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MPE apura suposto caso de negligência médica no Dona Regina

Foi realizado vistoria no Hospital e Maternidade Dona Regina, para apurar a ocorrência de crime de lesão corporal de natureza grave que teria ocorrido neste mês de junho.

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A Promotora de Justiça Maria Roseli de Almeida Pery realizou vistoria no Hospital e Maternidade Dona Regina, nesta quarta-feira, 29, para averiguar denúncia relativa a um suposto caso de negligência médica referente a perfuração do intestino de uma gestante. O caso teria ocorrido neste mês de junho.

Em reunião com o diretor-geral e equipe, Maria Roseli foi informada de que o hospital não apura a ocorrência de falhas nos procedimentos médicos em casos dessa natureza, deixando de avaliar se houve negligência. Apenas os casos de óbitos maternos e neonatais ocorridos no Dona Regina são automaticamente revistos internamente. O diretor-geral, inclusive, informou não ter conhecimento da referida situação de suposta negligência.

Maria Roseli informou que o marido da gestante lesionada, além de procurar o Ministério Público, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, a fim de que seja apurada a ocorrência de crime de lesão corporal de natureza grave. Também registrou reclamação junto à Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), para que instaure sindicância administrativa; e junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), para que apure se houve falha ética.

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Após consultar o prontuário da paciente, uma das coordenadoras do Dona Regina alegou que a paciente não sofreu perfuração no intestino. O que teria ocorrido seria a formação de cicatrizes internas em seu intestino depois dela haver se submetido a cirurgia cesariana. Com isso, a paciente teria se submetido a um segundo procedimento cirúrgico, ao que se seguiu um quadro de necrose da sua parede abdominal. Atualmente, a paciente encontra-se internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Palmas (HGP).

Segundo foi informado, a necrose abdominal pode ser resultado de infecção hospitalar.

Segundo caso
Durante a vistoria, a Promotora de Justiça ficou sabendo de um segundo caso de suposta perfuração de intestino de gestante submetida a cesariana no Hospital e Maternidade Dona Regina. Este caso teria ocorrido há 58 dias. Após a cesariana, a paciente teve alta hospitalar em 48 horas. Mas foi reinternada 15 dias depois, com quadro infeccioso, tendo sido tratada com antibióticos e, em seguida, recebido alta. Dias depois, retornou em estado grave, tendo se submetido a uma segunda cirurgia.

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O caso, segundo avaliação da própria equipe do Hospital e Maternidade Dona Regina, pode resultar de negligência médica, tanto quanto pode ser consequência do próprio procedimento cirúrgico. O diretor-geral informou não ter conhecimento também desse caso.

Lotação
Nesta vistoria ao Hospital e Maternidade Dona Regina, a Promotora de Justiça Maria Roseli encontrou um cenário bem diferente do observado durante inspeção realizada nos dias 13 e 14 deste mês, quando diversas pacientes aguardavam atendimento nos corredores. Agora, não havia superlotação. Pelo contrário, diversos leitos estavam vagos. Maria Roseli atribuiu a mudança às diversas reuniões que vêm sendo realizadas com a equipe, intermediadas por ela, visando aperfeiçoar as rotinas de trabalho da unidade hospitalar.

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Proposta por Marcus Marcelo, construção da escola de tempo integral pode beneficiar mil estudantes do Costa Esmeralda

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Para facilitar o acesso à educação e evitar a evasão escolar, o deputado estadual Marcus Marcelo (PL) solicita a construção da primeira unidade de ensino estadual no Setor Costa Esmeralda, em Araguaína, uma Escola de Tempo Integral, pois segundo ele, o formato atenderia melhor a região e beneficiaria mil estudantes.

“Esse investimento é de extrema importância para os jovens e crianças, pois garante o direito à educação com um método que oferece mais horas de ensino por meio de atividades extracurriculares ou culturais, além de servir de um ponto de apoio para os pais que precisam trabalhar, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico da comunidade”, explicou o deputado.

Dentre as necessidades do requerimento apresentado, estão que o Costa Esmeralda não possui uma unidade de ensino estadual e está localizado mais distante do Centro da cidade. Para os jovens terem acesso ao Ensino Médio, dependendo da unidade, é preciso percorrer mais de 10 km, o que pode resultar no abandono do estudo.

Josefa Ferreira é presidente da ONG Mãos Estendidas e mora no Costa Esmeralda desde quando o setor foi criado, em 2014, sua casa fica próxima da praça e foi observando a ociosidade das crianças que começou o seu projeto, no qual oferece gratuitamente brincadeiras, reforço escolar, orientações sobre o primeiro emprego.

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“Uma Escola de Tempo Integral ajudaria muito a comunidade, pois nós não conseguimos atender toda a demanda, porque no contraturno das aulas ainda existem muitas crianças que ficam na praça, porque é um setor afastado é mais difícil para as mães mandarem os filhos estudarem ou matricular em uma outra atividade fora do setor ”, complementa.

Mais vagas de ensino
O Costa Esmeralda está entre os bairros mais populosos de Araguaína e conta com mais de 7 mil moradores. Segundo Marcus Marcelo, o crescimento populacional da região também tem aumentado a demanda por vagas nas escolas. “A ausência de uma escola estadual no local tem gerado sobrecarga nas unidades vizinhas e dificultado o acesso à educação para muitas famílias, especialmente aquelas de baixa renda, precisamos mudar essa realidade”, analisou o deputado.

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