Estado
Governador Wanderlei Barbosa destaca importância do status de Estado livre de febre aftosa durante abertura de campanha de vacinação
Há 25 anos sem registrar casos de febre aftosa no rebanho, o Tocantins realiza neste mês de novembro a última etapa da campanha de vacinação contra a doença. A abertura oficial foi realizada pelo governador do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, nesta terça-feira, 1° de novembro, na Fazenda Nossa Terra, no município de Miranorte, e a expectativa é de imunizar 10,5 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) de todas as idades, até o dia 30 de novembro.
O produtor também é obrigado a declarar o ato de vacinação nas unidades da Adapec até 10 dias após a compra do imunizante. Quem deixar de vacinar está sujeito a multa de R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada. A emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para movimentação dos animais está condicionada ao cumprimento das exigências.
A partir desta campanha, o Tocantins vive a expectativa de receber o status de estado livre da febre aftosa sem vacinação por parte do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Atualmente, o Tocantins é considerado livre de aftosa com vacinação, conforme o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa 2017-2026 (Pnefa).
Valorização
O governador Wanderlei Barbosa destacou o trabalho sanitário segmentado ao longo dos anos e a importância desse status para valorização da carne tocantinense no mercado nacional e internacional. De acordo com o Governador, a Adapec e os produtores foram imprescindíveis nesse processo e o desafio a partir do próximo ano será avançar a condição sanitária, o que será feito com o fortalecimento das estruturas de fiscalização. “Tivemos muita disciplina para chegar até aqui, uma vitória do Estado, que terá o seu produto muito mais valorizado no mercado mundial, é isso que queremos, um Tocantins forte, exportando proteína animal”, frisou alertando para a responsabilidade de todos para colaborar com a evolução sanitária e a vigilância do rebanho. “Esse é um trabalho que vamos fazer, manter a fiscalização, o cuidado, para que possamos continuar com o Tocantins livre da febre aftosa”, pontuou o Governador.
O presidente da Agência de Defesa Agropecuária, Paulo Lima, disse que, em todos esses anos sem registro da doença, os profissionais e os próprios produtores aprenderam o que fazer. “Hoje, temos uma formação a respeito da doença e qualificamos os nossos profissionais para orientar os produtores”, adiantou o presidente assegurando que, a partir de 2023, a vacina será substituída pela vigilância do rebanho e que a declaração será obrigatória duas vezes por ano, nos meses de maio e novembro. Paulo Lima sustentou ainda que a Adapec está fortalecendo ainda mais as estruturas das barreiras internas e nas divisas do Estado, bem como, a frota de veículos para intensificar o trabalho de fiscalização. O superintendente federal da Agricultura no Tocantins, Rodrigo Guerra, elogiou o Governo do Tocantins pelo trabalho que culminou com essa condição de estado livre de febre aftosa com vacinação e lembrou que agora é intensificar a fiscalização. “Agora, é trocar a vacinação pela vigilância”, frisou.
O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, Jaime Café, salientou que esse momento é muito importante, porque há 25 anos persegue-se essa condição de livre de aftosa sem vacinação. “Finalmente, com o trabalho da Adapec e com o apoio do governador Wanderlei Barbosa e dos produtores rurais, a gente chega agora a essa condição de buscar novos mercados. O Tocantins precisa comemorar essa conquista, mas também precisamos de muita consciência para continuarmos com o nosso trabalho sanitário e valorizar o nosso produto alcançando novos mercados”, comentou.
Trabalho
O Tocantins está há 25 anos livre da febre aftosa com vacinação e faz parte do bloco IV, de acordo com o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa 2017-2026 (Pnefa). Junto com ele, também vai retirar a vacinação outras unidades federativas: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal. Até então, no país, apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e algumas regiões do Amazonas e Mato Grosso possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Para chegar a esse patamar da evolução sanitária, o Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), cumpriu as diretrizes exigidas no Plano Estratégico 2017-2026 do Mapa. Entre os principais aspectos realizados estão: vigilância em propriedades rurais, com mais de 5 mil fiscalizadas totalizando 500 mil animais/ano; vigilância em eventos pecuários abrangendo mais de 640 mil animais examinados/ano; vigilância em estabelecimentos de abate com mais de 1 milhão de animais examinados/ano e atendimento a 100% das suspeitas de ocorrências de doenças vesiculares, sem registrar nenhum caso positivo.
Outro fator que teve contribuição importante foi a execução das 42 ações previstas no Plano Estratégico, bem como autonomia política, administrativa e financeira da Adapec; retorno da arrecadação do Fundo Privado de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Fundeagro), para atendimento à emergência sanitária; melhores condições de trabalho com investimentos em estrutura física; ampliação e capacitação contínua dos servidores. E é claro, associado aos altos índices de cobertura vacinal ao longo dos anos, graças às importantes participações dos servidores, produtores rurais, empresários, entre outros, no processo de combate à doença.
Presença
O evento contou com a presença do presidente da Federação da Agricultura do Tocantins (Faet), Paulo Carneiro; do superintendente federal da Agricultura no Tocantins, Rodrigo Guerra; prefeitos da região, deputados estaduais e produtores rurais.
Fonte: Estado – GOV TO
Estado
ATS vai ao Ceará na busca de conhecimento para desenvolver o Saneamento Rural
Membros do corpo técnico da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), foram recebidos pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) para conhecer o Sisar
Uma equipe da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), visitou na última semana as instalações do Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar), no Ceará. Os técnicos foram recebidos pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) em Fortaleza e após a troca de experiências no âmbito técnico, foram a campo.
Entre os dias 15 e 19 de abril os técnicos da ATS visitaram a zona rural de cinco municípios que são atendidos pelo Sisar, que é considerado modelo de gestão internacional quando o assunto é saneamento básico, com o objetivo de trocar experiências e adquirir conhecimento na busca de soluções para a implantação de novos Sistemas de Abastecimento de Água (SAS) e de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), atendidos na zona rural do Tocantins.
“Enviamos nossa equipe para conhecer esse modelo auto sustentável de desenvolvimento para buscarmos soluções para aplicarmos a nossa realidade. A determinação do nosso governador Wanderlei Barbosa é para que o maior número de tocantinenses que moram na zona rural dos nossos municípios sejam atendidos com água tratada de qualidade e sistemas de esgotamento sanitário. Isso também é nossa missão no que diz respeito ao Marco Legal e a Universalização do Saneamento”, destacou o presidente da autarquia, Davi Goveia Junior.
“O modelo do Sisar no Ceará, serve de inspiração para o Tocantins. Devemos estudá-lo e adaptá-lo para a realidade do nosso estado na busca pela universalização do abastecimento de água e esgotamento sanitário para todos tocantinenses”, pontuou o gerente de obras e fiscalização da ATS, Sávio Praxedes.
Sisar
O Sisar foi criado em 1996 justamente para facilitar o desenvolvimento e manutenção dos sistemas implantados pela Cagece de forma autossustentável. Atualmente, o sistema atua em 164 municípios do Ceará, atendendo mais de 1.045.580 pessoas, mediante 190 mil ligações de água.
Hoje, já existem 354 estações de tratamento e 690 poços operados pelo Sisar. Os recursos para construção dos sistemas são provenientes de parcerias com o Ministério da Integração Nacional, o banco alemão KfW, o Projeto São José, do Governo do Ceará, e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
A Cagece atua prestando orientação e realizando a fiscalização das unidades, com planejamento estratégico e metas. Para tanto, a companhia criou a Gerência de Saneamento Rural (Gesar), dedicada a atender a esta categoria.
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