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CULTURA

Festa da Rapadura movimenta comunidade quilombola no Jalapão

A simplicidade e simpatia do Povoado do Prata foram os destaques da 3ª Festa da Rapadura, onde foi apresentado aos visitantes o modo de vida e suas tradições.

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A comunidade quilombola do Povoado do Prata, localizada no município de São Félix do Tocantins, a 227 km de Palmas, na região do Jalapão,  apresentou o seu o modo de vida e as suas tradições durante a realização da 3ª edição da Festa da Rapadura, que aconteceu nos dias 8 e 9 de julho. A simplicidade e a simpatia dos quilombolas do Prata foram destaques durante os dois dias de festa, atraindo visitantes de vários estados do País.

 

Os irmãos paulistas Thomas Pereira, 24, estudante de biologia, e o músico, Felipe Pereira, 22, estão desde junho  visitando o Tocantins e fizeram questão de acompanhar a Festa da Rapadura e conhecer a Comunidade Quilombola do Prata. “A gente teve interesse de conhecer de perto as atrações culturais, a  gastronomia local e a socialização”, revelou Thomas, ressaltando que ficou surpreso com a boa receptividade do jalapoeiro.

 

Os visitantes puderam conhecer ainda a cultura da região a exemplo dos valores e costumes preservados pela comunidade. Um desses costumes foi representado pela tradição na confecção rapadura, produto tão brasileiro, e produzido há gerações no Povoado do Prata. O engenho tradicional atraía a curiosidade dos visitantes que ainda não conheciam o processo de preparo de forma artesanal.

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Preparo da rapadura

 Durante a moagem, em um moinho que usa tração animal, extrai-se a garapa que é peneirada, para a retirada de impurezas, e em seguida é colocada num grande tacho para fervura. Cerca de quarenta minutos, quando o caldo atinge o ponto de bala, é despejado num cocho de madeira e mexido até chegar ao ponto de modelagem. Depois é colocado em formas em formato de tijolo. Todo o processo dura cerca de três horas.

 

Atração cultural

 

Durante a Festa da Rapadura ocorreram apresentações culturais como: teatro, desfile do garoto e garota do Prata, repente e músicas.  Uma feirinha com os produtos locais funcionou durante o evento. Feirantes comemoraram as vendas de seus produtos. “Já no primeiro consegui comercializar todo o meu estoque de mel. Esse ano a feirinha foi muito boa. Isso vai nos ajudar muito”, disse o apicultor Leonel Patrício.   

 

A presidente da Associação Comunitária dos Extrativistas, Artesãos e Pequenos Produtores do Povoado do Prata, Osirene Francisca conta que sem os parceiros seria muito difícil a realização do evento e que apesar da movimentação dos visitantes, trazer o público de fora do Jalapão ainda é um desafio.

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Apoio

 A Festa contou com o apoio do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), Secretaria do Trabalho e da Assistência Social (Setas), Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Prefeitura de São Félix do Tocantins e Sistema de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). 

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CULTURA

Defensoria Pública presente no Ritual de Iniciação Karajá Hetohoky

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A Defensoria Pública do Estado do Tocantins acompanhou, neste fim de semana, o Ritual de Iniciação Karajá Hetohoky, festa tradicional que representa a passagem da adolescência para a vida adulta dos meninos indígenas da comunidade. A celebração foi realizada na Aldeia Santa Isabel do Morro, localizada próxima da cidade de Lagoa da Confusão (TO), na região da Ilha do Bananal.

“Foi uma experiência singular participar deste momento tão especial para o povo Karajá, (…). Trata-se de um ritual rico em símbolos e significados, essencial para a passagem dos meninos para a vida adulta, garantindo a continuidade dos saberes, valores e tradições do povo Yny. Essa transmissão cultural fortalece a identidade da comunidade e assegura que suas raízes permaneçam vivas, sendo este um direito inegociável”, destacou a coordenadora do Núcleo Especializado de Questões Étnicas e Combate ao Racismo (Nucora), Letícia Cristina Amorim Saraiva dos Santos Moura.

Fonte: www.defensoria.to.def.br

Fotos: Rafael Batista/Comunicação DPE-TO
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