POLÍCIA
Polícia Civil prende chefe de uma das maiores quadrilhas do país
Chefe de quadrilha especializada em roubo a banco foi capturado.Era procurado pelas polícias de vários estados
Uma operação policial realizada pela Delegacia de Investigações Criminais de Palmas (Deic) desarticulou uma das quadrilhas mais estruturadas de roubo a banco do tipo “Novo Cangaço”, prendendo o chefe da organização criminosa, Francisco Eniram Lopes, na última terça-feira, 21. Ao todo, sete integrantes da quadrilha foram presos numa ação que contou com parceria da Diretoria de Inteligência e Estratégia da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Tocantins, Polícia Civil do Pará e do Rio Grande do Norte, além do apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais do Tocantins (GOTE).
De acordo com a delegada titular da Deic, Liliane Albuquerque, responsável pela operação, Francisco Eniram foi localizado e preso em Tailândia (PA), após diligencias policiais no município paraense. “Cumprimos mandados de busca nas residências e comércio da família do preso, onde localizamos documentos falsos e um veículo roubado, que possivelmente já foi utilizado em assaltos a bancos”, afirma a delegada.
Francisco Eniram Lopes é o chefe de uma das mais bem articuladas quadrilhas especializadas em roubo a bancos no país, que utiliza da modalidade “Novo Cangaço”, com atuação nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Francisco é procurado pelas polícias de vários estados da Federação e, segundo Liliane, é “um sujeito de alta periculosidade, com ficha criminal extensa e passagens pela polícia por roubo de carga, roubo de carro forte, tráfico de drogas e homicídio”.
O chefe da organização criminosa se encontra recolhido na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CCP), juntamente com outro integrante da quadrilha, Paulo César Cheffer.
Outros cinco integrantes, que já haviam sido presos anteriormente, se encontram recolhidos em cadeias públicas do Estado do Rio Grande do Norte. A Polícia Civil procura por outros dois integrantes da quadrilha que estão foragidos: Antônio Aparecido de Oliveira Ferreira e Diego Rones Bezerra
As Investigações
As investigações começaram após a atuação da quadrilha na cidade de Lagoa da Confusão, no dia 12 de julho de 2013. Na época, a cidade foi invadida por 10 pessoas fortemente armadas e com veículos de carga. Eles sitiaram a cidade, desferindo tiros contra o batalhão da Policia Militar e casas vizinhas, tomando os populares como escudo e causando terror no município. “Essa é uma das principais características da modalidade de roubo a banco conhecida como Novo Cangaço”, afirma a delegada Liliane Albuquerque.
Menos de um mês depois, a mesma quadrilha realizou um roubo semelhante no município de Vila Rica (MT), atingindo três agências bancarias e uma agência de correios. Na ocasião, três membros do bando vieram a óbito após enfrentarem a polícia.
Em setembro de 2013, a Deic, juntamente com a Polícia civil do Mato Grosso, prendeu parte dos integrantes da quadrilha chefiada por Eniram, apreendo 50 mil reais em dinheiro roubado e vários veículos, além de armas de fogo. A partir daí, a Polícia civil do Tocantins continuou com as investigações para localizar e prender Francisco Eniram Lopes.
POLÍCIA
Ministério Público do Tocantins deflagra Operação Espórtula contra esquema de corrupção na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína
Na manhã desta quinta-feira, 28, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da polícia civil, deflagrou a Operação Espórtula, que visa combater um esquema de corrupção envolvendo servidores públicos na Delegacia Regional da Fazenda em Araguaína. A ação contou com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em Araguaína e Brasília, autorizados pela Justiça.
A investigação teve início com base em uma denúncia encaminhada por um advogado de uma das vítimas e revelou um esquema de extorsão em que servidores públicos superfaturavam deliberadamente o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) de contribuintes, especialmente em imóveis rurais. Posteriormente, o grupo oferecia reduzir o valor do imposto mediante pagamento de propina, utilizando o termo “merenda” como código para as negociações ilícitas. Caso a propina fosse recusada, os investigados retaliavam os contribuintes com cobranças indevidas, paralisação de processos e outros entraves burocráticos.
As investigações revelaram movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos declarados pelos envolvidos, indicando enriquecimento ilícito e possível lavagem de dinheiro. Também foram identificados diálogos comprometedores entre os membros do esquema, confirmando a prática de crimes.
Durante a operação, documentos, computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos, com autorização para obtenção de dados armazenados em nuvem. As equipes do Ministério Público seguiram protocolos rigorosos para garantir a preservação das evidências, que serão analisadas para aprofundar as investigações.
O nome da operação, Espórtula, faz referência a um termo da Roma Antiga usado para designar gratificações ou ofertas, remetendo à prática de propinas identificada no caso.
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