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Olimpíada de Astronomia

Estudantes brasileiros vão disputar a Olimpíada de Astronomia e Astronáutica na Costa Rica

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O Brasil participará da 16ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), que acontecerá entre os dias 25 e 29 de novembro na Costa Rica. O país será representado por cinco estudantes brasileiros, selecionados a partir do resultado obtido na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

O grupo é composto pelos alunos Arthur Gomes Gurjão (CE), 17, Filipe Ya Hu Dai Lima (PB), 16, Larissa Midori Miamura (SP), 19, Luca Pieroni Pimenta (SP), 16, e Lucas Praça Oliveira (CE), 17.

A OLAA contará com estudantes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, entre outros. As avaliações dos participantes envolvem a realização de provas teóricas e práticas, tanto individualmente quanto em grupo, além de prova de observação astronômica e de lançamento de foguetes de garrafa PET.

Preparação

Segundo o coordenador nacional da OBA, o astrônomo Prof. Dr. João Batista Garcia Canalle, a equipe passou por diversos treinamentos online e presenciais durante o ano e teve o apoio de astrônomos, medalhistas e engenheiros, entre outros.

A preparação conta com a resolução de questões de provas teóricas, provas de apontamento e de reconhecimento de partes de telescópio, além do reconhecimento de constelações a olho nu e com o uso de planetário.

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Além disso, os suplentes e a equipe da OLAA passam por oficinas de confecção e lançamento de foguetes de garrafa PET.

Seleção

Para participar da olimpíada latino-americana ou internacional, os estudantes precisam atingir uma alta pontuação no nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) do ano anterior. Em seguida, são convidados a participar de diversas etapas de classificação, com provas e treinamentos online e presenciais até a escolha final da equipe que vai representar o país.

Sobre a OLAA

Fundada em Montevidéu (Uruguai) em 2008, com a participação do Brasil, a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) é um evento organizado por representantes de países latino-americanos com o intuito de popularizar a astronomia e a astronáutica e valorizar os talentos escolares mais destacados, promovendo a colaboração mútua entre as nações.

Realização:

A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além dos Deputados Federais Tabata Amaral, André Janones, Vitor Lippi, do Senador astronauta Marcos Pontes, da UERJ, da Universidade Paulista (UNIP), do Centro Universitário Facens e do BTG Pactual.

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A OBA ainda tem como embaixadores os canais Manual do Mundo, Space Today, Física Total e AstroBioFísica.

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GERAL

Se eleita, Maria Santana será a primeira reitora mulher preta da UFT, um marco de esperança e representatividade para o Tocantins

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A Universidade Federal do Tocantins (UFT) pode estar prestes a escrever um dos capítulos mais simbólicos de sua história. Caso eleita, a professora Maria Santana Ferreira dos Santos Milhomem se tornará a primeira mulher preta a assumir a reitoria da instituição. E não será apenas um cargo conquistado — será a concretização de uma trajetória que representa a força da esperança, o resultado da educação pública e o reconhecimento das vozes que, por muito tempo, foram silenciadas.

Santana é filha da zona rural de Dianópolis, onde começou a vida entre plantações e responsabilidades precoces. Ainda criança aprendeu a dividir o tempo entre cuidar dos irmãos, ajudar nos afazeres da roça e ensinar os colegas na escola da comunidade. A vida nunca foi fácil, mas sempre foi guiada por um propósito: vencer sem deixar ninguém para trás.

Seu percurso acadêmico e profissional é uma travessia de superação. Da dificuldade em pagar as mensalidades da graduação, ao mestrado com bolsa em pesquisa sobre a realidade das mulheres indígenas Xerente, até sua chegada à Universidade Federal do Tocantins como professora concursada. Hoje, ela atua como docente, gestora, articuladora de políticas públicas e protagonista de ações que aproximam a universidade da população mais vulnerável.

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Se eleita, Maria Santana simbolizará muito mais do que uma conquista pessoal. Sua presença na reitoria será uma ruptura com a lógica histórica de exclusões institucionais. Será a resposta visível aos estudantes negros, quilombolas, indígenas, mães solos, filhos da periferia, jovens que ingressam na universidade com o sonho de mudar suas vidas e de suas famílias.

Em um estado onde mais de 80% dos estudantes da UFT vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica, ver uma mulher negra ocupar o cargo máximo da universidade pública será um gesto de transformação concreta. Uma mensagem viva de que vale a pena sonhar, estudar, resistir e acreditar. Santana será, para muitos, a confirmação de que a universidade não é apenas um lugar de chegada — é também um espaço de pertencimento.

A possibilidade de sua eleição projeta não apenas um novo ciclo de gestão participativa, humana e inclusiva, mas também uma universidade mais próxima das pessoas, mais conectada com o seu papel social e com os desafios do Tocantins.

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Como ela mesma costuma dizer, “existe uma universidade para além da sala de aula” e, com Santana, essa universidade tem o rosto de quem acredita que a educação transforma vidas. Neste momento decisivo, a UFT tem diante de si a chance de reafirmar seu compromisso com a diversidade, a inclusão e a excelência. E, ao fazê-lo, pode inspirar todo o país, mostrando que o futuro começa quando damos voz e vez àqueles que, historicamente, tiveram que lutar muito mais para serem ouvidos”.

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