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Sesau e Unitins fazem parceria para disseminar informações contra o Aedes

Em uma roda de conversa os presentes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e adquirir mais conhecimento prático sobre os mosquitos.

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Os hábitos e lugares mais inusitados onde a fêmea do Aedes aegypti pode depositar seus ovos foram alguns dos tópicos esclarecidos, nesta sexta-feira, 3, por técnicos da Secretaria do Estado da Saúde (Sesau) a funcionários, alunos e assentados vizinhos do campus agrário da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), em Palmas. Em uma roda de conversa os presentes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e adquirir mais conhecimento prático sobre os mosquitos encontrados na zona urbana e rural do Tocantins e que são responsáveis pela transmissão da dengue, febre amarela, febre de chikungunya e zika.

 

A diretora estadual de Doenças Vetoriais e Zoonoses, Mary Ruth Glória, explicou que o avanço da urbanização e o aumento da produção de lixo nas últimas décadas foram fatores fundamentais para o crescimento da população de vetores e que o hábito comum na zona rural de armazenamento de água em grandes recipientes sem o devido acondicionamento pode favorecer a reprodução de vetores.

 

Mary Ruth explicou que a ocasião foi uma oportunidade para disseminar conhecimento e propor ações preventivas contínuas. “Estamos investindo em atividades como esta de mobilização social porque entendemos que precisamos nos aproximar da comunidade. Sabemos que no período das chuvas, as pessoas tomam vários cuidados que são interrompidos no período de estiagem. Mas se ações preventivas não forem feitas agora, o momento seguinte pode ser pior. Estamos aqui para propor ações neste período para que quando a chuva vier, elas continuem sendo praticadas”, completou.

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Aprendendo na prática

 

O biólogo Carlos Kagueiama do Laboratório de Entomologia Médica da Sesau aproveitou o espaço para explicar que as condições climáticas da região favorecem a reprodução do Aedes. “O ciclo de reprodução do mosquito dura em média de oito a dez dias, mas como aqui nosso clima é mais quente, o ciclo acaba sendo reduzido para cinco a sete dias”, explicou, acrescentando que a fêmea do mosquito põe em média cem ovos e que ela costuma depositar seus ovos aos poucos em pontos diferentes. “O Aedes tem hábitos predominantes diurnos, mas ele também pode picar de noite”.

 

Os produtores rurais Luiza Venturine dos Santos e Francisco de Oliveira, que residem em chácaras próximas ao campus, aproveitaram para observar em microscópios mosquitos endêmicos do Estado expostos. A ideia era permitir aos presentes melhor compreensão sobre as diferenças físicas entre o Aedes aegypti e o Aedes albopictus

 

A tarde se encerrou com a vistoria da área externa do campus, onde são realizadas atividades práticas do curso de Engenharia Agronômica e cultivo de mudas de plantas, em busca de focos de mosquito ou potenciais criadouros de vetores. O servidor do campus Arnaldo Correia auxiliou nos trabalhos de retirada de possíveis pontos de acúmulo de água e disse que já tem experiência no assunto. “Já fiz trabalho voluntário no meu setor. Todo lugar que eu chegava eu fazia este trabalho e tentava incentivar as pessoas a continuar para todo mundo se livrar dessas doenças. Porque elas acontecem muito por falta de conhecimento das pessoas”, disse.

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Parcerias

 

Um software desenvolvido para auxiliar no mapeamento de focos de mosquito também foi apresentado. “Fizemos um aplicativo para comunicar focos de mosquito para contribuir com a sociedade e fazer parcerias para fomentar a divulgação para que mais pessoas tenham acesso”, contou o analista de sistemas Álvaro Prestes, da empresa ConsisTI. Segundo o analista, o aplicativo utiliza recursos de mapeamento geográfico para registro de locais com pontos de água e que podem auxiliar no direcionamento de equipes de combate a endemias para destruição dos mesmos.  “Na Luta contra o Mosquito” foi desenvolvido para Android e já está disponível naPlayStore.

 

A tarde de atividades voltadas para disseminação de conhecimento sobre prevenção e combate de focos de mosquitos faz parte de um cronograma de ações que estão sendo desenvolvidas pela Unitins e Sesau. O intuito é reduzir casos de doenças vetoriais nas comunidades envolvidas nas atividades, dentre eles, universitários, corpo discente e técnico da instituição e comunidades envolvidas nas atividades de extensão da universidade. “Esta luta é de todo mundo, não só de quem trabalha aqui no campus. Por isso, pedimos e contamos com a colaboração de todos”, disse a coordenadora de programas da Unitins, Nayara Gallieta.

 

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Governador Wanderlei Barbosa abre 1° Fórum de Mineração do Tocantins e destaca que o estado é a nova fronteira mineral do país

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O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado da primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, abriu, na manhã desta sexta-feira, 6, no auditório do Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, o 1º Fórum da Mineração do Tocantins. O evento, realizado pelo Governo do Tocantins, por meio da Agência de Mineração do Tocantins (Ameto), em parceria com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), é voltado para empresários e representantes de mineradoras do estado e do País.

Além de representantes de mineradoras do estado e do Brasil, o Fórum conta com a participação do diretor do Departamento de Geologia e Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia, José Luiz Ubaldino, que representou o ministro Alexandre Silveira de Oliveira; do vice-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Fernando Azevedo e Silva; além de representantes da Agência Nacional de Mineração (ANM) e do Serviço Geológico do Brasil (SGB); e outras autoridades.

