Cooperativa de Trabalho Médico dá um importante passo na assistência em saúde ao lançar a Rede de Cuidados Continuados, um projeto voltado para a estruturação do cuidado integral e paliativo. A apresentação ocorrerá no dia 26 de março, no Coco Bambu Goiânia (Flamboyant Shopping), às 19h, e contará com a presença de cooperados e profissionais de saúde envolvidos na iniciativa. Durante o evento, serão detalhados o funcionamento da rede, a integração dos serviços dentro da cooperativa e a participação de prestadores, além da capacitação das equipes.

A nova rede visa proporcionar uma abordagem mais integrada ao atendimento de pacientes com doenças crônicas, graves e progressivas. O projeto contemplará serviços em diferentes níveis de atenção, incluindo atendimento ambulatorial, hospitalar e domiciliar, sem restrição por categoria de plano. A proposta também prevê a participação de prestadores que desejem integrar o modelo de atenção continuada.

De acordo com o diretor de Provimento de Saúde da Unimed Goiânia, Dr. Francisco Albino Rebouças Jr., a Rede de Cuidados Continuados vai abranger toda a estrutura assistencial da cooperativa, como o Serviço de Atendimento Unimed Adulto (SAU), o Centro de Especialidades Unimed (CEU) e o serviço de atendimento domiciliar. “A ideia é que o projeto envolva toda a nossa rede própria e os prestadores que se disponibilizarem a participar. Para isso, estamos estruturando equipes capacitadas e estabelecendo fluxos que garantam um cuidado mais humanizado e eficiente”, explica.

O lançamento da rede será direcionado aos cooperados da Unimed Goiânia, especialmente aqueles que atuam em especialidades como oncologia, neurologia e geriatria. Além disso, os profissionais serão convidados a participar de uma capacitação em Medicina Centrada na Complexidade (MCC), com vagas destinadas também a outros membros da equipe assistencial.

No contexto de doenças graves e progressivas, os cuidados paliativos surgem como uma abordagem essencial para garantir dignidade e conforto aos pacientes e suas famílias. O objetivo principal é oferecer suporte físico, emocional e espiritual, especialmente em momentos em que a cura não é mais possível. No Brasil, o cenário dos cuidados paliativos tem ganhado relevância à medida que aumenta o número de pacientes que necessitam dessa assistência. Atualmente, estima-se que quase 600 mil brasileiros adultos e cerca de 34 mil crianças necessitem receber esse tipo de assistência.

Segundo o diretor de Provimento de Saúde, esses cuidados vão além do tratamento convencional, focando no alívio do sofrimento e na promoção de qualidade de vida. “Cuidados paliativos são os cuidados de saúde integrais prestados a pessoas com doenças graves e progressivas, que ameaçam a continuidade da vida. Eles são indicados para pacientes com câncer avançado, doenças cardíacas graves, doenças pulmonares crônicas, além de condições neurológicas degenerativas, como Alzheimer e Esclerose Lateral Amiotrófica”, explica Dr. Francisco.

Nos últimos anos, algumas figuras públicas que enfrentaram doenças graves trouxeram os cuidados paliativos para o centro das discussões. A atriz Aracy Balabanian foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2022. No ano seguinte, a doença avançou e a artista passou a receber cuidados paliativos. Ela morreu ao lado da família e dos amigos em agosto de 2023. O ídolo do futebol brasileiro, Pelé, também passou pelos cuidados paliativos, após um longo tratamento contra um câncer de colón. Nos últimos meses de vida, os médicos decidiram por amenizar os efeitos da doença, já que ele não respondia ao protocolo adotado quando a doença se espalhou.

A cantora Rita Lee tratou durante dois anos um câncer no pulmão. Com o avanço da doença, a família e os médicos decidiram pelos cuidados paliativos. Rita Lee era acompanhada por uma equipe de home care, com enfermeiras e medicação. De acordo com a médica geriatra cooperada da Unimed Goiânia, Dra. Jackeline Gomes Borges, o principal objetivo dos cuidados paliativos em todos os casos é garantir qualidade de vida ao paciente e sua família, prevenindo e aliviando o sofrimento. “Tratamos a dor e outros sintomas físicos, além de aspectos sociais, psicológicos e espirituais. Os cuidados paliativos não são limitados ao final da vida; podem e devem ser iniciados em paralelo a tratamentos curativos, sempre que a qualidade de vida estiver comprometida”, esclarece.

Fonte: Kasane – Comunicação Corporativa

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