PALMAS
Pesquisar
Close this search box.

Estado

Centrais sindicais do Tocantins pedem que deputados rejeitem PLP 257

Para as centrais, o governo federal, assim como governos estaduais, buscam soluções punindo os servidores públicos os problemas causados por má gestão, descontrole de gastos e corrupção.

Publicado em

Em carta enviada a todos os deputados federais do Tocantins, os líderes das centrais sindicais do Estado pedem que os deputados rejeitem o PLP n.º 257 (Projeto de Lei da Presidência da República n.º 257). O projeto começou a ser apreciado na Câmara dos Deputados na terça-feira e já obteve aprovação em primeira votação. Porém, ainda falta um segundo turno, a apreciação do Senado e os destaques para serem apreciados.

Para as centrais, o governo federal, assim como governos estaduais, buscam soluções punindo os servidores públicos os problemas causados por má gestão, descontrole de gastos e corrupção. “O presidente interino Michel Temer tem como prioridade de gestão impor aos trabalhadores a responsabilidade do prejuízo causado à nação pela classe política pela má gestão dos recursos públicos”, destaca trecho da carta.

A carta é assinada pelos presidentes do Tocantins da Força Sindical, CUT (Central única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e NSCT (Nova Central Sindical dos Trabalhadores).

Para estas entidades, o PLP traz: arrocho e defasagem salarial, uma vez que proíbe reajustes ou adequação de remuneração a qualquer título aos servidores; impede as progressões em planos de cargos e carreiras; proibição dos anuênios, quinquênios, licença-prêmio, férias e licenças em pecúnia; aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14% a contribuição previdenciária do servidor; proibição de novas contratações e a nomeação de servidores já aprovados em concursos; sobrecarga aos servidores na ativa uma vez que não haverão novos concursos; afetação a  todos os servidores públicos do poder executivo de todas as esferas (Federal, Estadual e Municipal) e desvinculação dos recursos hoje destinados  à Saúde e Educação.

 

Leia Também:  MPTO e Corpo de Bombeiros celebram TAC para coibir assédios

Para o presidente da Força Sindical no Tocantins, Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão), a pauta é de fundamental importância para os servidores e todos têm que ficarem atentos para não serem  surpreendidos. “Estamos com uma forte luta pela data-base aqui no Tocantins. Muitos colegas estão em greve nós apoiamos com total respaldo, mas não podemos deixar essa questão nacional em paralelo passar e nos prejudicar. O deputado tem que saber que o servidor é contra o PLP 257”, frisou Carlão, que também é presidente da Fesserto (Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos do Tocantins).

 

Confira a carta:

 

Por que os servidores Públicos do Tocantins são contra o PLP nº

257/2016?

 

“O país passa por um momento de intensa medição de forças, fruto do atual

momento político por que passa o Brasil. O presidente interino, Michel

Temer, tem como prioridade de gestão impor aos trabalhadores a

responsabilidade do prejuízo causado à nação pela classe política pela má

gestão dos recursos públicos.

A arma utilizada para tal intento é o famigerado PLP º 257/2016.

O PLP nº 257/2016 é um Projeto de Lei apresentado pelo Executivo

Federal, em tramitação na Câmara dos Deputados, que propõe a

renegociação das dívidas dos Estados com a União, onde estende por mais

20 anos para quitação das dívidas. Até ai, algo extremamente interessante.

Ocorre que para que tal medida aconteça, o Executivo Federal impõe como

contrapartida inúmeras medidas que certamente gerarão graves

prejuízos às conquistas e direitos dos servidores públicos, bem como

comprometem o bom funcionamento do serviço público para toda

sociedade.

Na prática, quais serão os danos que a aprovação do PLP pode trazer aos

servidores públicos?

Leia Também:  Pesquisa revela que 11 mil pessoas saíram da fila dos desocupados no TO em 2019

1- Arrocho e defasagem salarial , uma vez que o PLP 257 proíbe

reajustes ou adequação de remuneração a qualquer título aos

servidores;

2- Impede as progressões em planos de cargos e carreiras;

3- Proibição dos Anuênios, Quinquênios, licença prêmio, férias e

licenças em pecúnia;

4- Aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14% a contribuição

previdenciária do servidor;

5- Proibição de novas contratações e a nomeação de servidores já

aprovados em concursos;

6- Sobrecarga aos servidores na ativa uma vez que não haverão novos

concursos;

7- Afetação a todos os servidores públicos do poder executivo de todas

as esferas (Federal, Estadual e Municipal);

8- Desvinculação dos recursos hoje destinados à Saúde e Educação;

O PLP 257 é extremamente danoso ao servidor e exige vigilância, pois o

momento atual é muito favorável para aprovação desse tipo de Projeto uma

vez que é grande o interesse dos governadores dos Estados para aprovação

da matéria sob a justificativa de que os Estados estão falidos e os mesmos

exercem forte influência nos parlamentares, o que aumenta o perigo de uma

tramitação rápida.

