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ECONOMIA

Procon fiscaliza variação de preços para presentes do Dia dos Pais

O órgão encontrou uma variação de preços atingindo até 101,12%. A pesquisa consultou entre roupas, calçados, churrasqueiras elétricas, TV, ventiladores e celulares, e outros produtos como máquinas de de corte de cabelo e barbeadores.

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A Superintendência Estadual de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon Tocantins), encontrou uma variação de preços atingindo até 101,12% entre produtos mais procurados para presentes em homenagem ao do Dia dos Pais, neste domingo, 14. 

 

A pesquisa de preços consultou 39 opções entre roupas, calçados, churrasqueiras elétricas, aparelhos de TV, ventiladores e celulares, além de produtos para cuidados pessoais como máquinas de corte de cabelo e barbeadores. Os dados foram coletados dia 10 de agosto em 06 estabelecimentos comerciais da capital.

 

As opções que apresentaram maior diferença estão a churrasqueira Gril crome inox (101,12%), de R$89,00 a R$ 145,95; a gravata corte tradicional (100,95%), que pode custar de R$ 19,90 a R$ 39,99 e o barbeador (79,18%), encontrado de R$ 99,90 a R$ 179,00. 

 

De acordo com o Gerente de Fiscalização do Procon, Magno Silva, a orientação é pesquisar bastante os preços antes de efetuar a compra, além de ficar atento à política de trocas da empresa, uma vez que a loja não tem a obrigação de fazer a troca por motivo de tamanho, gosto ou cor.

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Fiscalização

O Procon intensificou suas ações de fiscalização em lojas que comercializam artigos masculinos, visando o cumprimento do que estabelece o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e garantindo uma compra segura. Os fiscais estão verificando se há informação visível de preços dos produtos, formas de pagamentos, validade dos mesmos e disponibilidade do CDC em local visível e de fácil acesso ao público. A ação teve início no último dia 02 e vai até esta sexta-feira.

 

Dicas

Compras pela internet – Para compras feitas fora de estabelecimento comercial como a internet, por exemplo, o Código de Defesa do Consumidor (artigo 49) garante o direito de arrependimento em até sete dias contados da data do recebimento. Assim, se nesse prazo o consumidor desistir da compra pode devolvê-la e ser ressarcido de todos os valores pagos, corrigidos monetariamente.

 

Formas de pagamento: O CDC garante o mesmo preço de uma mercadoria 

para qualquer opção de pagamento (dinheiro, cheque ou cartão de crédito). Além disso, o comerciante não pode estabelecer valor mínimo para a utilização de cartão de crédito ou débito. Lojistas que aceitarem pagamentos em cheque não podem recusar cheques de contas recentes.

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Caso o presente escolhido seja um eletrônico, é bom testar o funcionamento do produto na loja. Independente do presente escolhido, a nota fiscal deve ser exigida, pois ela é essencial para a troca, garantia e eventual reclamação.

Qualquer consumidor que se sentir lesado deverá entrar em contato com o órgão através do Disque Procon 151.

 

Confira a pesquisa

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ECONOMIA

Pará encerra 2024 com saldo positivo na balança comercial

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O Pará manteve sua relevância no comércio exterior em 2024, ficando entre os três maiores exportadores do Brasil com um crescimento percentual de 3,06% em comparação com 2023. O Estado registrou um saldo comercial positivo de US$ 20.916.083.990 bilhões, com exportações que totalizaram US$ 22.967.437.504 bilhões e importações que somaram US$ US$ 2.051.353.514 bilhões, representando crescimento de 7,26%. Os dados são do Ministério da Economia, analisados e divulgados pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA CIN).

O Pará consolidou sua posição de liderança na Região Norte, respondendo por 77,9% das exportações regionais, que totalizaram US$ 29.633.386.377 bilhões. O Estado também se destacou como o segundo maior exportador da Amazônia Legal, ficando atrás apenas do Mato Grosso, e alcançou a sexta posição no ranking nacional de exportações, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná.

Para o presidente da FIEPA, Alex Carvalho, o desempenho positivo da balança comercial do Pará reflete a força econômica do Estado e sua contribuição para o desenvolvimento regional e nacional. “Os números demonstram claramente o protagonismo do Pará no cenário econômico, mas precisamos ir além. Nossa economia ainda é fortemente baseada na exportação de commodities, que têm, sim, um papel importante na geração de emprego e renda. No entanto, podemos amplificar essa contribuição através da verticalização da produção industrial. Isso exige um esforço conjunto para melhorar a atratividade do nosso estado, por meio de mecanismos que incentivem a modernização do parque industrial. Precisamos destravar de uma vez por todas os impasses ambientais que até então têm sido obstáculos à implantação da infraestrutura logística moderna e eficiente, incluindo novos modais de transporte que facilitarão o acesso a insumos e o escoamento da produção, propiciando a chegada de novas indústrias, em especial aquelas do setor de bioeconomia. Esses são pilares fundamentais para alavancarmos o crescimento sustentável em 2025 e garantirmos que o Pará usufrua plenamente dos benefícios de uma economia forte e integrada”, destacou Carvalho.

Mineração – O resultado da balança comercial paraense em 2024 foi impulsionado pelo setor mineral, responsável por 84% do total exportado pelo Estado. Mesmo com uma variação negativa de -1,53%, o minério de ferro liderou o segmento, movimentando US$ 12.785.190.757 bilhões, com 168.532.705 toneladas, tendo a China como principal mercado. O cobre apresentou alta de 24,48% e alcançou US$ 3.053.115.231 bilhões; a alumina calcinada cresceu 16,33% e somou US$ US$ 1.883.985.103 bilhão; e o alumínio não ligado e seus derivados tiveram um crescimento de 48,68%, registrando US$ 234.619.219 milhões.

