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Nova ponte

Ricardo Ayres pede que Governo Federal assuma rodovias estaduais alternativas até reconstrução da ponte JK

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O deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO) formalizou, por meio do Requerimento de Indicação 158/2025, um pedido ao Ministério dos Transportes para que as rodovias estaduais que ligam a BR-153 e a BR-226 ao Maranhão, passando por Tocantinópolis (por balsa) e Axixá do Tocantins (pela ponte de Imperatriz), fiquem sob a manutenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e do Governo Federal até a conclusão da nova ponte sobre o Rio Tocantins.

O pedido também abrange as vias urbanas dos municípios afetados, que vêm sendo utilizadas como rota alternativa desde a queda da ponte JK, que conectava Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA). Com o aumento do fluxo de veículos, esses trechos estão se deteriorando rapidamente, colocando em risco a segurança dos motoristas e moradores da região.

O desabamento da ponte, ocorrido em 22 de dezembro de 2024, gerou uma grave crise na infraestrutura de transporte da região, prejudicando o abastecimento de bens essenciais e a mobilidade de trabalhadores, estudantes e produtores rurais. Segundo Ayres, a ausência de providências imediatas pode aprofundar ainda mais os impactos econômicos e sociais causados pelo colapso da estrutura.

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“A interrupção da ponte JK gerou um impacto significativo para o transporte e a economia local, obrigando motoristas a utilizarem caminhos que não estavam preparados para essa sobrecarga. A atuação do DNIT é essencial para garantir a trafegabilidade e minimizar os transtornos enfrentados pela população,” destacou Ayres.

De acordo com o documento, o deputado pediu ao Ministério dos Transportes que as seguintes ações sejam tomadas:

– Manutenção e restauração das rodovias estaduais afetadas, garantindo a segurança e trafegabilidade dos motoristas;
– Pavimentação dos acessos à balsa, reduzindo congestionamentos e melhorando o escoamento da produção agrícola e industrial;
– Retirada dos veículos submersos, evitando danos ambientais e riscos de acidentes na via fluvial;
– Autorização para o transporte de veículos pesados por balsa entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), garantindo a continuidade da logística na região.

O requerimento de Ayres destaca ainda que as principais rodovias impactadas são:

– TO-126 (Aguiarnópolis / Tocantinópolis) – 29 km
– TO-134 (Darcinópolis / Axixá do Tocantins) – 149 km
– TO-201 (Axixá do Tocantins / Sítio Novo do Tocantins) – 15,1 km
– TO-126 (Sítio Novo do Tocantins / São Miguel do Tocantins / Imperatriz-MA) – 26,1 km
– TO-222 (Araguaína / Filadélfia-TO) – 107 km

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Estado

Tocantins ganha destaque na COP Cerrados ao reforçar papel estratégico do bioma e compromisso ambiental

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A participação do Tocantins na COP Cerrados – Riqueza que brota no centro do Brasil, nesta quinta-feira (9), reafirmou o protagonismo do Estado nas discussões sobre sustentabilidade e preservação do bioma Cerrado, considerado um dos mais estratégicos para o equilíbrio climático e hídrico do país. Representando o governador Laurez Moreira, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Divaldo Rezende, levou à mesa nacional e internacional uma pauta de responsabilidade ambiental aliada ao desenvolvimento econômico, reforçando a posição do Tocantins como modelo de gestão sustentável no Brasil Central.

O evento, promovido pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (CBrC) — que reúne sete entes federados, incluindo o Tocantins e o Distrito Federal — marcou a assinatura da Carta do Cerrado, documento histórico que busca inserir o bioma na agenda global da COP30, em Belém. A carta reconhece o Cerrado como a savana mais biodiversa do planeta e defende o acesso a recursos internacionais para conservação, restauração e combate ao desmatamento, colocando o tema no mesmo patamar de relevância da Amazônia nos debates climáticos.

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Durante o encontro, Divaldo Rezende destacou as ações do Tocantins sob orientação do governador Laurez Moreira, enfatizando que o Estado vem conciliando crescimento produtivo com responsabilidade ambiental. Dados apresentados pelo secretário revelam que 91% do território tocantinense é composto por Cerrado e 60% dessas áreas permanecem conservadas, com uma redução de 21,8% no desmatamento entre janeiro e agosto de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esses números refletem o resultado de políticas ambientais contínuas, programas de regularização e ações de educação ambiental desenvolvidas em parceria com comunidades indígenas, quilombolas e agricultores familiares no âmbito do REDD+.

O Tocantins, que já desponta como referência nacional na implementação de projetos de carbono e conservação florestal, reforçou seu compromisso com a agenda global do clima ao apresentar estudos e experiências que poderão servir de modelo para outras regiões brasileiras. A presença de representantes de embaixadas, universidades e organismos internacionais ampliou a visibilidade do Estado e abriu espaço para novas parcerias voltadas ao financiamento verde e inovação ambiental.

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A Carta do Cerrado, entregue à presidente da COP30, Ana Toni, simboliza um movimento político e técnico de integração regional: unir os estados do Brasil Central para equilibrar produção agropecuária, conservação da biodiversidade e inclusão social. Nesse contexto, o Tocantins tem papel central, não apenas pela localização geográfica, mas pela capacidade de articular sustentabilidade e desenvolvimento com resultados mensuráveis.

A COP Cerrados também evidenciou a estratégia do governo Laurez Moreira de projetar o Estado internacionalmente como um laboratório vivo de soluções sustentáveis, capaz de unir governo, academia, setor produtivo e comunidades tradicionais. Mais do que discursos, o Tocantins apresentou dados concretos e uma visão integrada de futuro: crescer sem destruir, produzir com equilíbrio e transformar o Cerrado em referência global de desenvolvimento sustentável.

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