Ao se referir ao caos ocasionado pela falta de alimentação de pacientes, acompanhantes e servidores no Hospital Geral de Palmas (HGP) na manhã desta quarta-feira, 24, o coordenador político da campanha do prefeito Carlos Amastha (PSB), Adir Gentil, cobrou posicionamento da vice-governadora Cláudia Lelis, candidata a prefeita de Palmas.

 

“Como vice-governadora, a senhora deveria se posicionar sobre essa situação. O que a senhora fez ou faz sobre esse problema grave? Esse é o governo humano de vocês? É isso que vocês querem para a prefeitura?”, provocou.

 

Para Adir, o caos no HGP é uma “tragédia anunciada”. “Uma gestão que não prioriza a saúde assina um atestado não só de incompetência, mas assume atestado de óbito por crime doloso”, disse. “E a candidata do Palácio Araguaia finge que não vê a situação calamitosa e desumana do HGP. Parece que não é com ela. Onde a senhora está que não move uma palha para ajudar  resolver isso?

”

Nesta quarta-feira, 24, o telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, abordou a situação da falta de alimentação no hospital. Um dos pacientes entrevistados afirmou que a família teve de buscar algo para comer porque só serviram laranjas ontem na unidade. “É algo desumano o que é feito com os pacientes, os acompanhantes e servidores. E o pior, o governo se cala, a vice-governadora finge que nada tem a ver com isso. Um governo que não prioriza a saúde não tem nada de humano, moderno e principalmente democrático”, ressaltou Adir.

 

Ele cobrou ainda “até quando Cláudia Lelis vai fugir de suas responsabilidades”. “Cláudia Lélis não poderá esconder por muito tempo que é vice-governadora e terá de mostrar se fez algo de concreto pelo HGP, se é que fez. Ela já esconde da campanha o marido, que só não está disputando no lugar dela porque é inelegível por determinação da Justiça”, lembrou.

 

ESTADO X MUNICÍPIO

Adir Gentil declarou ainda que deixar a situação chegar nessa situação é “pura incompetência” e “falta de compromisso com o cidadão”.  Ele fez questão de comparar a situação da saúde do Estado com a do município. “Enquanto no Estado está esse caos, em Palmas a cobertura da saúde atingiu 100%, ou seja, toda a demanda. Apesar da diferença do tamanho da estrutura e da demanda, isso é um feito e só foi conquistado porque a gestão planejou, investiu e sabe executar as política públicas”, disse. 

 

Ele lembrou ainda que a gestão Amastha, além das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Sul e Norte, entregou 13 unidades de saúde da família e outras três devem ser concluídas em até dois meses. Outras cinco foram ampliadas.