Dever cumprido e vontade de fazer mais por Palmas. Este é o sentimento do prefeito Carlos Amastha que em reunião com equipe de governo e aliados que apoiam a sua reeleição, fez um histórico das ações propostas no seu Plano de Governo que foram cumpridas ao longo desses quase quatro anos de mandato. Investimentos em saúde, educação, turismo, obras de infraestrutura, geração de emprego e renda, entre outros, foram detalhados pelo gestor.

Amastha deixou claro que ao longo desses anos consolidou uma equipe com gana para fazer mais pela Capital em todas as áreas. “Sempre disse que não seríamos uma gestão lembrada por investir numa área só. O gestor tem que olhar a cidade como um todo e foi isso que fizemos, e hoje o cidadão palmense tem orgulho da sua cidade e o sentimento de pertencimento. Isso nos orgulha muito e nos faz querer fazer mais, dar continuidade a esse projeto que não é do partido, não é do Amastha, mas de toda a cidade. Cumprimos mais de 80%, mas temos mais projetos para cidade”, destacou.

O gestor frisou que apenas está à frente do projeto, mas amanhã pode ser qualquer outro aliado que dará continuidade ao trabalho com foco no bem-estar do cidadão. “Não entramos na política para ser mais do mesmo, mas sim para ser uma opção séria e na medida do possível estamos conseguindo. Temos projetos, planejamento e uma equipe empenhada”, disse.

Compromissos de 2012

Adensamento da cidade com descentralização dos serviços básicos de Norte a Sul: coleta de lixo, transporte, creches no período noturno, postos de saúde, entre outros. Usina de asfalto, fim da época do buraco. “Três creches noturnas funcionando e sobram vagas. Guarda Quarteirão atuando nas quadras, não é polícia, é guarda e está dando certo. O sonho da universalização do esgoto, serviço básico para todas quadras. A região Sul não contava com estações de tratamento de esgoto, agora tem três, isso é qualidade de vida. Pavimentação, fizemos muito, mas tem muito mais a fazer e já temos recursos assegurados”, elencou o prefeito.

Sobre o projeto Bus Rapid Transit (BRT), Amastha deixou claro que o projeto continua e é fundamental para unir a cidade. “Não vamos fazer o BRT em cima do sofrimento qualquer família. As desapropriações estão acontecendo de forma justa. Além disso, todos nós devemos nos sentir palmenses, não pode haver diferença entre os bairros, comunidades se sentindo excluídas. É fundamental que a pessoas andem por toda a cidade de norte a sul e sintam a presença do poder público. Não há nada mais triste que chegar em Taquaralto e uma pessoa dizer que está vindo para Palmas, como se lá não fosse Palmas. Mas como essa pessoa pode ter um sentimento diferente se para chegar até o centro ela tem que vir pela rodovia”, ressaltou, referindo-se aos investimentos que serão feitos no sistema viário e ainda à revitalização e iluminação da Avenida Teotônio Norte que somente obteve o benefício recentemente com iluminação de Led.

O BRT contribuirá também para melhoria no trânsito. “Com transporte de qualidade, as pessoas não precisarão vir ao centro de moto arriscando a vida numa rodovia. Temos que construir uma cidade para as pessoas não para os carros. Mas enquanto não tivermos um transporte público de qualidade que motivem as pessoas a utilizar o transporte e deixar seus veículos em casa”, destacou.

Amastha falou ainda sobre o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Em 2012, 6.200 famílias não pagavam o imposto, desde 2015, 19.200 famílias não pagam IPTU. “Quem não tem não paga, quem tem pouco paga pouco e quem tem muito paga o justo. Isto é justiça fiscal e social.”

Sobre taxas, o gestor deixou claro que a gestão não criou nenhum novo imposto. “No momento da crise, nós optamos por cortar gastos, cortar na carne e não sobrecarregar o cidadão palmense e continuar garantindo o remédio nos postos de saúde, o dinheiro para pavimentação e outras coisas”, enfatizou.

Quanto ao estacionamento rotativo, Amastha ressaltou que o mesmo é sinônimo de democratização das vagas, uma vez que a Avenida JK tem no mínimo um fluxo de cinco mil pessoas por dia.

Incentivo e experiência

Renato Casagrande, presidente da Fundação Mangabeira e secretário geral da executiva nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), abriu o evento. “Sei de forma objetiva quais os desafios temos pela frente. Quem está no governo e vai para reeleição não é só uma continuidade; é sim um novo governo, onde teremos que criar novas metas, novos objetivos. Temos que colocar o coração, pois ninguém vota com a razão, vota com o coração. É preciso ter propostas consistentes, prioridades. A gestão do Amastha é moderna e inovadora que prioriza aqueles que precisam. Palmas caminha pra ser a melhor Capital do Brasil e isso não pode ser interrompido, por isso é fundamental o envolvimento de toda a equipe”, disse Casagrande que é também ex-governador e ex-senador do Espírito Santo, que falou dos desafios enfrentados por ele enquanto governador na área de segurança.

Estiveram presentes os vereadores também candidatos à reeleição Major Negreiros, Claudemir Portugal, Hiram Gomes, Gerson da Mil Coisas, Joel Borges, Etinho Nordeste, José Folha, Marilon Barbosa e Adão Índio; ex-secretários Alan Barbiero, Danilo de Melo, Eliane Campos, Germana Pires; o presidente do metropolitano do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Ricardo Abalém.