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Bandidos assaltam agência de banco e fazem refém como escudo humano para fugir

Na madrugada desta sexta-feira, 12, grupo de bandidos atiraram contra as vidraças em uma tentativa de assalto a uma agência do Banco Bradesco em Araguaçu.

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Um grupo de bandidos atiraram contra as vidraças em uma tentativa de assalto a uma agência do Banco Bradesco em Araguaçu, na madrugada desta sexta-feira, 12. Segundo a Polícia Militar, os homens chegaram fortemente armados em uma camionete, e logo em seguida explodiram dinamites para ter acesso ao cofre.

Para conseguirem fugir, os bandidos fizeram três pessoas de reféns, sendo que um dos reféns era um policial militar, que estava indo atender uma ocorrência de acidente. De acordo a PM, durante a fuga um dos reféns foi colocado no para-brisa do veículo para servir como escudo humano, houve perseguição e troca de tiros com os criminosos.

Os bandidos fugiram, pois a ação teve que ser interrompida pois a policia teve que voltar a cidade para socorrer um militar que ficou ferido ao bater a cabeça dentro da vitura e precisou de atendimento médico.

Os reféns foram soltos a cerca de 50 km de Araguaçu e ninguém ficou ferido. A quantia roubada pelos criminosos não foi informada.

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POLÍCIA

Ministério Público do Tocantins deflagra Operação Espórtula contra esquema de corrupção na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína

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Na manhã desta quinta-feira, 28, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da polícia civil, deflagrou a Operação Espórtula, que visa combater um esquema de corrupção envolvendo servidores públicos na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína. A ação contou com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em Araguaína e Brasília, autorizados pela Justiça.

A investigação teve início com base em uma denúncia encaminhada por um advogado de uma das vítimas e revelou um esquema de extorsão em que servidores públicos superfaturavam deliberadamente o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) de contribuintes, especialmente em imóveis rurais. Posteriormente, o grupo oferecia reduzir o valor do imposto mediante pagamento de propina, utilizando o termo “merenda” como código para as negociações ilícitas. Caso a propina fosse recusada, os investigados retaliavam os contribuintes com cobranças indevidas, paralisação de processos e outros entraves burocráticos.

As investigações revelaram movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos declarados pelos envolvidos, indicando enriquecimento ilícito e possível lavagem de dinheiro. Também foram identificados diálogos comprometedores entre os membros do esquema, confirmando a prática de crimes.

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Durante a operação, documentos, computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos, com autorização para obtenção de dados armazenados em nuvem. As equipes do Ministério Público seguiram protocolos rigorosos para garantir a preservação das evidências, que serão analisadas para aprofundar as investigações.

O nome da operação, Espórtula, faz referência a um termo da Roma Antiga usado para designar gratificações ou ofertas, remetendo à prática de propinas identificada no caso.

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