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Servidores fantasmas

Polícia Civil conclui que servidores fantasmas da gestão Carlesse deram prejuízo de R$ 200 mil aos cofres públicos

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Mais quatro inquéritos policiais envolvendo a contratação de servidores fantasmas na Secretaria Geral de Governo, em 2018, na gestão Mauro Carlesse, foram concluídos pela Polícia civil do Tocantins, por intermédio da Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (DECOR).

O Inquérito Policial nº 54/2019, que teve como investigada principal, a servidora fantasma de iniciais D.M.S.N.B., comprovou que a mesma recebeu mais de R$14 mil pela função de “Técnico em Suporte e Operação”. O contrato temporário teve duração de dez meses, na Secretaria Geral de Governo, mesmo exercendo trabalho remunerado em um escritório de contabilidade na cidade de Araguaína.

Já o IP 52/2019, que teve como investigado principal, o servidor fantasma D.F.J.O., comprovou que ele residia na cidade de Araguaína, conforme alegou em seu interrogatório, não tinha conhecimento de tal contrato com o Estado, tendo recebido mais de R$16 mil, pela função de “Supervisor de Suporte e Operação”. O contrato temporário,  na Secretaria Geral de Governo, também teve duração de dez meses.

O IP 68/2019 teve como investigado principal, o servidor fantasma R.N.F.S. e apontou que o mesmo residia no município de Araguaína e que atuava como representante comercial, tendo recebido mais de R$23 mil, pela função de “Agente de Cadastro e Informação”. Esse contrato temporário teve duração de onze meses, na Secretaria Geral de Governo.

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Por fim, o IP 76/2019, que teve como investigada principal a servidora fantasma S.A.M.A.S., apontou que a mesma residia no município de Cachoeirinha, localidade em que foi citada judicialmente em dia de expediente. A investigada, em seu interrogatório, reconheceu que entre março e dezembro de 2018, não trabalhou em nenhum lugar. No período investigado, a servidora fantasma recebeu mais de R$25 mil pelo cargo temporário de “Agente de Cadastro e Informação”.

Em todos os citados inquéritos foram indiciados além dos servidores fantasmas, os superintendentes do órgão e a Secretária Estadual de Governo à época. Ao todo, a Divisão Especializada de Repressão à Corrupção, no ano de 2024, concluiu 10 inquéritos policiais decorrentes da Operação Catarse, os quais somados resultaram em um prejuízo em torno de R$200 mil reais aos cofres públicos (valores não atualizados).

Entenda

As investigações tiveram início com a deflagração da “Operação Catarse” com cumprimento de mandados de busca e apreensão para a coleta de documentos que comprovassem as fraudes, o que culminou em uma série de denúncias anônimas pela população tocantinense, dando início a instauração de diversas investigações.

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Nos dez inquéritos policiais que foram concluídos pela DECOR, foi possível apontar um esquema doloso e preordenado de contratação de servidores “fantasmas”, o qual somente logrou êxito com a aquiescência dos chefes imediatos dos servidores investigados e até mesmo de Secretário Estadual à época, que não comunicavam as faltas dos servidores contratados.

A investigação obteve êxito em comprovar que os servidores investigados residiam em Araguaína e Cachoeirinha do Tocantins e que não se deslocavam para Palmas, distante 384 km, cidade de lotação e onde fica a sede da Secretaria Geral de Governo.

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POLÍCIA

Secretário da Segurança Pública realiza reunião de alinhamento com superintendentes e diretores da pasta

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O secretário da Segurança Pública do Tocantins, Bruno Azevedo, realizou na manhã desta segunda-feira, 20, uma reunião de alinhamento com o secretário executivo, Reginaldo de Menezes Brito, o delegado-geral Claudemir Luiz Ferreira, superintendentes e diretores da pasta. Andamento do concurso público da Polícia Civil e levantamento das demandas de cada setor pautaram a reunião.

“Nos próximos dias, vamos reunir individualmente com cada setor para que apresentem um relatório das atividades desenvolvidas e as demandas de cada área para alinharmos ações de 2025, sempre com foco no combate ao crime organizado e na redução dos índices de violência”, destacou o secretário.

Também participaram da reunião, os superintendes de Administração e Finanças, Sandro Paixão; de Segurança Integrada, Fátima Holanda; de Inteligência e Estratégia, Emerson Francisco Moura; de Polícia Científica, Edson Almeida; o corregedor-geral Wanderson Queiroz; o ouvidor-geral da SSP-TO, Nelson Tavares; o diretor do Sistema Integrado de Operações (SIOP), Anderson Casé; o diretor do  Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), tenente-coronel Gustavo Bolentini; a diretora da Escola Superior de Polícia (Espol), Heloísa Godinho; o diretor de Polícia Comunitária, Tenente Coronel Carlos Magno; dentre outros assessores.

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