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POLÍCIA

MPE oferece nova denúncia contra policial civil de Araguaína

Desta vez, o policial civil Ademael é acusado de exigir vantagem indevida de terceira pessoa para não apreender um veículo irregular, além de não efetuar a prisão do condutor.

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O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu nesta segunda-feira, 11, nova denúncia em desfavor do Policial Civil Ademael Neves da Conceição, preso no dia 02 de junho, durante a Operação Detalhes quando foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva contra pessoas acusadas de envolvimento no tráfico de drogas na cidade de Araguaina

 

Desta vez, o policial civil Ademael é acusado de exigir vantagem indevida de terceira pessoa para não apreender um veículo irregular, conhecido popularmente como FINAN, além de não efetuar a prisão do condutor, crime este, tipificado no Art nº 316 do Código Penal Brasileiro. O fato ocorreu, no ano de 2009, e só veio à tona agora, após as prisões e por meio do depoimento de um sobrinho do acusado.

 

Ademael e outro policial (já falecido) teriam recebido a quantia de R$ 10 mil para liberar Ronaldo Ferreira de Melo que estava em posse de um veículo pálio.

 

O Promotor de Justiça Benedicto Guedes acredita que novas denúncias deverão surgir, tendo em vista, que muitas pessoas se encorajaram. “Outros fatos estão aparecendo, sendo necessária a manutenção das prisões, pois em liberdade, eles apresentam risco a instrução processual”.

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A denúncia criminal é de autoria dos Promotores de Justiça Benedicto Guedes, Tarso Rizo e Leonardo Olhê Blanck.

 

Operação Detalhes

 

A Operação Detalhes aconteceu, no dia 02 de junho, em Araguaína quando 14 pessoas foram presas acusadas de envolvimento no tráfico de drogas, entre elas, estavam os policiais civis Ademael das Neves da Conceição, Maxmileno Santos Silva e Genilson da Costa Feitosa.

 

De acordo com o Ministério Público Estadual, responsável por requerer as prisões, essas pessoas se dividiam em cinco associações criminosas que adquiriam drogas (maconha e cocaína) em outros Estados e vendiam em Araguaína. Os Promotores de Justiça alegam que além do envolvimento no tráfico, os Policiais Civis têm participação em roubos de carros, pois repassavam informações privilegiadas e sigilosa a grupos criminosos.

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POLÍCIA

Ministério Público do Tocantins deflagra Operação Espórtula contra esquema de corrupção na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína

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Na manhã desta quinta-feira, 28, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da polícia civil, deflagrou a Operação Espórtula, que visa combater um esquema de corrupção envolvendo servidores públicos na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína. A ação contou com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em Araguaína e Brasília, autorizados pela Justiça.

A investigação teve início com base em uma denúncia encaminhada por um advogado de uma das vítimas e revelou um esquema de extorsão em que servidores públicos superfaturavam deliberadamente o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) de contribuintes, especialmente em imóveis rurais. Posteriormente, o grupo oferecia reduzir o valor do imposto mediante pagamento de propina, utilizando o termo “merenda” como código para as negociações ilícitas. Caso a propina fosse recusada, os investigados retaliavam os contribuintes com cobranças indevidas, paralisação de processos e outros entraves burocráticos.

As investigações revelaram movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos declarados pelos envolvidos, indicando enriquecimento ilícito e possível lavagem de dinheiro. Também foram identificados diálogos comprometedores entre os membros do esquema, confirmando a prática de crimes.

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Durante a operação, documentos, computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos, com autorização para obtenção de dados armazenados em nuvem. As equipes do Ministério Público seguiram protocolos rigorosos para garantir a preservação das evidências, que serão analisadas para aprofundar as investigações.

O nome da operação, Espórtula, faz referência a um termo da Roma Antiga usado para designar gratificações ou ofertas, remetendo à prática de propinas identificada no caso.

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