ECONOMIA
Feira de Calçados Palmas Shoes inicia em Palmas
Mais de 230 marcas estão expostas em Palmas, trazendo suas coleções primavera-verão, a feira que se estende até o próximo dia 10.

Evento destinado a lojistas das regiões Norte e Nordeste do Brasil, a Feira de Calçados Palmas Shoes teve início neste sábado, 6, no Centro de Convenções Parque do Povo, na Capital tocantinense. Em sua segunda edição, a Feira, de acordo com a organização, já é a quinta maior do segmento, ficando atrás apenas das realizadas no Estado de São Paulo e na região Sul do Brasil. São 64 representantes comerciais, expondo mais de 230 marcas e trazendo a Palmas suas coleções primavera-verão, numa feira que se estende até o próximo dia 10.
Representando o governador Marcelo Miranda, o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Alexandro de Castro, prestigiou a abertura da feira e enfatizou a importância deste evento não só para o ramo de calçados, mas para no município de Palmas, uma vez que representa uma significativa injeção de dinheiro na economia local, com o aumento na movimentação em hotéis, restaurantes, transportes, entre outros. Estas, porém, são vantagens a curto prazo, mas o secretário adianta que trata-se de um segmento com imenso potencial a médio e longo prazos para o Estado.
“O reflexo duradouro disso é fazer com que o Tocantins, a cidade de Palmas, passe a fazer parte de um circuito nacional de feiras. Hoje é de calçados, mas amanhã pode ser de roupas, materiais de pesca, e assim por diante, fazendo com que o Estado se consolide como um ponto de referência para toda a Região Norte do País, de forma que empresários de todos os segmentos não precisem se deslocar até o Sul ou Sudeste, e venham tão somente a Palmas para encontrar todos os produtos que precisam para suas lojas”, vislumbrou o gestor, já pontuando o quão viável é este projeto. “Tanto é que hoje nós temos aqui nove estados do Norte e Nordeste do País vindo fazer suas compras através de lojistas pré-cadastrados e inscritos como tal”.
Alessandro Tavares, administrador da Feira, afirma que o evento foi um grande sucesso já na primeira edição, realizada no mês de fevereiro. Agora, a expectativa é aumentar em até 80% o volume de negócios, em relação à edição anterior. “Acreditamos numa movimentação significativa, chegando a um volume de vendas da ordem de R$ 30 milhões”.
Representando o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Tocantins), Higino Piti reforçou a importância deste tipo de iniciativa para fomentar a economia. “A gente entende que estamos em um ano de crise, mas nada impede que se crie, se invente, se inove, possibilitando mercado para quem realmente quer fazer alguma coisa”, pontuou.
Vantagens para as empresas
A feira é destinada a um público bem específico. “Nosso público é o empresário, o lojista. Para eles, trazemos a vantagem de poupar o tempo, uma vez que se levariam até 2 meses para receber em suas lojas mais de 60 representantes comerciais, aqui podem, circulando pela feira, ter acesso aos produtos de todos eles em dois ou três dias. Outra vantagem é o acesso mais rápido ao que há de mais atual no mercado. O lojista pode visualizar todos os mostruários e, assim, efetuar suas compras”, explicou Alessandro Tavares.
José Roberto Jaculi, representante comercial, participa da feira pela segunda vez e destaca a importância da regionalização de eventos desta natureza tanto para as empresas que expõem quanto para os lojistas. “Elas tornam mais econômicas e produtivas a participação em feiras, uma vez que o empresário não tem a necessidade de fazer viagens longas. Estamos em um final de semana e o lojista não precisa fechar seu comércio para vir adquirir novos produtos. Por ser próximo, a logística é facilitada”, avaliou.
Também participando da feira desde a primeira edição, Hélio Vicente demonstrou otimismo em relação aos resultados. “Quando você faz um conglomerado de marcas, transforma a concorrência bem salutar. A primeira edição foi muito bem-sucedida e a expectativa é que os negócios nesta aqui tripliquem. A gente já tem a presença agendada de vários grupos, tanto do Tocantins, quanto de estados como Maranhão, Pará e outros”, comemorou.
Além do Governo do Tocantins, o evento tem o apoio, entre outros, da prefeitura de Palmas e do Sebrae.

