Novo Secretário de Saúde
Quesede Henrique, Secretário Municipal de Saúde de Goiânia
Quesede Henrique, secretário executivo da pasta, assume a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia até que Wilson Pollara consiga reverter a ordem expedida pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) no fim de semana. Às 14h30 desta segunda-feira, ele participará de uma sessão no Tribunal com essa intenção.
O secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, informou nesta segunda-feira (1º) que se afastou do cargo, cumprindo a determinação expedida pelo TCM no sábado (29). A ordem de afastamento foi assinada pelo presidente do TCM, conselheiro Joaquim Alves de Castro Neto, e está relacionada a suspeitas na contratação de uma empresa pela Secretaria de Saúde para trabalhar junto ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A prefeitura pediu reconsideração da medida do TCM ainda no final de semana, mas fontes informaram ao Diário de Goiás que o pedido foi negado. De todo modo, a cautelar será apreciada também pelo Pleno do Tribunal de Contas dos Municípios, convocado para as 14h30 desta segunda-feira.
Hoje, o secretário afastado teve um encontro com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que veio para a inauguração de serviços na Maternidade Célia Câmara. Em entrevista coletiva no local do evento, Pollara disse que a determinação do TCM deve ser acatada.
GOIÁS
Referência em Goiás, HCN realiza 19ª captação de órgãos para doação
O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, realizou no dia 30 de outubro sua 19ª captação de órgãos para transplante, o quinto procedimento deste ano. Na ocasião, foram captados rins e córneas que irão beneficiar pessoas que aguardam na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
O HCN tem desempenhado um papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas por meio de transplantes. Todo o processo contou com o apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes (CET) e da Fundação Banco de Olhos, que realizaram o procedimento de captação juntamente com a equipe do hospital.
A doadora era uma mulher de 55 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei. Com a autorização familiar concedida, os órgãos captados darão a chance de uma nova vida a outras pessoas que aguardam na lista do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da unidade, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação. O hospital se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador.
“A doação de órgãos é um assunto que precisa ser conversado ainda em vida, demonstrando esse interesse, essa vontade de ajudar o próximo, porque a única forma de se tornar um doador é com o ‘sim’ da família. Doar órgãos é um gesto de amor e o transplante pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação”, destaca a presidente da CIHDOTT e coordenadora da UTI do HCN, Kesse Cristine Martins.
Referência no estado e no Sistema Único de Saúde (SUS), o HCN, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED, se consolidou como referência em captação no estado e realizou um total de 9 procedimentos de captação de órgãos para doação apenas em 2023. A 19ª captação foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Transplantes.
Doação de órgãos
A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. A doação após morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é importante comunicar para as pessoas mais próximas o desejo de se tornar um doador.
A posição da pessoa na fila de espera para doação de órgãos depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor. Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.
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