Vale lembrar que o Atual Governador do Tocantins têm ampla base de

apoio na câmara, é alinhado politicamente do Presidente Temer, e já adota

atualmente práticas semelhantes no Estado, como a não concessão da Data

Base, bem como não honra compromissos assumidos como pagamento de

progressões, mesmo mantendo mais de 18.000 ( dezoito Mil ) contratos

temporários.

Por tudo isso, as centrais sindicais do Tocantins Repudiam

VEEMENTEMENTE tal projeto que visa única e exclusivamente penalizar

o servidor público, ao invés do Governo buscar por seus meios próprios

reparar o déficit do qual ele é o único responsáveis”.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Estado

Governador Wanderlei Barbosa vence mais uma ação eleitoral por 7×0 no TRE Tocantins

Published

on

O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) decidiu nesta quinta-feira, 25, por unanimidade, julgar improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela coligação “O Futuro é Pra Já” e pelo então candidato Irajá Silvestre Filho contra a chapa do governador Wanderlei Barbosa Castro e a coligação União pelo Tocantins, durante as eleições de 2022.

A decisão sobre a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi fundamentada na ausência de provas robustas que demonstrassem abuso de poder político nas contratações temporárias realizadas pelo governo estadual, reafirmando a legitimidade do resultado eleitoral.

A ação, registrada sob o número 0601528-92.2022.6.27.0000, alegava que o governo estadual havia promovido um grande número de contratações temporárias sem justificativa plausível, estimando cerca de 16 mil novos contratos nos três meses anteriores à eleição de 2022. A coligação requerente sustentava que tais contratações configuravam abuso de poder político, visando influenciar o processo eleitoral.

No entanto, a decisão do tribunal, relatada pelo desembargador Helvécio Maia Neto, concluiu que as contratações temporárias foram realizadas em conformidade com as exigências legais e justificadas pela necessidade temporária de excepcional interesse público, conforme previsto na Lei nº 9.504/97. Durante a decisão o julgamento, os membros da corte também acolheram o parecer do Ministério Público Eleitoral, que recomendava a improcedência da ação devido à falta de provas substanciais.

Leia Também:  MPTO e Corpo de Bombeiros celebram TAC para coibir assédios

O relator Helvécio Maia Neto destacou que as contratações temporárias ocorreram majoritariamente nas áreas de educação, saúde e segurança pública, setores essenciais que necessitavam de reposição de pessoal devido à retomada das aulas presenciais e outras demandas urgentes. Além disso, as contratações foram realizadas dentro das normas específicas, sem indícios de irregularidades ou abusos de poder. Entendimento acompanhado integralmente por todos os demais juízes.

Ao comentar sobre a decisão, o advogado de defesa Solano Donato, afirmou que o Tribunal julgou em completa consonância com as provas produzidas nos autos, com a legislação e a jurisprudência eleitoral. “Sempre estivemos confiantes no êxito, na certeza que a vitória do governador nas eleições de 2022 foi a manifestação livre e consciente dos eleitores do Tocantins. Não por menos, obteve a maior votação nominal da história do Estado”, completou.

Com mais uma vitória sobre falsas denuncias registradas durante o período eleitoral de 2022, o governador Wanderlei Barbosa reafirma sua posição de liderança no Tocantins, demonstrando integridade e respeito às leis eleitorais.

Leia Também:  Tribunal de Justiça retoma trabalhos presenciais gradualmente a partir do dia 13

“Recebi a decisão do TRE-TO com alegria e naturalidade, pois vencemos as eleições de forma limpa e justa, com uma campanha propositiva e alicerçada na melhoria da qualidade de vida do povo tocantinense. Nossos adversários, por outro lado, não aceitam a derrota e tentam, sem nenhum êxito, gerar instabilidade para o nosso governo. Vamos continuar trabalhando incessantemente em prol dos tocantinenses até o fim do nosso mandato em dezembro de 2026”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CIDADES

PARLAMENTARES

POLÍCIA

MULHER

MAIS LIDAS DA SEMANA