Economia Solidária
4ª Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária prossegue nesta sexta-feira, 25, na Unopar, em Palmas

Com a presença de representantes da Economia Solidária de todo o Tocantins a 4ª Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária teve abertura oficial, na quinta-feira, 24, e prossegue nesta sexta-feira, 25, das 8 até as 18 horas, na Unopar, em Palmas.
O objetivo do evento é debater as propostas vindas das conferências regionais e eleger novos delegados, representantes de empreendimentos da economia solidária, poder público e organizações sociais, para a 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (4ª Conaes), que acontece em Brasília. O Tocantins participará com 16 delegados titulares e oito suplentes.
A Conferência Estadual foi convocada pela Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego no Tocantins, e é realizada conjuntamente pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) e Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), e do Fórum Estadual de Economia Popular e Solidária. Tem o apoio institucional da UNOPAR, Sebrae e da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
ABERTURA
A abertura da 4ª Conferência Estadual de Economia Solidária ocorreu na noite da quinta-feira, 24, e teve início com a realização de palestra sobre análise de conjuntura e balanço dessa política pública.
A secretária da Setas, Cleizenir Divina dos Santos, abriu o evento afirmando de sua satisfação em receber os participantes, e em especial os delegados (as) eleitos (as) nas etapas intermunicipais, que ocorreram entre outubro e novembro de 2024, nos municípios sede de Araguatins (Região do Bico do Papagaio), Marianópolis (Região do Cantão), Ponte Alta do Tocantins (Região do Jalapão) e Porto Nacional (Região Centro Sul). A secretária agradeceu aos presentes, que se deslocaram de seus estados e municípios para estarem na conferência e dessa forma engradeceram o encontro: “O evento é muito importante para o Tocantins porque vamos discutir as políticas públicas nessa área que estarão presentes no Plano Nacional de Economia Solidária”.
Além da gestora da Setas, estiveram presentes no evento de abertura o superintendente regional do Trabalho e Emprego no Tocantins e presidente da comissão organizadora da Conferência, Jálson Jácomo do Couto, e a engenheira agrônoma da Seagro, Francisca Marta Barbosa.
“A Conferencia é uma ação muito importante que reúne
toda a produção da economia solidária do Estado, pessoas representando a região do Bico do Papagaio, o Cantão, Jalapão o Centro-Sul, pessoas que estão engajadas no processo. E daqui vamos tirar os delegados que vão representar o Tocantins na Conferência Nacional”, destacou Jálson Jácomo do Couto.
A representante da Seagro, Francisca Marta Barbosa explicou sobre a importância dos delegados estaduais: “Aqui estão presentes os delegados municipais, que foram eleitos em suas regiões. Eles representam as suas comunidades, nos seus territórios, e vão eleger representantes estaduais que vão apresentar as propostas dos eixos, nos cinco temas, na Conferência Nacional e depois de apresentadas poderão construir o Plano Nacional de Economia Solidária”.
SEGUNDO DIA
O segundo dia da conferência teve início com a leitura e aprovação do Regimento Interno.
A secretária executiva da Setas, Alessandra Camargo, lembrou que a conferência está sendo retomada após um lapso de dez anos e que voltar essa conferência representa um grande impacto para os empreendedores da economia solidária: “Além da conferência estamos restabelecendo o Conselho de Economia Solidária e a interlocução com o Fórum de Economia Solidária. Essas três instâncias fortalecem toda a política de Economia solidária do Tocantins”.
Dando continuidade ao evento, foram empossados os 40 conselheiros titulares e 40 suplentes para o Conselho Estadual de Economia Popular e Solidária do Tocantins.
O Conselheiro representante da Setas, Clay Rios, disse que tem grande importância a participação da Setas no Conselho, porque a pasta já trabalha diretamente com essa população.
O evento prosseguiu com a formação dos grupos de trabalhos com os delegados eleitos nas conferências intermunicipais, que discutirão os eixos da conferência: realidade socioambiental, cultural, política e econômica; produção, comercialização e consumo; financiamento: crédito e finanças solidárias; educação, formação e assessoramento técnico; ambiente institucional: legislação, gestão e integração de políticas públicas.
Ao final, a plenária vota as propostas que serão levadas para a 4ª Conferência Nacional, e escolhe também os delegados estaduais que representarão o Tocantins.
Participação
Também marcaram presença no encontro, a secretária municipal de Palmas e primeira-dama do município, Polyanna Siqueira; representantes da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes/Tem), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Incra, Ministério do Desenvolvimento Agrária (MDA) e do Fórum Estadual de Economia Solidária, e Sebrae.

GERAL
Se eleita, Maria Santana será a primeira reitora mulher preta da UFT, um marco de esperança e representatividade para o Tocantins

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) pode estar prestes a escrever um dos capítulos mais simbólicos de sua história. Caso eleita, a professora Maria Santana Ferreira dos Santos Milhomem se tornará a primeira mulher preta a assumir a reitoria da instituição. E não será apenas um cargo conquistado — será a concretização de uma trajetória que representa a força da esperança, o resultado da educação pública e o reconhecimento das vozes que, por muito tempo, foram silenciadas.
Santana é filha da zona rural de Dianópolis, onde começou a vida entre plantações e responsabilidades precoces. Ainda criança aprendeu a dividir o tempo entre cuidar dos irmãos, ajudar nos afazeres da roça e ensinar os colegas na escola da comunidade. A vida nunca foi fácil, mas sempre foi guiada por um propósito: vencer sem deixar ninguém para trás.
Seu percurso acadêmico e profissional é uma travessia de superação. Da dificuldade em pagar as mensalidades da graduação, ao mestrado com bolsa em pesquisa sobre a realidade das mulheres indígenas Xerente, até sua chegada à Universidade Federal do Tocantins como professora concursada. Hoje, ela atua como docente, gestora, articuladora de políticas públicas e protagonista de ações que aproximam a universidade da população mais vulnerável.
Se eleita, Maria Santana simbolizará muito mais do que uma conquista pessoal. Sua presença na reitoria será uma ruptura com a lógica histórica de exclusões institucionais. Será a resposta visível aos estudantes negros, quilombolas, indígenas, mães solos, filhos da periferia, jovens que ingressam na universidade com o sonho de mudar suas vidas e de suas famílias.
Em um estado onde mais de 80% dos estudantes da UFT vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica, ver uma mulher negra ocupar o cargo máximo da universidade pública será um gesto de transformação concreta. Uma mensagem viva de que vale a pena sonhar, estudar, resistir e acreditar. Santana será, para muitos, a confirmação de que a universidade não é apenas um lugar de chegada — é também um espaço de pertencimento.
A possibilidade de sua eleição projeta não apenas um novo ciclo de gestão participativa, humana e inclusiva, mas também uma universidade mais próxima das pessoas, mais conectada com o seu papel social e com os desafios do Tocantins.
Como ela mesma costuma dizer, “existe uma universidade para além da sala de aula” e, com Santana, essa universidade tem o rosto de quem acredita que a educação transforma vidas. Neste momento decisivo, a UFT tem diante de si a chance de reafirmar seu compromisso com a diversidade, a inclusão e a excelência. E, ao fazê-lo, pode inspirar todo o país, mostrando que o futuro começa quando damos voz e vez àqueles que, historicamente, tiveram que lutar muito mais para serem ouvidos”.
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