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GERAÇÃO NEM NEM

IBGE indica que 80 mil jovens nem estudam e nem trabalham no Tocantins

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 81 mil jovens tocantinenses entre 15 e 29 anos de idade não estavam estudando nem inseridos no mercado de trabalho em 2022, o que equivale a 19,5% das pessoas deste grupo etário. Na comparação com 2021, no qual 102 mil jovens (26,6%) estavam nesta condição, a redução foi de 20,5%. Essas informações fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada nesta quarta-feira, 6, pelo IBGE.

O estudo, que tem como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2022, também detalha o percentual de jovens que só estavam ocupados, só estudavam ou estudavam e estavam ocupados no período de referência. No Tocantins, os percentuais ficaram em 40,8%, 27,2% e 12,6%, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, em 2022, a taxa de desocupação da população tocantinense com 14 anos ou mais de idade era de 7,6%. Analisando a série histórica, esse é o terceiro menor percentual dos últimos 10 anos, 2014 (6,6%) e 2013 (7,1%) registraram as menores taxas. O ano de 2021 apresentou o maior índice (14,2%).

Seguindo a tendência nacional, de 2021 para 2022, o percentual de tocantinenses ocupados com vínculo empregatício recuou de 39,7% para 38,3%. Por outro lado, no período, a participação dos trabalhadores sem carteira de trabalho assinada e de trabalhadores por conta própria subiu de 52,9% para 56,6%. Dessa forma, a diferença na participação entre essas duas categorias de ocupação chegou a 18,3 pontos percentuais (p.p.).

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Em 2022, 53,3% dos trabalhadores do Tocantins estavam em ocupações informais. Para as pessoas pretas ou pardas (55,6%) essa proporção estava acima da média. Na comparação com o ano de 2021 (52,5%), a taxa de informalidade do estado aumentou.

Rendimento
Em 2022, a população ocupada de cor ou raça branca (R$3.579) ganhava, em média, 75% mais do que as de cor ou raça preta ou parda (R$ 2.040). Já os homens (R$2.581) recebiam 27% mais que as mulheres (R$2.031). Porém, o rendimento médio das mulheres brancas (R$2.735) superava o dos homens pretos ou pardos (R$2.164).

“Esses resultados indicam a existência de desigualdade estrutural, dado que esses diferenciais, salvo pequenas oscilações, foram encontrados em todos os anos de 2012 a 2022”, explicou o gerente da pesquisa, João Hallak.

Educação
Em relação à Educação, a Síntese de Indicadores Sociais mostra que o percentual de pessoas de 25 anos ou mais sem instrução no Tocantins (9,1%) diminuiu desde 2016. No entanto, em 2022, continuou sendo o segundo maior entre os estados da região Norte, o 10º no ranking nacional e está acima da média Brasil (6,0 %).

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Na outra ponta, o percentual da população nessa faixa etária com nível superior completo também aumentou nos últimos anos; passando de 12,2% em 2016, para 15% em 2018 e chegando a 19,5% em 2022. Este é o terceiro melhor resultado da região Norte e o 10º do Brasil, sendo que a média nacional registrou percentual de 19,2%.

Tocantins também apresentou resultado positivo na taxa de frequência escolar de estudantes de 15 a 17 anos de idade. Com percentual de 95%, o estado registrou a maior taxa. Esse é um indicador que também vem melhorando ao longo dos anos, pois foi de 84,2% em 2016 e 90,5% em 2019.

Sobre a pesquisa
A Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2023 tem como objetivo sistematizar e apresentar um conjunto de informações relacionadas à realidade social do país, a partir de temas estruturais de grande relevância para a construção de um quadro abrangente sobre as condições de vida da população brasileira

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PROCESSO SELETIVO

Curso gratuito capacita profissionais para o mercado de som no cinema e audiovisual, em Palmas

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O curso gratuito de Introdução ao Som no Cinema e no Audiovisual, realizado em parceria com a Unitins, campus Graciosa, em Palmas, preencheu todas as 15 vagas disponíveis, entre profissionais e interessados que querem trabalhar com som em produções audiovisuais, aprendendo técnicas desde o som direto e edição até a mixagem.

A capacitação foi liderada pelo premiado técnico de som direto e pós-produtor de som, Victor Jaramillo, que integrou a equipe mixagem do filme “Marighella”, de Wagner Moura, e de séries para os canais Netflix, HBO, TV Globo e Fox. Destacou-se a presença marcante de mulheres, que foram a maioria das participantes do curso, em uma área predominantemente masculina.

De acordo com o responsável pelo projeto, Diogo Bonadiman Goltara, a formação surgiu da necessidade de capacitação da cadeia do som no audiovisual tocantinense. “Não há precedentes, no estado, de um curso presencial, teórico e prático, com profissional de tamanha relevância, como o Victor Jaramillo, no campo do som para o audiovisual. Com ele os participantes puderam ter acesso a processos, ferramentas, abordagens, estéticas e possibilidades narrativas”, ressaltou Goltara, ao afirmar que o curso comprovou a necessidade de uma formação continuada na área, dado a enorme procura.

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Realizado pelo Estúdio Estiagem, o curso é uma das ações do projeto Formação e Capacitação em Som para Audiovisual no Tocantins, contemplado pela Lei Paulo Gustavo (Secult/ Fundação Cultural). A formação também contou com vagas e acessibilidade para PCDs.

Contrapartida

A capacitação também é uma contrapartida do longa metragem “Apoio Cultural”, um projeto realizado por Jubalina Produções, Círculo Filmes e Estúdio Estiagem e apoio do Centro de Imagem e Som – CIM, contemplado no edital nº 23/2023 – Audiovisual Tocantins, da Lei Complementar nº. 195 – Lei Paulo Gustavo, Estado do Tocantins.

Estúdio Estiagem

Inaugurado em 2021 por Diogo Bonadiman Goltara, o Estúdio Estiagem é uma organização que atua no som para o cinema e para o audiovisual em todas as suas etapas. O estúdio tem vasta experiência na captação de som para filmes e de sons ambientes, além de também atuar na pós-produção. Entre os trabalhos realizados, destacam-se o Som Direto no filme Crowrã, A Flor do Buriti (2023), premiado no Festival de Cinema de Cannes (2023), para o qual também atuou no foley e no ADR; Som direto e edição de som para o filme Entramas (em fase de finalização); Som Direto e direção de som do filme Apoio Cultural (em fase de finalização).

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