ECONOMIA

Sobe o número de famílias endividadas em Palmas

O número de famílias que se consideram endividadas em agosto subiu para 71%, um aumento de 2,4% se comparado ao mês de julho.

Publicado em

6 de setembro de 2016

por

Da Redação

O número de famílias que se consideram endividadas em agosto subiu para 71%, um aumento de 2,4% se comparado ao mês de julho, quando 68,6% dos consumidores se declararam nessa situação. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Fecomércio Tocantins em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“Este é o segundo mês consecutivo em que percebemos o crescimento de famílias com dívidas, depois da queda registrada em junho, quando 66,5% dos consumidores estavam nessa situação”, comenta o presidente do Sistema Fecomércio, Itelvino Pisoni. Apesar do aumento, o índice ainda é menor que o registrado em agosto de 2015. No mesmo período do ano passado, 73,6% dos palmenses entrevistados disseram ter algum tipo de dívida.

Para essa pesquisa, são consideradas dívidas o comprometimento com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros. E para a maioria dos consumidores entrevistados (73,8%), o cartão de crédito continua sendo o principal peso no orçamento, à frente dos carnês (25,1%) e dos financiamentos de carros (21,9%).

A pesquisa também apontou que, entre os endividados, apenas 18,8% disseram estar com contas em atraso e somente 3% disseram que não terão condições de quitar os atrasados no próximo mês. Dentre as famílias com contas em atraso, o tempo médio de pagamento das dívidas mais citado foi de 30 dias, confirmado pela maioria 39,9%.

Cerca de 70% dos consumidores comprometeram de 30 a 50% da renda total com as dívidas e 47,3% possuem contas longas, com duração acima de um ano.

A PEIC

Foram entrevistadas 500 famílias palmenses divididas em duas categorias: as que recebem até 10 salários mínimos/mês e as que ganham mais de 10 salários mínimos. Os números aqui destacados são do índice geral, ou seja, das duas categorias pesquisadas. A PEIC de agosto foi aplicada nos últimos 10 dias de julho.

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ECONOMIA

Na Previdência, Sisepe e Fesserto cobram agilidade e atenção na análise de requerimentos de aposentadoria

Published

2 meses atrás

1 de outubro de 2024

Redação

Delegação composta pelo presidente do Sisepe-TO (Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins), Elizeu Oliveira, o diretor administrativo da entidade, Natal Castro, e o presidente da Fesserto (Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos do Tocantins), Carlos Augusto melo de Oliveira (Carlão), esteve, na manhã desta segunda-feira, 30 de setembro, em reunião com o secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Previdência, Trabalho e Emprego, Marcos Perioto.

Na pauta, os representantes tocantinenses pediram agilidade na análise dos requerimentos de aposentadoria de servidores públicos estaduais remanescentes de Goiás. Um contingente grande de pessoas que já trabalhava na gestão estadual ficou no Tocantins com a criação do Estado e vem, agora, pedindo aposentadoria, mas a tramitação dos processos está muito lenta, levando mais um ano para ter a resposta.

Além disso, Elizeu Oliveira explicou que a delegação solicitou uma análise mais cuidadosa destes casos. Hoje, o sistema é eletrônico e funciona por sorteio. Muitas vezes, o pedido de aposentadoria de um servidor tocantinense remanescente de Goiás fica com um analista de outra região do país que não conhece a história e acaba excluindo o tempo de contribuição para o antigo Ipertins. Isso cria muito transtorno, pois, para se aposentar, o servidor precisa entrar com pedido administrativo e assim ter o tempo reconhecido.

“O secretário se comprometeu em dar uma agilidade maior aos requerimentos do Estado e destacou que vai levar a demanda sobre a análise para o ministro Carlos Lupi”, frisou Elizeu Oliveira, ao explicar que quando o analista é do Tocantins geralmente o servidor não tem esse problema.

Reunião relevante

O diretor Natal Castro afirmou que a reunião em Brasília foi altamente relevante e falou da satisfação de o Sisepe estar na luta para resolver esse problema. “Cada vez aumenta mais a quantidade de remanescentes de Goiás que procuram o sindicato. Nós vamos seguir trabalhando para superar todas essas dificuldades”, salientou Natal Castro.

Sindicatos recebidos

Por sua vez, o presidente da Fesserto, que conseguiu marcar a reunião, destacou a importância de o sindicalismo ter as portas abertas para o diálogo com os representantes do governo federal. “O Sisepe é filiado na Fesserto e nós fazemos questão de ajudar em tudo que for benéfico para o servidor. Felizmente, temos as portas abertas aqui no Ministério e vamos conseguir encaminhar uma solução”, finalizou Carlão.

Fonte: Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins – SISEPE-TO

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