POLÍCIA
Esquadrão antibombas da PM desativa explosivo deixado em agência bancária em Araguaçu
A Polícia Militar realizou a a desativação e detonação do material explosivo deixado por um grupo de criminosos que roubou uma agência do banco Bradesco.
O Esquadrão Antibombas da Polícia Militar do Tocantins realizou na manhã desta sexta-feira, 12, na cidade de Araguaçu, a desativação e detonação do material explosivo deixado por um grupo de criminosos que roubou uma agência do banco Bradesco nesta madrugada.
De acordo com o comandante da Companhia Independente de Operações Especiais – CIOE, major Abner Alves Martins, que comandou a operação, cerca de um quilo de emulsão explosiva ficou na agência depois do crime. O material não foi detonado durante a ação dos criminosos. O esquadrão Antibombas da PM isolou o local, localizou o material, fez a desativação da bomba e sua remoção com total segurança.
A atuação contou com o apoio da Polícia Federal que cedeu a roupa especial utilizada durante a operação. Major Abner destaca que a ação seguiu todos os protocolos de segurança para que não ocorresse a detonação do artefato explosivo dentro da agência. A bomba foi desativada e retirada da cidade pelo Esquadrão Antibombas.
Em um local seguro, afastado da cidade a bomba foi detonada com total segurança. O militar acrescenta que a ação rápida da PM nesse caso evitou que possíveis acidentes pudessem ocorrer e vitimar alguém. “Somente pessoal especializado deve atuar nesses casos, como os policiais do Esquadrão Antibombas da PM. A população deve sempre acionar a PM em casos semelhantes ou mesmo que gerem dúvidas quanto uma possível bomba”, finaliza o major.
Entenda o caso
Cerca de oito indivíduos encapuzados e armados renderam alguns moradores da cidade de Araguaçu e um policial militar que estava de serviço. Utilizando os reféns eles sendeslocaram para a agência bancária, localizada no centro da cidade, onde explodiram o cofre e levaram o dinheiro. A quantia não foi revelada. O bando fugiu em um camioneta L 200 Triton, de cor branca rumo à cidade de Sandolândia. Os reféns foram liberados na entrada da cidade e ninguém ficou ferido.
Um equipe da Força Tática do 4º Batalhão da Polícia Militar de Gurupi, que se deslocava em apoio à ocorrência, cruzou com os criminosos na Rodovia TO 373 e houve confronto. Nenhum militar ficou ferido. Os criminosos conseguiram fugir. As diligências da Polícia Militar continuam no sentido de localizar os suspeitos e conta com o apoio de equipes da Polícia Militar do Estado de Goiás.
POLÍCIA
Ministério Público do Tocantins deflagra Operação Espórtula contra esquema de corrupção na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína
Na manhã desta quinta-feira, 28, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da polícia civil, deflagrou a Operação Espórtula, que visa combater um esquema de corrupção envolvendo servidores públicos na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína. A ação contou com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em Araguaína e Brasília, autorizados pela Justiça.
A investigação teve início com base em uma denúncia encaminhada por um advogado de uma das vítimas e revelou um esquema de extorsão em que servidores públicos superfaturavam deliberadamente o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) de contribuintes, especialmente em imóveis rurais. Posteriormente, o grupo oferecia reduzir o valor do imposto mediante pagamento de propina, utilizando o termo “merenda” como código para as negociações ilícitas. Caso a propina fosse recusada, os investigados retaliavam os contribuintes com cobranças indevidas, paralisação de processos e outros entraves burocráticos.
As investigações revelaram movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos declarados pelos envolvidos, indicando enriquecimento ilícito e possível lavagem de dinheiro. Também foram identificados diálogos comprometedores entre os membros do esquema, confirmando a prática de crimes.
Durante a operação, documentos, computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos, com autorização para obtenção de dados armazenados em nuvem. As equipes do Ministério Público seguiram protocolos rigorosos para garantir a preservação das evidências, que serão analisadas para aprofundar as investigações.
O nome da operação, Espórtula, faz referência a um termo da Roma Antiga usado para designar gratificações ou ofertas, remetendo à prática de propinas identificada no caso.
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