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Saúde materno-infantil

Medidas do Governo do Estado fortalecem rede de atenção na saúde materno-infantil no Tocantins

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Com intuito de melhorar os atendimentos ofertados nos hospitais e maternidades públicas estaduais e possibilitar celeridade e acolhimento humanizado às famílias usuárias do Sistema Único de Saúde, o Governo do Tocantins tem feito estratégias de fortalecimento da rede de cuidados materno e infantil em todo o estado. Desde outubro de 2021, são realizadas ações de valorização de servidores, revitalização de estruturas, entregas de equipamentos e políticas preventivas.

Dentre as ações de valorização de servidores estão o pagamento de insalubridade e adicional noturno inclusive para trabalhadores da saúde em regime de contrato; pagamento das progressões dos servidores efetivos; concessões de Indenização por Procedimentos Obstétricos (IPO). Aliado a isso, a gestão estadual ampliou a contratação de médicos com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) para suprir a rede de atenção especializada e segue com chamamento aberto para contratação de especialistas em ginecologia e obstetrícia e pediatria para suprir as escalas de todas as maternidades do Estado.

“Todas as ações estratégicas do Governo visam garantir a qualidade da rede estadual, que anualmente realiza cerca de 20 mil partos no Sistema Único de Saúde. O cuidado com as mulheres, bebês e a criança, principalmente até o seu primeiro ano de vida, tem sido uma pauta constante da Secretaria da Saúde, por ser uma prioridade da gestão do governador Wanderlei Barbosa. Estamos alinhando ações com os municípios para reforçar ainda mais esta rede de assistência tão importante para nossa população”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto.

Na questão estrutural, o Governo do Tocantins tem melhorado os espaços físicos das unidades geridas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) com a revitalização da fachada e pronto-socorro do Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR) e reforma do Serviço de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (Savis) da maternidade, para um acolhimento mais humanizado à população.

Paralelo a isso, a gestão estadual já licitou a construção do Hospital da Mulher e Maternidade Estadual sendo que as obras devem ser realizadas em um período de dois anos após a assinatura do contrato, que está prevista para este ano. O novo hospital contará com 210 leitos instalados em um ambiente moderno. Também é previsto mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, e a implantação da UTI Obstétrica e Ginecológica.  O espaço deve contar com 20 vagas na nova Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP). Também será construído um heliponto no hospital, para facilitar o transporte de emergência.

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Além de Palmas, unidades do interior, como o Hospital Materno Infantil Tia Dedé (HMITD), em Porto Nacional, recebeu revitalização da fachada, do pronto-socorro, do Savis e do pré-parto; e o Hospital Regional de Augustinópolis (HRAUG) recebeu uma Casa da Gestante, nos mesmos moldes da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, mais conhecida como Casa de Dona Regina, que funciona em Palmas, com acolhimento às mulheres que não residem na cidade de funcionamento dos hospitais.

“É importante um espaço organizado para a gente que vem receber atendimento aqui no Hospital Materno Infantil Tia Dedé. O hospital está bonito e não tenho do que reclamar dos cuidados que estão tendo comigo. A equipe toda é atenciosa e eu só tenho a agradecer”, afirmou Fátima Silva, acolhida no HMITD, em Porto Nacional.

“Eu moro em Palmas e fui atendida no Hospital Dona Regina, muito bem atendida, desde a equipe do parto, as técnicas, enfermeiras, todo mundo, não tenho nada o que reclamar, o atendimento é bom e graças a Deus está tudo bem comigo, com o bebê, deu tudo certo”, afirmou a paciente do HMDR, Andréia.

“Eu moro em Taquaruçu Grande, em Palmas, e só tenho que falar bem do hospital, sou muito agradecida pela estrutura, pelo atendimento. Aqui, todas as equipes me atenderam muito bem”, ressaltou a paciente do HMDR, Sebastiana Magalhães.

Equipamentos

O parque tecnológico também foi priorizado pela gestão que, além de novas camas, aparelho de ares-condicionados, poltronas e mobiliários de forma em geral, entregou às maternidades mais de 180 equipamentos de alta qualidade e tecnologia que tem ajudado no tratamento de bebês nas maternidades geridas pela SES-TO, que, agora, contam com berços aquecidos, utilizados após o parto para manter o recém-nascido confortável e seguro, fornecendo a temperatura ideal e prevenindo complicações.

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Os itens compreendem ainda equipamentos de fototerapia, que tratam a epiderme do paciente com raios ultravioletas, fornecendo vitamina D; Babys Puffs, que possibilitam a oxigenação, inflando os pulmões do paciente e atuando como um reanimador pulmonar; monitores multiparamétricos; equipamentos de ressonância magnética; e incubadoras de alta tecnologia. Os investimentos ultrapassaram os R$ 3 milhões.

