POLÍCIA
PM prende dupla acusada de assalto em Araguaína
Policiais Militares prenderam dupla acusada de cometer diversos crimes, um de 18 anos e o outro de 15. Uma motocicleta roubada foi recuperada.
Na manhã do sábado, 18, policiais militares do serviço operacional ordinário e do Tático Motos do 2º Batalhão, em Araguaína, prenderam uma dupla acusada de cometer diversos crimes. Os policiais faziam patrulhamento pelo Setor Araguaína Sul quando avistaram os indivíduos, que tentaram fugir. Eles foram interceptados e detidos conduzindo uma moto roubada.
Durante o acompanhamento, enquanto fugiam da abordagem policial, o autor de 18 anos e o adolescente de 15 anos tentaram se desfazer do simulacro de arma de fogo que utilizavam para intimidar as vítimas, mas o objeto foi recuperado pela PM, sendo um modelo de pistola Taurus PT 24/7, além de um carregador.
Os dois envolvidos, os objetos apreendidos e o veículo utilizado nos crimes foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil, sendo que a dupla foi reconhecida pela vítima que teve sua motocicleta roubada.
POLÍCIA
Ministério Público do Tocantins deflagra Operação Espórtula contra esquema de corrupção na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína
Na manhã desta quinta-feira, 28, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da polícia civil, deflagrou a Operação Espórtula, que visa combater um esquema de corrupção envolvendo servidores públicos na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína. A ação contou com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em Araguaína e Brasília, autorizados pela Justiça.
A investigação teve início com base em uma denúncia encaminhada por um advogado de uma das vítimas e revelou um esquema de extorsão em que servidores públicos superfaturavam deliberadamente o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) de contribuintes, especialmente em imóveis rurais. Posteriormente, o grupo oferecia reduzir o valor do imposto mediante pagamento de propina, utilizando o termo “merenda” como código para as negociações ilícitas. Caso a propina fosse recusada, os investigados retaliavam os contribuintes com cobranças indevidas, paralisação de processos e outros entraves burocráticos.
As investigações revelaram movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos declarados pelos envolvidos, indicando enriquecimento ilícito e possível lavagem de dinheiro. Também foram identificados diálogos comprometedores entre os membros do esquema, confirmando a prática de crimes.
Durante a operação, documentos, computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos, com autorização para obtenção de dados armazenados em nuvem. As equipes do Ministério Público seguiram protocolos rigorosos para garantir a preservação das evidências, que serão analisadas para aprofundar as investigações.
O nome da operação, Espórtula, faz referência a um termo da Roma Antiga usado para designar gratificações ou ofertas, remetendo à prática de propinas identificada no caso.
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