ECONOMIA
Pará encerra 2024 com saldo positivo na balança comercial

O Pará manteve sua relevância no comércio exterior em 2024, ficando entre os três maiores exportadores do Brasil com um crescimento percentual de 3,06% em comparação com 2023. O Estado registrou um saldo comercial positivo de US$ 20.916.083.990 bilhões, com exportações que totalizaram US$ 22.967.437.504 bilhões e importações que somaram US$ US$ 2.051.353.514 bilhões, representando crescimento de 7,26%. Os dados são do Ministério da Economia, analisados e divulgados pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA CIN).
O Pará consolidou sua posição de liderança na Região Norte, respondendo por 77,9% das exportações regionais, que totalizaram US$ 29.633.386.377 bilhões. O Estado também se destacou como o segundo maior exportador da Amazônia Legal, ficando atrás apenas do Mato Grosso, e alcançou a sexta posição no ranking nacional de exportações, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná.
Para o presidente da FIEPA, Alex Carvalho, o desempenho positivo da balança comercial do Pará reflete a força econômica do Estado e sua contribuição para o desenvolvimento regional e nacional. “Os números demonstram claramente o protagonismo do Pará no cenário econômico, mas precisamos ir além. Nossa economia ainda é fortemente baseada na exportação de commodities, que têm, sim, um papel importante na geração de emprego e renda. No entanto, podemos amplificar essa contribuição através da verticalização da produção industrial. Isso exige um esforço conjunto para melhorar a atratividade do nosso estado, por meio de mecanismos que incentivem a modernização do parque industrial. Precisamos destravar de uma vez por todas os impasses ambientais que até então têm sido obstáculos à implantação da infraestrutura logística moderna e eficiente, incluindo novos modais de transporte que facilitarão o acesso a insumos e o escoamento da produção, propiciando a chegada de novas indústrias, em especial aquelas do setor de bioeconomia. Esses são pilares fundamentais para alavancarmos o crescimento sustentável em 2025 e garantirmos que o Pará usufrua plenamente dos benefícios de uma economia forte e integrada”, destacou Carvalho.
Mineração – O resultado da balança comercial paraense em 2024 foi impulsionado pelo setor mineral, responsável por 84% do total exportado pelo Estado. Mesmo com uma variação negativa de -1,53%, o minério de ferro liderou o segmento, movimentando US$ 12.785.190.757 bilhões, com 168.532.705 toneladas, tendo a China como principal mercado. O cobre apresentou alta de 24,48% e alcançou US$ 3.053.115.231 bilhões; a alumina calcinada cresceu 16,33% e somou US$ US$ 1.883.985.103 bilhão; e o alumínio não ligado e seus derivados tiveram um crescimento de 48,68%, registrando US$ 234.619.219 milhões.
Outros produtos – Produtos como soja e carne bovina também ganharam destaque. Apesar da variação negativa de -9,31%, a soja exportou US$ 1.502.852.432 bilhão e 3.479.769 milhões de toneladas, tendo como principal comprador a China. Já a carne bovina registrou alta de 45,62% com valor exportado de US$ 736.562.430 milhões, com destaque para os mercados da China e Oriente Médio. De acordo com Francisco Victer, coordenador do Movimento Aliança Paraense pela Carne, os números refletem a ampliação de negócios com a China, a partir da habilitação de novas indústrias no Estado.
“O aumento das exportações de carne em 2024 foi impulsionado pela habilitação de quatro novas indústrias paraenses para o mercado chinês, dobrando o número de frigoríficos aptos a negociar com o país. Além disso, houve expansão das vendas para grandes mercados como Israel, Emirados Árabes, Hong Kong e Filipinas, além de novos destinos, como Líbia, Uruguai e Albânia. Para 2025, a expectativa é de resultados ainda melhores, com a habilitação de mais indústrias e a abertura de novos mercados, incluindo Estados Unidos, Chile, Japão, Coreia do Sul e União Europeia. Nesse contexto, esforços estão sendo direcionados para atender às exigências internacionais, especialmente em rastreabilidade e redução do desmatamento, fortalecendo as relações comerciais da Amazônia com mercados estratégicos”, explicou Victer.
