sistema em sua zona de conforto. Por isso, o medíocre invejoso combate
aquilo que o expõe, que o desmascara, que o retira de sua pequenez.

Geralmente este tipo de pessoa é um parasita buscando hospedeiros para sustentar sua
inaptidão, sua incompetência ou o mero ócio vadio, não assumem responsabilidades e
transferem sempre a culpa para os outros.Experts na arte de ludibriar são verdadeiros
especialistas em "embalar ventos": sistemáticos e burocratas.

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Costumam ser lentos com aquele estilo meticuloso que dobra a camisa
milimetricamente, arruma o cabelo constantemente e carrega “pastinhas” nas mãos para
disfarçar sua insignificância e inépcia.

Seguem a cartilha do "mais do mesmo". Para o medíocre invejoso, nada é mais
afrontoso do que reciclar, inovar ou arriscar, mesmo com cálculos responsáveis e
seguros.

O medíocre invejoso normalmente entra em estado de histeria quando confrontado:
levanta a voz, enruga a testa e mente descaradamente; isso tudo como forma de defesa.

É do tipo que ataca para se proteger.São figuras das sombras; aliás, este é o seu grande
habitat.

Jamais um medíocre invejoso agirá pela frente, com honestidade e clareza; estará
sempre encoberto e agindo pelas costas, com rasteiras e sordidez. É um sabotador nato.

Cuidado: há inúmeros medíocres invejosos em nossa sociedade, prontos para bajular
quem lhe possa ser útil e, depois, descartá-lo. Sempre à espreita de uma vantagenzinha,
sempre atentos para se manterem na sua zona de conforto.

Afinal, os medíocres são muitos e os invejosos também. São pessoas perigosas e sem
escrúpulos.

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Henrique Matthiesen
Formado em Direito
Pós-Graduado em Sociologia.

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Um breve relato sobre  a mineração no Tocantins

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O Estado do Tocantins se destaca no cenário brasileiro pelo seu potencial mineral, principalmente com o calcário, agregados da construção civil e cerâmica. As mineralizações que ocorrem em quase todo o Estado, foi reforçada agora com o potencial de depósitos polimetálicos no município de Palmeirópolis.

A existência de jazidas de Au (OURO) no Tocantins vem se destacando pela exploração na região sudeste, principalmente no município de ALMAS, como a empresa AURA Minerals que entrou em atividade em agosto de 2023. Três meses depois de iniciar as operações e produzir a primeira barra de ouro, já atingiu a produção de cerca de 10 mil onças troy de ouro (311 kg de Au) na planta de Almas, no Tocantins.

A empresa AUROSTAR Mineração, instalada no município de Pindorama, tem mais de 40.000 hectares de áreas requeridas, principalmente para ouro, sendo que duas delas já se encontram com guias de utilização e avançado estágio de pesquisa. A empresa adquiriu e instalou uma planta gravimétrica que processará 25 Ton/h, mas por estratégia, realizaram a geofísica e identificaram assinaturas semelhantes ao corpo mineralizado conhecido. Sendo assim, intensificaram as sondagens e pesquisas

O Corpo mineralizado da AUROSTAR é dividido em três blocos: no corpo central foi realizado um modelamento prévio com Cut-off de 0,2 ppm e contém em torno de 200.000 onças-troy. Com vistas a melhorar o modelamento geológico, será realizada nova fase de perfuração de furos de sonda de detalhe.

No Município de Monte do Carmo recentemente a empresa Hochschild Mining Brasil, empresa peruana de produção de ouro e prata, adquiriu o que já existe, como excelente infraestrutura implantada. O projeto de mineração de ouro da empresa Cerrado Gold em fase de viabilidade econômica e há forte potencial de exploração futura. O projeto possui 82.000 hectares de requerimentos e já foram cubados cerca de 1.012 k oz-Troy (31.500 kg Au) em recursos medidos e indicados. A empresa executa nova fase de perfurações de 1.704 metros para revalidar a estimativa dos recursos minerais do depósito. O projeto contém cinco zonas de prospecção definidas com a realização de 4.806 metros de sondagem e que confirmam o potencial geológico do projeto.

Existem outros projetos de minério de ouro espalhado pelo Estado, mas em fase de pesquisa e outros que estão paralisados, como aqueles que encontram no município de Chapada da Natividade.