O governador Wanderlei Barbosa agradeceu a presença dos participantes no Fórum e destacou o potencial do Tocantins, que é a nova fronteira mineral do país, que já abastece de calcário a Bahia, o Maranhão, o Pará e outros estados. “A correção do solo e o fortalecimento da cadeia produtiva destas localidades acontecem com a produção do nosso estado. Temos a produção de ouro de Almas e de Monte do Carmo, bem como uma logística de transporte privilegiada, que fazem com que o Tocantins seja destaque no setor de mineração. O Tocantins tem os olhares do país, porque aqui a economia está em crescimento e as pessoas compreendem o quanto o estado é seguro para investir. Agora, queremos atrair empresários do setor de mineração e esse Fórum demonstra toda a união de forças para que isso aconteça”, pontuou o governador durante a abertura.

Ainda na parte da manhã, o presidente da Agência de Mineração do Tocantins (Ameto), Milton Neres, enfatizou que o Tocantins tem mais de 30 projetos estratégicos de mineração na atual gestão, alguns consolidados que vão resultar em investimentos de mais de R$ 4 bilhões. “O governo mostra que, com diálogo, é possível construir pontes, pavimentar estradas e é isso que estamos fazendo no setor de mineração. Cada empresário, seja pequeno, médio ou grande, está ajudando o Tocantins a mostrar para o Brasil que a mineração, com a sustentabilidade, pode construir aqui algo diferente e um modelo para o país. Tenho certeza de que o nosso estado vai figurar entre os grandes produtores de minério do Brasil”, reforçou o presidente Milton Neres.

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O diretor do Departamento de Geologia e Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia, José Luiz Ubaldino de Lima, destacou que o evento é uma realização histórica e importante para o setor mineral. Segundo ele, o setor está em expansão e contribuindo para o desenvolvimento sustentável, econômico e ambiental do Brasil. “A potencialidade dos recursos minerais favorece o Brasil no cenário de descarbonização da economia e da transição energética global. Temos no Brasil, aos nossos pés, uma tabela periódica de elementos tão necessários para o desenvolvimento do país e do mundo; e o Tocantins está inserido nesse contexto. Os minerais considerados críticos para diversos países são estratégicos para o Brasil”, enfatizou o diretor do ministério, ao revelar que o país exportou mais de R$ 48 bilhões em minério, gerando mais de 200 mil empregos diretos e 2 mil indiretos.

Programação

O Fórum é uma oportunidade para discutir as principais tendências em tecnologia, pesquisa, softwares e outros produtos voltados à indústria mineral. Além disso, também é um espaço para a apresentação de dados sobre investimentos, fiscalização e gestão no setor. O evento conta ainda com uma exposição composta por minerais do Tocantins, como ouro, esmeralda, cristais diversos, fosfato, dentre outros, no hall de entrada do Palácio Araguaia.

A programação, que se estende durante todo o dia, conta com palestras direcionadas ao setor da mineração, além de rodada de debates com o tema O Cenário da Mineração na Região Norte do Brasil, com o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Luiz Fernando Azevedo e Silva.

O vice-presidente do Ibram destaca a parceria com o Governo do Tocantins na realização do Fórum, que, segundo afirmou, está voltada a promover alternativas para o desenvolvimento sustentável do estado por meio da mineração. “Nosso setor apresenta características que tornam possível alinhá-la às políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e isso já acontece em vários municípios que apoiam a mineração”, revela.

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Também presente ao evento, o diretor da Agência Nacional de Mineração, Roger Cabral, elogia a iniciativa do Governo do Tocantins em realizar o 1º Fórum de Mineração. “Essa iniciativa foi muito salutar e nós, da Agência Nacional de Mineração, vemos isso com bons olhos, porque dá sustentabilidade à atividade e ajuda a fazer com que todos os projetos se transformem em minas e que essas minas tenham regularidade e sustentabilidade”, comenta.

Tocantins em destaque

Os primeiros povoados do Tocantins, então norte goiano, surgiram em virtude da exploração de minério, principalmente do ouro. No entanto, somente na atual gestão, foi implantada uma política para o setor e a atração de grandes mineradoras. Essa iniciativa do governador Wanderlei Barbosa deu um grande impulso no setor, o que faz da mineração um dos principais pilares da economia tocantinense.

O estado tem apresentado resultados atrativos no setor mineral de pedras preciosas, minerais de minérios e metais de transição energética com terras raras. Um exemplo é a região de Palmeirópolis, que tem se sobressaído nas pesquisas relacionadas aos depósitos de polimetálicos (zinco, cobre, prata, enxofre e ouro).

No sudeste do estado, a mineradora Aura Minerals apresenta resultados expressivos na extração de ouro. Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), a produção de ouro no Tocantins ocorre sob os regimes de Concessão de Lavra e Permissão de Lavra Garimpeira (PLG). Em 2021, no regime de concessão de lavra, o Tocantins ocupou o 9º lugar nacional na comercialização de produção, com 90 kg. Já em regime de PLG, no mesmo ano, alcançou a 4ª posição no ranking, com 230 kg.

Segundo dados da ANM, o Tocantins se destaca na produção de calcário e fosfato. O estado produz calcário tanto para corretivo agrícola quanto para a fabricação de cimento e cal. Em 2023, considerando o Valor da Produção Beneficiada, o estado ocupou o 5º lugar no ranking nacional. No caso do fosfato, o Tocantins também figura como um dos maiores produtores do país, sendo o 5º em produção bruta no ranking nacional.

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