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Zona rural da cidade também sofre com abandono

Ponte caída a mais de 30 dias impede prejudica trabalhadores rurais e alunos, que não têm como ir para a escola

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Na Zona Rural de Guaraí o descaso da gestão municipal também se repete. No Assentamento Soledade, por exemplo, uma ponte está parcialmente caída há mais de 30 dias, impedindo o trânsito de veículos maiores, dificultando a vida dos moradores e impedindo dezenas de alunos de frequentar a escola. A manutenção dessas pontes também está prevista no contrato com a White tratores, mas aparentemente não vem sendo realizado, apesar dos pagamentos para a empresa ocorrerem mensalmente.

Dona Maria Helena e seu esposo são moradores do assentamento Soledade. Os dois são aposentados, mas têm um pequenos caminhão que utilizam para fazer frentes e ganhar algum dinheiro para ajudar na renda da família. Eles também utilizam o veículo para comprar ração para os animais e fazer compras para a casa. No entanto, desde a queda da ponte estão sem poder trabalhar com o caminhão e a ração dos animais está sendo transportada em uma moto. “ Já perdemos muitos fretes que poderíamos ter feito, mas estamos com o nosso caminhão parado, sem falar no risco que é andar de moto por essas estradas. O que estamos vendo é um descaso total do prefeito [Francisco Júlio – PSDB] com os pequenos produtores, pois ele sabe do problema e mesmo assim nada faz para resolver”, afirma a moradora.

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Já a Dona Carlinda Alves Ferreira que mora em uma fazenda vizinha ao assentamento revela que o seu filho de 9 anos está sem poder frequentar a escola há mais de um mês, desde que a ponte caiu parcialmente, pois o ônibus escolar não consegue passar e pode acabar perdendo o ano escolar. “Meu filho está sem poder estudar, pois antes da queda da ponte eu já andava mais de um quilômetro para ir e outro para voltar para levá-lo ao ponto aonde o ônibus passava, e agora, sem a ponte, teria que andar três quilômetros para ir e outros três para voltar e fazer isso novamente para buscá-lo e levar para casa na hora do almoço, o que é impossível, pois eu tenho problemas de saúde. Se esse problema não for resolvido ele vai acabar perdendo o ano letivo”, revela Dona Carlinda, que enumera ao menos outras sete famílias próximas que também estão sem levar seus filhos para a escola.

O trabalhador rural Silvio Palmino de Sousa, que mora no assentamento há mais de 20 anos, afirma que sua família e seu sítio estão sendo prejudicados pela falta da ponte e apelou à prefeitura que o problema seja resolvido. “Essa ponte já caiu outras vezes, mas nunca demorou mais que uma semana para ser consertada. Dessa vez tem mais de 30 dias. Então apelo prefeito que olhe pelo nosso setor, pois temos dezenas de famílias aqui que estão sendo prejudicadas. Se a prefeitura não tiver o dinheiro para consertar, que vá buscar junto ao Governo do Estado”, pede Silvio.

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Prefeito reeleito Big Jow tem contas de campanha aprovadas

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As contas de campanha do atual prefeito de Cristalândia, Big Jow, e da vice–prefeita Rosilene Rodrigues, reeleitos no pleito municipal de 2024, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral do Tocantins. O juiz José Eustáquio de Melo assina a decisão que foi proferida nesta quarta-feira, 27.

Na sentença, consta o atendimento aos critérios legais na “prestação de Contas Eleitorais apresentadas por Wilson Júnior Carvalho de Oliveira, candidato ao cargo de Prefeito pelo partido União Brasil e Rosilene da Silva Rodrigues Franco, candidata a Vice-prefeita pelo partido Republicanos”. Conforme a decisão, houve transparência na apresentação dos dados de uso do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. “Da análise dos autos, verifica-se que o interessado cumpriu as disposições exigidas”.

Movimentação

A prestação de contas da campanha mostrou que foi movimentado o “montante de R$ 153.922,00, sendo R$ 151.122,00 de receitas financeiras e R$ 2.800,00 de receitas estimáveis em dinheiro, aplicados integralmente em despesas contratadas”. Os candidatos não tiveram registro de dívidas ou sobras de campanha. Não foram identificadas irregularidades como o recebimento de recursos de fontes vedadas, de origem não identificada, a extrapolação de limite de gastos ou omissão de receitas e despesas”.

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