Comitê Estadual

Como estratégias para trabalhar a redução de mortalidade no Estado, o Governo do Tocantins reativou, em 2023, o Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Materno, Fetal e Infantil (Cepomfi-TO), que tem caráter educativo, consultivo, técnico, multiprofissional e interinstitucional e é constituído pela SES-TO, por meio da Superintendência de Políticas de Atenção à Saúde/ Diretoria de Atenção Primária e Diretoria de Atenção Especializada, Superintendência de Unidades Hospitalares Próprias e Superintendência de Vigilância em Saúde; Sociedades Científicas/Profissionais (Sociedade de Pediatria do Tocantins (Stop), Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Tocantins (Sogito), Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo), Associação Brasileira de Enfermagem (Aben); ONGs (Pastoral da Criança, Casa 8 de Março, Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente); Instituições de Ensino Superior com cursos de medicina e enfermagem; Conselho Estadual de Saúde; Distrito Sanitário Especial Indígena do Tocantins (DSEI/TO) e representante das parteiras tradicionais.

Vacinação

O Tocantins concluiu o Plano Estadual de Imunização e alcançou o 1º lugar nacional em cobertura vacinal em menores de dois anos por dois anos consecutivos, ultrapassando mais de 87% de cobertura, conforme dados do  DataSUS do Ministério da Saúde. “Os índices tocantinenses acompanham o crescimento das coberturas vacinais no calendário infantil em todo o país. Neste ano, trabalhamos ações com as secretarias municipais de Saúde, que são as executoras do processo de vacinação e seguimos articulando com Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, para que essas metas de coberturas vacinais continuam sendo alcançadas pelo nosso Estado”, relatou a gerente de Imunização da SES-TO, Diandra Sena.

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SAÚDE

Governo do Tocantins realiza investigação e assessoria técnica sobre febre amarela em Monte do Carmo

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) iniciou na segunda-feira, 10, investigação e assessoria técnica sobre febre amarela no município de Monte do Carmo do Tocantins.  A mobilização das equipes de vigilância é decorrente da recente confirmação do vírus amarílico no município, em um paciente peruano que saiu do estado de Goiás e veio ao Tocantins, a trabalho. O objetivo da ação que seguirá inicialmente, até o dia 14, é investigar o caso, conscientizar a população sobre a doença e sobre a importância da imunização, para evitar a ocorrência de novos casos.

  

No decorrer desta semana, os profissionais da Superintendência em Vigilância em Saúde (SVS/SES-TO) estão no local provável da infecção em zona rural, para realizar investigação epidemiológica. A ação em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ocorre nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), quanto ao estabelecimento dos fluxos das arboviroses; alinhamento sobre análise de casos suspeitos e coleta de amostras; orientações técnicas quanto ao controle vetorial do mosquito Aedes Aegypt; ações de educação em saúde nas propriedades rurais; orientações  estratégicas de vacinação, entre outras medidas.

“Monte do Carmo é o município considerado como um caso confirmado de febre amarela humana, porém estamos aqui para investigar o caso, pois o local provável de infecção ainda não foi fechado. Além da realização da investigação, estamos aproveitando a oportunidade para apoiar a SMS do município nas ações de educação de saúde e imunização da população. Estamos também realizando orientações técnicas quanto a investigação, prevenção e controle das arboviroses urbanas e febre amarela”, afirmou o médico veterinário responsável pela Assessoria das Arboviroses Silvestres da SES-TO, Anderson Bandeira.

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“Nós chegamos ao município no dia 10 e fizemos uma reunião com a equipe do município, onde foi exposto todo o cenário epidemiológico relacionado à febre amarela, as implicações e diante disso, foram alinhadas as ações para os próximos dias. No segundo dia, fizemos ações de apoio ao componente assistencial, onde orientamos sobre os protocolos de atendimento para três unidades de saúde, sendo duas unidades básicas e uma unidade hospitalar do município de Monte do Carmo”, afirmou o biólogo em Saúde da SES-TO, Marcos Timóteo Torres.

A equipe técnica esteve na empresa de mineração (local em que o paciente trabalhou), para realizar entrevista com os funcionários, onde foram coletados detalhes sobre o paciente diagnosticado com febre amarela desde o início de seus sintomas e desde o dia que ele chegou ao Tocantins. A equipe técnica também se reuniu com a equipe de controle vetorial municipal, para orientar sobre o controle vetorial das arboviroses e alinhar os procedimentos que devem ser feitos, para evitar novos casos.

Na oportunidade, a Imunização e Vigilância da SES-TO estiveram reunidas com a equipe municipal de saúde para alinhar as estratégias de imunização, tendo em vista que a imunização é a principal estratégia de prevenção da transmissão da febre amarela. Já a equipe da entomologia esteve em campo nos locais onde o caso índice esteve, onde possivelmente pode se encontrar um dos vetores relacionados com a transmissão da febre amarela.

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A infecção

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta e gravidade variável, com elevada letalidade nas suas formas graves. É causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre). No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes.

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