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Cultura e valorização afro-brasileira

Lei que cria o Programa Municipal de Capoeira é sancionada em Palmas e fortalece a valorização da cultura afro-brasileira

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A capital tocantinense deu um passo histórico na valorização da cultura popular. Foi sancionada a Lei nº 3.276/2025, que institui o Programa Municipal de Capoeira em Palmas, uma proposta do Coletivo SOMOS publicada no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (15). A nova legislação estabelece políticas públicas voltadas à promoção, desenvolvimento e reconhecimento da capoeira como manifestação cultural, esportiva e educacional.

O programa prevê ações de inclusão social, educação integral e incentivo à diversidade, com destaque para a criação de um Centro Cultural e de Memória da Capoeira, projetos sociais de fortalecimento dos grupos e a integração da prática em escolas públicas e privadas.

O Mestre Cego (Raphael Alves Vieira da Silva) celebrou a conquista, ressaltando que a iniciativa é fruto de um processo coletivo entre capoeiristas e o Coletivo SOMOS. Já a vereadora Thamires Lima, porta-voz do coletivo, destacou que a lei “é uma vitória da comunidade capoeirista e um símbolo de resistência e inclusão”.

O secretário de Igualdade Racial e Direitos Humanos, Eduardo Azevedo, reforçou que a gestão já mapeou 27 grupos de capoeira em Palmas e busca ampliar o apoio à categoria. Segundo ele, a lei consolida a capoeira como “instrumento de cidadania, cultura e saúde”.

A medida representa não apenas o fortalecimento da identidade cultural afro-brasileira, mas também o reconhecimento da capoeira como ferramenta de transformação social e orgulho da diversidade palmense.

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CULTURA

Uma celebração das raízes africanas, da identidade afro-brasileira e da luta por equidade racial em Porto Nacional

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No próximo dia 18 de novembro, Porto Nacional será palco da primeira edição do Festival de Cultura Afro, uma iniciativa das Secretarias da Mulher e Igualdade Racial, Cultura e Educação. O evento nasce com o propósito de celebrar as raízes africanas, fortalecer a identidade afro-brasileira e promover diálogos fundamentais sobre diversidade, inclusão e equidade racial.

Com uma programação intensa ao longo de todo o dia, o festival reunirá arte, tradição, saberes e expressões culturais. O público poderá prestigiar apresentações como sanfona com Jucimar Souza Ribeiro, apresentação cultural em Libras, uma vibrante roda de Capoeira e outras manifestações que prometem enriquecer ainda mais o evento.

Programação da manhã: debates, cultura e educação

A manhã será marcada pelo Painel Temático sobre Diversidade Racial e busca por equidade, também terá apresentações culturais, exibição de um curta-metragem promovida pela Superintendência Regional de Ensino e por uma roda de conversa sobre cultura e identidade quilombola.

Tarde de reflexões e representatividade

Durante a tarde, o público terá momentos dedicados à reflexão e ao aprendizado, com destaque para o debate sobre a representatividade da mulher negra nos espaços de liderança. Haverá também a palestra que abordará o tema “Diversidade Racial em Busca de Equidade”.

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A programação segue com uma apresentação cultural gospel do estudante Felipe Dartanhan, além dos concursos de desenho, pintura, paródia e do desfile Miss e Mister Afro. Será uma tarde voltada ao talento, à expressão cultural, ao reconhecimento das identidades e à celebração da cultura afro-brasileira.

Um marco para a inclusão e a equidade racial

O I Festival de Cultura Afro de Porto Nacional chega para valorizar a cultura afro-brasileira e trazer espaços de aprendizado, reflexão e celebração. Com atividades variadas, o evento destaca a importância da história e da ancestralidade que fazem parte da identidade da comunidade.

 

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