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CULTURA

Olivier Anquier traz um verdadeiro show de sabores ao Festival Gastronômico de Taquaruçu

O chef trouxe ao público o preparo de tucunaré recheado com castanhas de caju, acompanhando de arroz ao leite de coco babaçu e vinagrete de cajuí.

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A Cozinha Show faz jus ao nome e seguindo os sucessos das edições anteriores do Festival Gastronômico de Taquaraçu traz  o renomado chef Olivier Anquier, que se rendeu aos encantos dos ingredientes regionais.

O chef que faz questão de se intitular brasileiro, mesmo tendo sua origem francesa, trouxe ao público o preparo de tucunaré recheado com castanhas de caju, acompanhando de arroz ao leite de coco babaçu e vinagrete de cajuí. E preservando suas raízes, não deixou de utilizar em sua receita o mais francês dos alimentos, o pão, tanto no recheio quanto no empanado.

Para ajudá-lo no preparo do prato, o chef contou com participação de Maria Ruth de Souza, uma chef tocantinense, que participa do reality show “Cozinheiros em Ação”, no qual Olivier é apresentador no GNT.

Olivier diz que foi Ruth quem o convidou a vir a Palmas. “Sinto honrado em estar aqui, após 20 anos. Os ingredientes dessa região são riquíssimos e alguns eu pude conhecer hoje, como a farinha do coco babaçu”. O chef disse ter ficado impressionado com a popularidade do festival e com a quantidade de participantes.

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Olivier com sua simpatia atraiu a atenção do público que interagiu com o apresentador. O mineiro Márcio Vieira, de Patrocínio, disse ter percorrido 1400 km só para participar do Festival Gastronômico de Taquaraçu, que neste ano chega a sua 10° edição. ” Estou encantado com a apresentação, uma receita deliciosa, antes de conhecer o circuito tive que vir ao Cozinha Show, pois minha esposa e eu somos amantes da boa gastronomia.”

Ruth disse ter procurado uma receita para surpreender o seu mentor, Olivier, e mostrar para o público a diversidade de pratos que podem ser feitos com os ingredientes locais. “Eu quis trazer algo novo e mostrar que o cajuí pode ser utilizado não apenas nos pratos doces”. A chef apresentou um vinagrete de cajuí, temperado com limão, coentro, pimenta, sal e azeite.

Olivier questionou como o cajuí ainda não virou especiaria. O vinagrete serviu de acompanhamento do filé de tucunaré, com recheio de castanhas do pará, coentro, pão, azeites e pimentas, e frito na manteiga.

Para o presidente da Agência Municipal de Turismo, Cristiano Rodrigues, o Festival tornou referência não só no Tocantins, mas no Brasil. “Temos caravanas vindas de várias partes do Brasil e temos informações que o FGT já é notícia no país”, acrescentou.

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O superintendente do Sebrae Tocantins, Omar Hennemam, falou da importância desse tipo de evento para impulsionar os negócios. “Não existe a possibilidade de não sermos parceiros em eventos como este. E para este FGT também trouxemos um espaço permanente para impulsionar o artesanato de Taquaraçu”, complementou, se referindo a Loja de Artesanato TudoDaqui. O espaço é uma promoção do Sebrae, em parceria com a Prefeitura de Palmas, para que artesãos locais possam expor e comercializar suas artes. A loja vai funcionar todos os dias do festival das 18 horas às 22h30, na Praça Vereador Tarcísio Machado da Fonseca.

 

Olivier Anquier
O chef francês, naturalizado brasileiro, mora no Brasil há 36 anos e hoje apresenta o programa Diário do Olivier e o reality show Cozinheiros em Ação, no GNT.

Hoje, além de apresentador, também é empresário. Seu mais recente empreendimento é o reconhecido restaurante L’Entrecot do Olvier, em São Paulo.

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Defensoria Pública presente no Ritual de Iniciação Karajá Hetohoky

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A Defensoria Pública do Estado do Tocantins acompanhou, neste fim de semana, o Ritual de Iniciação Karajá Hetohoky, festa tradicional que representa a passagem da adolescência para a vida adulta dos meninos indígenas da comunidade. A celebração foi realizada na Aldeia Santa Isabel do Morro, localizada próxima da cidade de Lagoa da Confusão (TO), na região da Ilha do Bananal.

“Foi uma experiência singular participar deste momento tão especial para o povo Karajá, (…). Trata-se de um ritual rico em símbolos e significados, essencial para a passagem dos meninos para a vida adulta, garantindo a continuidade dos saberes, valores e tradições do povo Yny. Essa transmissão cultural fortalece a identidade da comunidade e assegura que suas raízes permaneçam vivas, sendo este um direito inegociável”, destacou a coordenadora do Núcleo Especializado de Questões Étnicas e Combate ao Racismo (Nucora), Letícia Cristina Amorim Saraiva dos Santos Moura.

Fonte: www.defensoria.to.def.br

Fotos: Rafael Batista/Comunicação DPE-TO
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