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POLÍCIA

7 presos são indiciados por espancar e matar detento dentro do presídio

A vítima sofreu espancamento no dia 20 de fevereiro de 2018, no interior de uma cela, falecendo em razão das lesões.

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A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Araguaína concluiu, na tarde desta sexta-feira (20), as investigações sobre a morte do detento Marcio Vinicius Carneiro Martins, fato ocorrido nas dependências do presídio Barra da Grota no dia 20 de fevereiro de 2018.

Conforme o delegado regional Bruno Boaventura, sete presos foram indiciados pelo homicídio que vitimou o detento Marcio Vinicius, que por sua vez, era suspeito pela morte do peão de rodeio Getúlio Santos da Silva. Ainda segundo o delegado, a vítima sofreu um espancamento no dia 20/02/18, no interior de uma cela da Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota em Araguaína, falecendo em razão das lesões.

 Após intensa investigação, a equipe da DHPP comandada pelo delegado Guilherme Torres, apurou que, Antônio Carlos Dias da Conceição, 30 anos, Breno Raylan da Silva Rodrigues, 24 anos, Carlos Daniel da Silva Santos, 19 anos, Fabio Junior Sousa Lustosa, 23 anos, Fernando da Mota Silva, 21 anos, Alan de Oliveira Silva, 32 anos, e Edvaldo Reis dos Santos, 30 anos, planejaram e executaram a morte da vítima com requintes de crueldade.

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 Ainda segundo apontaram as investigações, a morte de Marcio teria sido arquitetada por Antônio, em razão de dívidas contraídas pela vítima, em razão da compra de tapetes sem o devido pagamento aos outros detentos.

Esse comércio clandestino ocorre porque os reeducandos podem remir a pena com a produção de tapetes, na proporção de três unidades para cada dia de pena. Dessa forma, os tapetes se transformaram em moeda de troca entre os presos, utilizados para a compra de quaisquer produtos, lícitos ou ilícitos no interior da unidade.

 No caso apurado, Marcio estava ansioso em remir a sua pena o mais rápido possível e, para tanto, comprava tapetes de vários detentos, mas não conseguia dinheiro para pagar. Ele teve que ser transferido duas vezes de pavilhão em razão das ameaças que vinha sofrendo, quando, no último em que foi alocado, acabou sendo assassinado.

 Seu caso foi levado a julgamento perante um tribunal, composto por Alan, Edvaldo e Antônio Carlos (Juiz), e sua sentença executada sumariamente por Breno, Carlos, Fábio e Fernando, os quais utilizaram pedaços de pau, socos e pontapés. Todos eles, na medida de sua culpabilidade, irão responder por homicídio triplamente qualificado, pelo motivo torpe, por emprego de meio cruel, que tornou impossível a defesa do ofendido.

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POLÍCIA

Homem desvia mais de R$ 180 mil após receber aposentadoria de amigo por 10 anos

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Um homem foi indiciado por enganar o próprio amigo para conseguir receber um benefício previdenciário. Ele teve acesso ao dinheiro da vítima por dez anos, sendo desviado mais de R$ 180 mil no período. O caso aconteceu em Paraíso do Tocantins.

Segundo a Polícia Civil, o investigado, hoje com 46 anos, ajudava o amigo, de 42, que foi declarado como incapaz para trabalhar. Por isso teria acesso ao receber o benefício da Previdência. Em 2008, o suspeito foi constituído como responsável para receber o dinheiro e, teoricamente, repassar à vítima, mas isso não aconteceu.

O real dono do benefício se manteve nesse período com ajuda de parentes, informou a polícia.

Por causa da fraude, o homem vai responder pelo crime de apropriação indébita majorada e se for condenado, poderá pegar uma pena de até 5 anos de prisão.

 

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