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Tocantins participa de discussões sobre licenciamento e Acordo de Paris

A secretária de Meio Ambiente, Meire Carreira, participa nesta quarta, 27, de reuniões para tratar do tema.

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A secretária estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Meire Carreira, participa nesta quarta-feira, 27, em Brasília (DF), de duas reuniões para tratar de assuntos de suma importância para o meio ambiente: licenciamento ambiental e Acordo de Paris.

 

Pela manhã, na Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), os secretários estaduais do setor vão discutir a PEC 65, que trata do Licenciamento Ambiental, considerando que alguns aspectos estão defasados. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, defende a aprovação de uma lei geral do licenciamento ambiental, para simplificar processos sem descuidar da atenção à proteção ambiental e assegurar segurança jurídica.

 

“Nós queremos que as Resoluções 001 e 237, do Conama, sejam atualizadas. Vamos ver se chegamos a uma minuta de atualização das resoluções”, observa Meira Carreira, lembrando que Sarney Filho já manteve conversas nesse sentido como o Ministério da Agricultura. “Temos que alinhar as duas minutas – do governo federal e dos estados”, defende a secretária.

 

O ministro do Meio Ambiente já adiantou que a construção da lei vai ser um processo democrático e que as regras irão valer para os licenciamentos federais, estaduais e municipais. A Abema quer a política de licenciamento ambiental seja uma questão de entendimento entre União e Estados.

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Proposta da PEC 65/2012

 

Na prática, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 65/2012 acaba com o licenciamento ambiental. A aprovação dessa PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de acordo com ambientalistas, foi obra de uma articulação regimental, de uma manobra parlamentar feita às escondidas.

 

Ela prevê que a mera apresentação dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA-Rima) de um empreendimento implicará sua autorização e que, daí em diante, ele não poderá ser suspenso ou cancelado. Populações e ecossistemas afetados ficariam à mercê da boa vontade dos empresários. A proposta voltou à CCJ do Senado.

 

Acordo de Paris

No período da tarde, a secretária Meire Carreira participa de reunião com os ministros Sarney Filho e José Serra (das Relações Exteriores) para tratar das demandas pendentes sobre o Acordo de Paris, no Palácio do Itamaraty. “Os povos indígenas e as comunidades locais do Brasil, por exemplo, precisam ser vistos como parte da solução para um novo modelo de desenvolvimento”, pontua a secretária.

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O seu raciocínio leva em conta que boa parte das florestas do mundo está em território indígena ou de comunidades tradicionais, “e se a gente quer assegurar a conservação delas, como a convenção do clima quer, então temos que dialogar com esses povos. Não podemos deixá-los de fora”, argumenta.

 

O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países Parte da UNFCCC durante a COP21, em 2015, visando reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável. O acordo entra em vigor em 2020, sendo um desafio para os órgãos ambientalistas (públicos e não governamentais) enfrentarem com coragem os setores econômicos que mais geram gases de efeito estufa.

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Governador Wanderlei Barbosa vence mais uma ação eleitoral por 7×0 no TRE Tocantins

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O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) decidiu nesta quinta-feira, 25, por unanimidade, julgar improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela coligação “O Futuro é Pra Já” e pelo então candidato Irajá Silvestre Filho contra a chapa do governador Wanderlei Barbosa Castro e a coligação União pelo Tocantins, durante as eleições de 2022.

A decisão sobre a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi fundamentada na ausência de provas robustas que demonstrassem abuso de poder político nas contratações temporárias realizadas pelo governo estadual, reafirmando a legitimidade do resultado eleitoral.

A ação, registrada sob o número 0601528-92.2022.6.27.0000, alegava que o governo estadual havia promovido um grande número de contratações temporárias sem justificativa plausível, estimando cerca de 16 mil novos contratos nos três meses anteriores à eleição de 2022. A coligação requerente sustentava que tais contratações configuravam abuso de poder político, visando influenciar o processo eleitoral.

No entanto, a decisão do tribunal, relatada pelo desembargador Helvécio Maia Neto, concluiu que as contratações temporárias foram realizadas em conformidade com as exigências legais e justificadas pela necessidade temporária de excepcional interesse público, conforme previsto na Lei nº 9.504/97. Durante a decisão o julgamento, os membros da corte também acolheram o parecer do Ministério Público Eleitoral, que recomendava a improcedência da ação devido à falta de provas substanciais.

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O relator Helvécio Maia Neto destacou que as contratações temporárias ocorreram majoritariamente nas áreas de educação, saúde e segurança pública, setores essenciais que necessitavam de reposição de pessoal devido à retomada das aulas presenciais e outras demandas urgentes. Além disso, as contratações foram realizadas dentro das normas específicas, sem indícios de irregularidades ou abusos de poder. Entendimento acompanhado integralmente por todos os demais juízes.

Ao comentar sobre a decisão, o advogado de defesa Solano Donato, afirmou que o Tribunal julgou em completa consonância com as provas produzidas nos autos, com a legislação e a jurisprudência eleitoral. “Sempre estivemos confiantes no êxito, na certeza que a vitória do governador nas eleições de 2022 foi a manifestação livre e consciente dos eleitores do Tocantins. Não por menos, obteve a maior votação nominal da história do Estado”, completou.

Com mais uma vitória sobre falsas denuncias registradas durante o período eleitoral de 2022, o governador Wanderlei Barbosa reafirma sua posição de liderança no Tocantins, demonstrando integridade e respeito às leis eleitorais.

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“Recebi a decisão do TRE-TO com alegria e naturalidade, pois vencemos as eleições de forma limpa e justa, com uma campanha propositiva e alicerçada na melhoria da qualidade de vida do povo tocantinense. Nossos adversários, por outro lado, não aceitam a derrota e tentam, sem nenhum êxito, gerar instabilidade para o nosso governo. Vamos continuar trabalhando incessantemente em prol dos tocantinenses até o fim do nosso mandato em dezembro de 2026”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.

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