Outros produtos – Produtos como soja e carne bovina também ganharam destaque. Apesar da variação negativa de -9,31%, a soja exportou US$ 1.502.852.432 bilhão e 3.479.769 milhões de toneladas, tendo como principal comprador a China. Já a carne bovina registrou alta de 45,62% com valor exportado de US$ 736.562.430 milhões, com destaque para os mercados da China e Oriente Médio. De acordo com Francisco Victer, coordenador do Movimento Aliança Paraense pela Carne, os números refletem a ampliação de negócios com a China, a partir da habilitação de novas indústrias no Estado.

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“O aumento das exportações de carne em 2024 foi impulsionado pela habilitação de quatro novas indústrias paraenses para o mercado chinês, dobrando o número de frigoríficos aptos a negociar com o país. Além disso, houve expansão das vendas para grandes mercados como Israel, Emirados Árabes, Hong Kong e Filipinas, além de novos destinos, como Líbia, Uruguai e Albânia. Para 2025, a expectativa é de resultados ainda melhores, com a habilitação de mais indústrias e a abertura de novos mercados, incluindo Estados Unidos, Chile, Japão, Coreia do Sul e União Europeia. Nesse contexto, esforços estão sendo direcionados para atender às exigências internacionais, especialmente em rastreabilidade e redução do desmatamento, fortalecendo as relações comerciais da Amazônia com mercados estratégicos”, explicou Victer.

Entre os produtos que também registraram alta estão os sucos de frutas, com um crescimento de 40,72%, alcançando US$ 103.132.403 milhões, tendo como principal destino a Alemanha; a pimenta “Piper”, que apresentou crescimento de 55,63%, com valor exportado de US$ 95.798.706 milhões, principalmente para os Estados Unidos; o palmito, que teve alta de 55,67% e valor exportado de US$ 1.151.043  milhão, em especial para os Estados Unidos; o arroz, que aumentou 87,95%, somando US$ 23.982 milhões, com destaque para o mercado da Libéria; além das farinhas, sêmolas e pós, que chegaram a um patamar de crescimento de 96,38%, e US$ 5.453.107 milhões exportados principalmente para os Estado Unidos.

De acordo com Cassandra Lobato, coordenadora da FIEPA CIN, as expectativas para 2025 são promissoras, com a ampliação das relações comerciais entre o Brasil e países da Europa, a partir do acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia, consolidado em dezembro de 2024.  “O Pará segue como líder da região Norte e as expectativas para a balança comercial do Estado são positivas, considerando fatores como a continuidade do crescimento das exportações, especialmente em setores estratégicos como mineração e produtos agropecuários. A diversificação das exportações, com foco em produtos não tradicionais, como soja e carnes, também pode contribuir para impulsionar o saldo comercial. O mercado asiático, liderado pela China, deve continuar como principal destino das exportações do Estado, enquanto a União Europeia pode ganhar ainda mais relevância com a implementação do acordo de livre comércio com o Mercosul, o que pode contribuir para ampliar nossa presença no mercado europeu”, explicou a coordenadora executiva do Centro Internacional de Negócios da FIEPA.

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Cidades paraenses que mais exportaram em 2024

Canaã dos Carajás (PA) aparece como a terceira cidade que mais exportou no país no último ano, com US$ 6.702.550.801 bilhões e destaque para o minério de ferro, ficando atrás das cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Duque de Caxias (RJ). Parauapebas (PA) também aparece entre as seis cidades brasileiras que mais exportaram, com US$ 6.245.678.432 bilhões, também com o minério de ferro.

No contexto do Pará, o interior foi responsável por 83% do total de exportações, enquanto a região metropolitana de Belém contribuiu com 17%. Além de Canaã dos Carajás e Parauapebas, outras cidades também contribuíram para os resultados da balança comercial. Barcarena exportou US$ 3.191.048.651 bilhões, tendo o corindo artificial, o alumínio e a soja como principais produtos. Marabá exportou US$ 2.586.216.354 bilhões, impulsionados pelo minério de cobre; e Paragominas, US$ 799.133.731 milhões, tendo a soja como principal produto.

Destinos das exportações paraenses

Entre os blocos econômicos, a Ásia manteve-se como principal mercado, absorvendo 63,58% das exportações paraenses, com um total de US$ 14.603.261.003 bilhões. Desses, a China responde por US$ 11.374.620.352 bilhões, impulsionada pela compra de minério de ferro e soja. A União Europeia ocupou o segundo lugar na importação de produtos paraenses, entre os quais minérios de ferro e cobre, com uma participação de 15,72% referentes a US$ 3.305.849.132 em negócios, liderados pelos Países Baixos (Holanda) e Alemanha.

As importações do Estado do Pará totalizaram US$ 2.051.353.514 bilhões, com alta de 7,26% em relação ao ano anterior, tendo como principais origens a América do Norte (32,95%) e a Ásia (16%).

Rotas de escoamento das exportações paraenses – Os principais modais usados no escoamento das exportações paraenses foram por via marítima, com destaque para o Porto de São Luís (MA) que movimentou US$ 16.227.696.144 bilhões, principalmente com minérios de ferro. O Porto de Belém (PA) registrou US$ 5.381.620.610 bilhões, tendo como principais produtos a soja e a alumina calcinada. Pelo porto de Santos (SP), foram US$ 563.527.436, sendo a maior parte referente ao escoamento de carnes desossadas e congeladas de bovinos. Já o porto de Santarém (PA) movimentou US$ 338.864.675, com destaque para a bauxita não calcinada (minério de alumínio). No modal aéreo, o aeroporto internacional de Guarulhos (SP) escoou US$ 181.677.542 em produtos paraenses, entre os quais, bulhão dourado (ouro bruto).

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