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FALANDO DE SAÚDE

Os desafios sociais impostos pela Covid-19 ao SUS

Publicado em

Marttha Franco Ramos, Conselheira Federal de Farmácia e Presidente da Escola de Saúde Pública de Palmas

Ontem, 17 de março de 2021 a notificação de óbitos pela Covid-19, alcançou o número de 284.775 no Brasil. Essa realidade representa um desafio gigantesco para qualquer política pública e gestão. Com uma taxa de transmissão da doença de até 1,45, o que representa uma possibilidade de transmissão altíssima, ou seja, cada 100 infectado pode transmitir para 145, com esse painel os impactos às redes de saúde são incalculáveis, sejam elas públicas ou privadas.

O Sistema Único de Saúde (SUS), com seus 30 anos de criação enfrenta o maior desafio de sua ainda recente história. O Sistema foi criado pela Lei 8080/1990 que desde então o levou a uma trajetória de muito esforço e desafios enfrentados, diariamente, para proporcionar e garantir o direito universal à saúde como dever do Estado. O SUS é responsável pela pesquisa, organização e atendimento da rede de saúde pública no país e durante esse período obscuro de pandemia, só por meio dele é possível garantir assistência integral aos pacientes infectados e o atendimento daqueles que necessitam de tratamentos especializados.

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As gestões estaduais e municipais vêm tentando prestar socorro à população e ao mesmo tempo manejar políticas de contenção, que evitem a circulação e aglomeração de pessoas, algo que tem se mostrado bastante difícil, mesmo diante dos números apresentados e reforçados diuturnamente através dos meios de comunicação. Uma parcela considerável da população pensa que as medidas são desnecessárias, o que obriga as gestões, sobretudo as municipais a concentrarem seus esforços para fiscalizar, encontros, festas, cultos e comercialização, atividades comprovadamente potencializadoras da transmissão da Covid-19, o novo coronavírus.

Após um ano do Decreto da Organização Mundial da Saúde (OMS) que atestou o estágio de pandemia em decorrência da Covid-19, os profissionais de saúde estão exaustos, doentes e o Sistema sente o impacto do esforço gigantesco por conter a doença e tratar seus efeitos. O princípio de universalidade o SUS o torna peça imprescindível para manejar as ações necessárias à organização de todo atendimento à saúde no Brasil, independente do caráter deste, ou do meio em que ocorra, que seja na rede pública ou privada.

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Toda essa realidade reforça a percepção em torno da necessidade da presença do estado como proponente, executor e regulador de políticas sociais capazes de levar segurança àsociedade, mesmo em face de situações extremas. Desafio para o SUS sempre foi uma realidade, o Sistema comumente teve que lidar no cotidiano com desafios que lhe são propostos e ao longo do tempo se fortaleceu, contudo, nos últimos tempos a sua defesa é necessária, comoum patrimônio do povo brasileiro, agora sobretudo para que se possa sair com segurança dessa situação.

Pensando que os princípios do SUS é o que o mantêm com uma organização que lida com os extremos com segurança e resiliência, em que a assistência médica gratuita é a única alternativa à maior parte da população brasileira – 162 milhões de pessoas, a Covid-19 e o seu enfrentamento é a maior prova da importância dessa imensa rede.

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SAÚDE

Saúde orienta a população para o reforço das medidas de prevenção contra os vírus respiratórios

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A vacinação e as medidas não farmacológicas se complementam no combate às referidas doenças

 

Em decorrência da circulação simultânea de quatro vírus responsáveis por infecções respiratórias, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) vem a público alertar a população sobre a importância dos cuidados de rotina. As medidas de prevenção devem ser realizadas por todos, mas principalmente para as crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, que possuem o risco para o desenvolvimento de possíveis complicações.

A orientação da Gestão Estadual tem como base, a Nota Técnica nº 07/2024, emitida pelo Ministério da Saúde (MS), do dia 14 de março, a qual considera a tendência de aumento no número de casos observada até o fim do período chuvoso.

“O Tocantins não tem identificado aumento alarmante no número de casos, mas devido ao período de sazonalidade, a SES-TO orienta os profissionais que atuam nos serviços de saúde para que fiquem atentos ao monitoramento dos prováveis casos de síndromes gripais nos indivíduos de todas as idades, especialmente os grupos que apresentam maior risco de desenvolver complicações”, destacou a gerente de Imunização e Doenças Imunopreveníveis, Diandra Sena.

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Dados

Até o dia 20 de abril, o Tocantins já registrou 263 casos de Influenza A 415 casos de Rinovírus, 242 casos de Vírus sincicial respiratório, 07 casos de Adenovírus e 8.726 casos de Covid -19.

Vacinação

 A vacinação é uma das formas mais eficazes para doenças sazonais, principalmente as crianças de seis meses a menores de cinco anos e grupos prioritários, como idosos e imunossuprimidos. Por este motivo, é de suma importância a atualização da caderneta de vacinação de pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal e estão com doses em atraso.

Para o combate à Influenza, a campanha anual de vacinação está programada para o segundo semestre de 2024 conforme uma determinação do Ministério da Saúde, que mudou o período, como forma de atender às particularidades climáticas da região, que inicia o inverno amazônico, período de maior circulação viral e de transmissão da gripe.

Recomendações

Para reduzir e prevenir a transmissão de vírus respiratórios, além da vacinação, também se deve fazer o uso de medidas e controle não farmacológicos, como:

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– Frequente higienização das mãos;

– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas gripais;

– Manter os ambientes bem ventilados;

– Evitar aglomerações e ambientes fechados ;

– Usar máscaras se estiver com sintomas gripais;

– Se a criança estiver com sintomas gripais não as leve para a creche, escola ou festas infantis;

– Evite expor menores de 6 meses em locais que a aglomeração.

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