Entre os produtos que também registraram alta estão os sucos de frutas, com um crescimento de 40,72%, alcançando US$ 103.132.403 milhões, tendo como principal destino a Alemanha; a pimenta “Piper”, que apresentou crescimento de 55,63%, com valor exportado de US$ 95.798.706 milhões, principalmente para os Estados Unidos; o palmito, que teve alta de 55,67% e valor exportado de US$ 1.151.043 milhão, em especial para os Estados Unidos; o arroz, que aumentou 87,95%, somando US$ 23.982 milhões, com destaque para o mercado da Libéria; além das farinhas, sêmolas e pós, que chegaram a um patamar de crescimento de 96,38%, e US$ 5.453.107 milhões exportados principalmente para os Estado Unidos.
De acordo com Cassandra Lobato, coordenadora da FIEPA CIN, as expectativas para 2025 são promissoras, com a ampliação das relações comerciais entre o Brasil e países da Europa, a partir do acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia, consolidado em dezembro de 2024. “O Pará segue como líder da região Norte e as expectativas para a balança comercial do Estado são positivas, considerando fatores como a continuidade do crescimento das exportações, especialmente em setores estratégicos como mineração e produtos agropecuários. A diversificação das exportações, com foco em produtos não tradicionais, como soja e carnes, também pode contribuir para impulsionar o saldo comercial. O mercado asiático, liderado pela China, deve continuar como principal destino das exportações do Estado, enquanto a União Europeia pode ganhar ainda mais relevância com a implementação do acordo de livre comércio com o Mercosul, o que pode contribuir para ampliar nossa presença no mercado europeu”, explicou a coordenadora executiva do Centro Internacional de Negócios da FIEPA.
Cidades paraenses que mais exportaram em 2024
Canaã dos Carajás (PA) aparece como a terceira cidade que mais exportou no país no último ano, com US$ 6.702.550.801 bilhões e destaque para o minério de ferro, ficando atrás das cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Duque de Caxias (RJ). Parauapebas (PA) também aparece entre as seis cidades brasileiras que mais exportaram, com US$ 6.245.678.432 bilhões, também com o minério de ferro.
No contexto do Pará, o interior foi responsável por 83% do total de exportações, enquanto a região metropolitana de Belém contribuiu com 17%. Além de Canaã dos Carajás e Parauapebas, outras cidades também contribuíram para os resultados da balança comercial. Barcarena exportou US$ 3.191.048.651 bilhões, tendo o corindo artificial, o alumínio e a soja como principais produtos. Marabá exportou US$ 2.586.216.354 bilhões, impulsionados pelo minério de cobre; e Paragominas, US$ 799.133.731 milhões, tendo a soja como principal produto.
Destinos das exportações paraenses
Entre os blocos econômicos, a Ásia manteve-se como principal mercado, absorvendo 63,58% das exportações paraenses, com um total de US$ 14.603.261.003 bilhões. Desses, a China responde por US$ 11.374.620.352 bilhões, impulsionada pela compra de minério de ferro e soja. A União Europeia ocupou o segundo lugar na importação de produtos paraenses, entre os quais minérios de ferro e cobre, com uma participação de 15,72% referentes a US$ 3.305.849.132 em negócios, liderados pelos Países Baixos (Holanda) e Alemanha.
As importações do Estado do Pará totalizaram US$ 2.051.353.514 bilhões, com alta de 7,26% em relação ao ano anterior, tendo como principais origens a América do Norte (32,95%) e a Ásia (16%).
Rotas de escoamento das exportações paraenses – Os principais modais usados no escoamento das exportações paraenses foram por via marítima, com destaque para o Porto de São Luís (MA) que movimentou US$ 16.227.696.144 bilhões, principalmente com minérios de ferro. O Porto de Belém (PA) registrou US$ 5.381.620.610 bilhões, tendo como principais produtos a soja e a alumina calcinada. Pelo porto de Santos (SP), foram US$ 563.527.436, sendo a maior parte referente ao escoamento de carnes desossadas e congeladas de bovinos. Já o porto de Santarém (PA) movimentou US$ 338.864.675, com destaque para a bauxita não calcinada (minério de alumínio). No modal aéreo, o aeroporto internacional de Guarulhos (SP) escoou US$ 181.677.542 em produtos paraenses, entre os quais, bulhão dourado (ouro bruto).
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