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Fesserto reúne sindicatos nesta segunda para debater proposta do governo

A reunião vai debater a proposta oficial de pagamento da recomposição salarial apresentada pelo governador Marcelo Miranda.

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A Fesserto (Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Estado do Tocantins) reitera o convite para que todos os sindicatos de servidores públicos estaduais do Poder Executivo e associações militares, independentes de serem filiados à federação, ou não, independente de terem optado pelo diálogo conjunto ou pela greve geral no debate sobre a cobrança da data-base do funcionalismo público estadual, para participar de reunião geral na próxima segunda-feira, 12 de setembro, às 14 horas, na sede do Sindifiscal (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual).

 

A reunião vai debater a proposta oficial de pagamento da recomposição salarial apresentada pelo governador Marcelo Miranda à Fesserto na terça-feira, 6 de setembro. “Não vamos participar de briga de vaidade, não nos interessa fazer notas agressivas e desrespeitosas contra ninguém. Precisámos é tomar uma decisão conjunta sobre a única proposta oficial apresentada até o momento”, destacou o presidente da Fesserto, Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão).

 

A Fesserto, entidade de Segundo Grau na estrutura sindical e única federação de sindicatos de servidores públicos do Tocantins com registro e carta sindical emitidos no Ministério do Trabalho, assevera que tem legitimidade para conduzir as negociações com o governo Estado ou com qualquer outra instituição pública. “Temos um objetivo comum, que é buscar uma solução para a data-base que agrade a maioria dos servidores. Há colegas sindicalistas que optaram pela greve, enquanto outros nos referendaram para negociar. As duas escolhas são legítimas e democráticas, e ficar atacando sindicatos individualmente mostra que o objetivo não é o bem do servidor, mas sim lutar por glória pessoal e interesses difusos”, detalhou Carlão.

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Mesmo referendada para conduzir a negociação, a Federação reafirma que jamais agirá unilateralmente, ou seja, a decisão final será dos trabalhadores. Para a Fesserto, o que interessa nesse momento é encontrar uma solução para o pagamento da data-base, pois é isso que os servidores públicos esperam dos seus representantes. “Não tínhamos proposta e agora temos. Vamos discuti-la, melhora-la, enfim, vamos debater e negociar”, frisou Carlão.

 

A Fesserto lembra, ainda que desde maio vem divulgando, mês a mês e com matérias enviadas para toda a imprensa, a evolução da arrecadação própria do Estado, que não para de crescer, indicando que, com esforço, o governo tem dinheiro para pagar a data-base. Inclusive, a partir de julho, a Fesserto está destacando o alto número de comissionados e pessoas com contratos temporários do Estado, que somam 18,6 mil funcionários não concursados. Estes servidores não efetivos consomem R$ 561,6 milhões em salários por ano, valor 43% superior ao do Orçamento Municipal de Araguaína, segunda maior cidade do Estado.

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Tocantins registra maior rendimento médio domiciliar das regiões Norte e Nordeste em 2024

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O rendimento médio mensal domiciliar per capita no Tocantins alcançou o maior valor desde o início da série histórica iniciada em 2012, chegando a R$ 1.725 em 2024, um crescimento de 11,72% em relação a 2023. Esse rendimento coloca o estado em 1º lugar no ranking de maior rendimento médio das regiões Norte e Nordeste; e o 13º rendimento do país. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na Região Norte, o Tocantins registrou a maior renda domiciliar per capita em 2024, com R$ 1.725; seguido por Rondônia (R$ 1.721), Roraima (R$ 1.513) e Amapá (R$ 1.509). Também apresentaram crescimento os estados do Acre (R$ 1.259), do Amazonas (R$ 1.231) e do Pará (R$ 1.326). Já no Nordeste, o maior rendimento foi observado no Rio Grande do Norte, com R$ 1.575; seguido por Sergipe (R$ 1.436), Pernambuco (R$ 1.412), Paraíba (R$ 1.363), Bahia (R$ 1.342) e Piauí (R$ 1.349). Completam a lista Alagoas (R$ 1.317), Ceará (R$ 1.210) e Maranhão (R$ 1.078).

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, destaca que esse resultado é fruto do trabalho conjunto entre o Governo do Tocantins, o setor produtivo e a população. “Nosso compromisso é continuar fomentando a geração de emprego e renda, bem como melhorar ainda mais a qualidade de vida em todas as regiões do estado”, enfatiza o chefe do Executivo estadual.

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“As ações estratégicas que o Governo do Tocantins desenvolve para melhorar as condições de vida dos tocantinenses e incentivar os negócios no estado trazem bons resultados como este divulgado pelo IBGE. Seguiremos trabalhando para que os índices sejam cada vez mais positivos”, ressalta o secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura.

Em 2024, na composição do rendimento, 76,8% era proveniente de rendimentos recebidos em todos os trabalhos, 14,6% de aposentadoria e pensões; e 5,2% de programas sociais do governo. Quanto ao nível de instrução, o maior rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos foi o do nível superior completo, com R$ 5.049; e o menor foi o sem instrução, com R$ 1.652.

No Tocantins, indivíduos na faixa de 50 a 59 anos apresentaram o maior rendimento médio mensal real habitualmente recebido em todos os trabalhos a preços médios do ano anterior, com R$ 3.493. Em seguida, estão os indivíduos de 60 anos ou mais, com R$ 3.361. As pessoas de 14 a 17 anos apresentaram o menor rendimento com R$ 1.152, logo após está o grupo entre 18 a 29 anos com R$ 2.184.

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Concentração de renda

O índice de Gini é um parâmetro que mede a desigualdade que varia de 0 a 1, no qual quanto maior, mais desigual é. Para o Tocantins, o índice manteve-se constante na passagem de 2023 para 2024 no valor de 0,477, contudo, continua sendo o menor valor da série histórica.

Conforme o IBGE, a redução da desigualdade se deu nas classes de menor renda, devido ao crescimento da ocupação e do rendimento médio do trabalho, bem como os reajustes do salário-mínimo e o recebimento de benefícios de diferentes programas sociais do governo. Na Região Norte, o estado esteve na 3ª posição dos menores coeficientes.

Pnad Contínua

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua é divulgada pelo IBGE e se destina a fornecer informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho, associadas a características demográficas e de educação. Além disso, fornece informações para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país; produz resultados anuais sobre temas permanentes da pesquisa; e investiga outros aspectos relevantes, selecionados de acordo com as necessidades de informação.

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