Na região de Palmeirópolis foi descoberto nas décadas de 1970 e 1980, pela antiga empresa Estatal CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) hoje SGB (Serviço Geológico do Brasil), um grande depósito de minérios polimetálicos. No projeto foram perfurados cerca de 30 mil metros de sondagem e nessa época foram identificados três corpos mineralizados. O projeto foi reestudado em 2017 e confirmou o potencial polimetálico da região. Em 21 de dezembro de 2019, na modalidade de leilão para cessão dos direitos de exploração de minérios no Complexo Polimetálico de Palmeirópolis (TO), venceu o certame a empresa australiana ALVO MINERALS. A empresa efetuou mais de 25 mil metros de sondagem entre outubro de 2021 e novembro de 2023 com o objetivo de expandir o conhecimento sobre o Depósito Polimetálico de Palmeirópolis.

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Em 2022 foi lançado os Mapas Geológicos e de Recursos Minerais do Tocantins, pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) que tem por objetivo de apresentar as potencialidades minerais no Estado.

No subsolo tocantinense também existe minérios como quartzo, zircônio, titânio, cromo, talco, cobre, ilmenita, gesso, granito (verde, vinho, preto e movimentado) e com grande abundância em ferro e manganês. Há também potencial de gemas  (esmeralda, tantalita e turmalina) em São Valério da Natividade, Monte Santo, Palmeirópolis e Jaú do Tocantins. Conforme o Informe Técnico do Serviço Geológico do Brasil (publicado em novembro de 2023) há forte potencial para mineralização de grafita na Faixa Araguaia, principalmente na região de Xambioá e Araguanã no norte do Estado do Tocantins. Na região sudeste, a empresa AMAZON Grafeno está em operação no distrito de Novo Horizonte, município de Jaú do Tocantins, com uma pequena planta piloto de beneficiamento do minério de Grafita para a produção de Grafeno.

Além disso, estudos realizados em 1985 (Andrade et al., 1985) identificaram ocorrências de U (urânio) no nordeste do Estado de Goiás durante o desenvolvimento do Projeto Campos Belos e Rio Preto. Considerando que as unidades geológicas aflorantes se estendem além da fronteira dos estados, conforme trabalhos sistemáticos de mapeamento empreendidos pela antiga CPRM/SGB e pela UnB (Universidade de Brasília), o Estado do Tocantins tem ainda grande potencial para depósitos de urânio. A Estatal Nuclebrás, no âmbito dos projetos empreendidos em Goiás, identificou algumas anomalias de urânio em região próxima ao município de Arraias, hoje localizado no sudeste do Estado de Tocantins. Essa região anômala, denominada Alecrim, está associada a mineralizações que compõem uma pequena ocorrência de U na região (Paixão, Marcos Menezes 2012).Também vale salientar a confirmação de terras raras e níquel laterítico no sudeste do Estado.

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Nota-se também a existência de garimpos desativados de diamante e níquel no norte do Estado.

Um dos benefícios diretos gerados a partir da extração mineral é o fundo garantido por meio do recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Trata-se de um tributo pago pelas mineradoras para ser repartido entre: 60% (sessenta por cento) aos Municípios onde ocorre à produção, 15% (quinze por cento) aos Estados e o Distrito Federal onde ocorre a produção, 15% (quinze por cento) para o Distrito Federal e os Municípios, quando afetados pela atividade de mineração e a produção não ocorrer em seus territórios, 7% (sete por cento) para a entidade reguladora do setor de mineração – ANM, 1% (um por cento) para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), 1,8% (um inteiro e oito décimos por cento) para o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e 0,2% (dois décimos por cento) para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), para atividades de proteção ambiental em regiões impactadas pela mineração. Os recursos são destinado à educação, à saúde, infraestrutura e outras áreas importantes para o bem-estar da população afetada pela atividade mineral.

“O Estado do Tocantins tem grande potencial para existência de depósitos minerais estratégicos, como urânio, grafita, níquel laterítico e Elementos Terras Raras.” 

A Segurança Jurídica e as políticas de fomento são fundamentais para o setor mineral, e atrairá, conseqüentemente, mais investidores ao setor de mineração. Dessa forma, promoverá benefícios diretos para a população como empregos, renda, qualificações técnicas e sociais. Para que isso ocorra, são necessários incentivos fiscais e sem políticas de aumento ou criação de novos impostos, contribuições ou taxas, que possam inviabilizar os projetos minerais e afastar os investimentos tão importantes para o desenvolvimento sócio-econômico no Estado do Tocantins.

Até os próximos artigos: Calcário, Mineração Sustentável, Meio Ambiente e Legislação Vigente.

LEONARDO BEZERRA / DIRETOR DO SINDICATO DAS INDUSTRIAS DE MINERAÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS (SINDIMETO), EMPRESÁRIO, GESTOR PÚBLICO E TECNICO EM MINERAÇÃO

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