No último sábado, em todos os estados do Brasil, mulheres foram as ruas para protestar em virtude a desaprovação da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). Mobilizadas e vestidas com as cores roxo, branco e rosa, seguiam em marcha e diziam e cantavam palavras de ordens seguidas de ”ELE NÃO”, a hastag usada para denominar o movimento.
O candidato do PSL à Presidência da República, teve alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no sábado 29. Bolsonaro se recuperava, depois de ter levado uma facada no dia 6 de Setembro em Juiz de Fora (MG) enquanto cumpria uma das agendas de campanha.
Contrários a opinião da hastag ”ELE NÃO”, apoiadores da candidatura também se movimentaram e saíram as ruas em prol do candidato.
Em Palmas, a concentração do ”ele não” aconteceu na Praça dos Povos Indígenas, enquanto outra parte, em apoio ao candidato, se reuniu na Praça dos Girassóis.
Aparentemente tinha sido tudo pacifico, quando um vídeo movimentou as redes sociais, aonde uma mãe afirma que o filho, de 14 anos, conhecido como Fernando, foi agredido por uma manifestante do ”ELE NÃO”.
No vídeo, a mulher vestida com uma camiseta verde e ao lado do filho com uma camiseta preta com a imagem do candidato, lamenta o ocorrido, e acusa Edy Cesar por agredir o filho com um taco de basebol e menciona que na hora do ocorrido o rapaz portava uma faca. A mulher, identificada com Glaucia, afirma que o filho não conseguiu gravar todo o ocorrido porque o celular acabou a bateria, e ao final do vídeo pede votos para Jair Bolsonaro.
Por meio de nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Estado do Tocantins, lamentou o fato e afastou o presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB.
Também em nota, Edy Cesar, advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da AOB, conta que, ao se dirigir para o estacionamento percebeu duas pessoas, sem camisa, jogando pedras nos veículos que estavam parados próximos à praça e ofendendo manifestantes, preocupado com a segurança das pessoas que estavam próximas a ele, apenas pediu com firmeza para que os meninos se retirassem dali e parassem com provocações em um ambiente que não tinha essa finalidade. Durante a nota, o advogado garante que em momento algum agrediu a criança.
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro também comentou o ocorrido em uma rede social, sendo criticada por muitos internautas.