PALMAS
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

PLANO SAFRA

Caixa libera R$ 35 milhões para agricultores familiares, pequenos e médios produtores

Publicado em

A CAIXA oferta, por meio do Plano Safra 2023/2024, R$ 35 bilhões em suas principais linhas de crédito rural para agricultores familiares, pequenos e médios produtores, além de agroindústrias e cooperativas. Para a agricultura familiar, está disponível R$ 1,3 bilhão para auxiliar no desenvolvimento dessa modalidade de produção agrícola, proporcionando crédito mais barato e maior rentabilidade para a colheita.

O Plano Safra 2023/2024 passa a incluir povos e comunidades tradicionais e indígenas como beneficiários do Pronaf e restabelece o Programa Mais Alimentos, para estimular a produção e a aquisição de máquinas e implementos
agrícolas específicos para a agricultura familiar. A CAIXA possui linhas de crédito para todos os principais responsáveis pela produção dos alimentos consumidos pela população brasileira, incluindo
assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores enquadrados no Pronaf.

Modalidades do Crédito Rural CAIXA:
● Custeio CAIXA
O crédito Custeio CAIXA é realizado para cobrir despesas da produção agrícola, tais como aquisição de insumos, sementes, fertilizantes e defensivos. Pode também ser utilizado na atividade pecuária para cobrir as despesas com animais, como compra de vacinas, medicamentos, rações, além da aquisição de animais para recria e engorda, quando se tratar de empreendimento conduzido por produtor rural independente.

Leia Também:  Agricultores familiares têm até 27 de dezembro para quitar dívidas do crédito fundiário

O pequeno produtor pode solicitar crédito com taxa pré-fixada, a partir de 3,00% a.a. pelo Pronaf Custeio. O médio produtor tem à disposição o Custeio Pronamp, com taxa pré-fixada de 8,00% a.a.. Demais Produtores têm acesso a crédito com taxa pré-fixada, a partir de 12,00% a.a. Cooperativas podem solicitar crédito com taxa pré-fixada de 11,50% a.a..

No Pronaf Custeio Mulher, a CAIXA dispõe de taxas diferenciadas para atendimento das produtoras rurais, com redução de 0,5% em relação aos percentuais usualmente comercializados.

● Investimento CAIXA:
Com o financiamento CAIXA, o produtor rural pode financiar a implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e a realização de serviços relacionados à melhoria da atividade agropecuária na propriedade, além de viabilizar a aquisição de bens ou serviços cuja utilização se estenda por vários períodos de produção.

O pequeno produtor tem acesso ao Pronaf com taxas pré-fixadas a partir de 4,00% a.a. para investimento faixa 1. Os outros produtores têm acesso a outras linhas de crédito com taxa pré-fixada a partir de 7,00% a.a..

● Comercialização:
O crédito para Comercialização tem o objetivo de viabilizar ao produtor rural ou às suas cooperativas os recursos necessários à comercialização de seus produtos, com as finalidades de suprir recursos às cooperativas, permitir o
armazenamento e conservação dos produtos agropecuários e garantia de preços ao produtor.

Leia Também:  FAET e parlamentares do agronegócio avançam no novo código florestal

Os produtores dispõem de taxas pré e pós-fixadas a partir de 12,00% a.a.. As linhas para Comercialização de  Adiantamento a Cooperados possuem taxas préfixadas de 11,50% a.a..

● Industrialização
O crédito de industrialização visa disponibilizar recursos às cooperativas ou agroindústrias para o financiamento das despesas inerentes ao processo de industrialização ou beneficiamento de produtos agropecuários.

Cooperativas de pequenos produtores podem solicitar o crédito Industrialização Pronaf com taxas pré-fixadas a partir de 5,00% a.a.. Demais cooperativas de produção podem solicitar o crédito com taxa pré-fixada de 11,50% a.a..
Para pequenos e médios produtores, a CAIXA oferece ainda o Proagro, programa do governo federal que visa isentar o produtor rural das obrigações financeiras relativas aos financiamentos rurais de custeio agrícola com recursos
obrigatórios no valor de até R$ 335 mil quando a lavoura tiver sua receita reduzida devido a eventos climáticos, pragas ou doenças sem controle.

Mais informações sobre as linhas de crédito rural da CAIXA podem ser
consultadas no site do banco.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

O avanço político do agronegócio tocantinense rumo a 2026

Published

on

O movimento do agronegócio tocantinense para ocupar espaço político nas eleições de 2026 revela uma mudança estrutural de estratégia. Se antes o setor limitava sua influência às articulações de bastidores, hoje demonstra a intenção de entrar diretamente na arena eleitoral, buscando protagonismo e representatividade própria.

A insatisfação com a chamada “representatividade indireta” — políticos urbanos que apenas se aproximam do setor em períodos eleitorais — impulsiona uma nova fase de maturidade política no agro. O objetivo é claro: transformar o poder econômico em poder institucional, garantindo que as decisões sobre tributação, crédito rural, regularização ambiental e infraestrutura sejam tomadas com a presença efetiva de quem vive e produz no campo.

Entidades como Aprosoja, Faet e sindicatos rurais têm se tornado centros de articulação, e nomes como Maurício Buffon, Paulo Carneiro, Wagner Borges e Dari Fronza despontam como lideranças capazes de representar essa nova vertente política. A convergência de lideranças produtivas e empresariais em torno de um projeto comum sinaliza uma tentativa de institucionalizar a força do agro, ampliando sua atuação para além do econômico.

Leia Também:  Agricultores familiares têm até 27 de dezembro para quitar dívidas do crédito fundiário

Essa movimentação, no entanto, carrega desafios significativos. O primeiro é a transição do discurso técnico para o político, algo que exige narrativa, empatia e capacidade de diálogo com diferentes públicos — urbanos e rurais. Outro ponto é a viabilidade eleitoral, pois transformar prestígio setorial em votos exige capilaridade e alianças estratégicas.

Ainda assim, o cenário aponta para um reposicionamento inédito do agronegócio tocantinense, que busca construir uma identidade política própria, ancorada na legitimidade da produção e no discurso de eficiência e desenvolvimento sustentável. Se conseguir equilibrar técnica e política, o agro pode não apenas eleger representantes, mas inaugurar um novo ciclo de influência no Estado, em que o campo deixa de ser apenas motor econômico para se tornar ator central das decisões públicas.

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CIDADES

PARLAMENTARES

POLÍCIA

MULHER

MAIS LIDAS DA SEMANA