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AGRONEGÓCIO

Cultivo do maracujá é alternativa de aumento de renda

O cultivo do maracujá necessita de mão-de-obra constante, o que gera emprego na região produtora.

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A produção de maracujá, fruta nativa do Brasil pode ser cultivada em quase todo território nacional. Por ocuparem pequenas áreas e pela disponibilidade de mão-de-obra, o cultivo do maracujá é defendido pela Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) como excelente opção para melhorar a renda da agricultura familiar. As variedades mais cultivadas são: FB 200, FB 300 e Gigante amarelo. Os municípios maiores produtores são Miracema do Tocantins e Bernardo Sayão.

 

Bastante requisitado pelas indústrias de sucos prontos, polpa de fruta e consumo familiar produtores do Tocantins resolveram apostar no cultivo da fruta. Em 2013 (último senso divulgado pelo IBGE), a colheita foi de 943 toneladas, em uma área de 90 hectares. No Estado o maracujá é cultivado em todas as regiões, sendo a maioria dos cultivos em pequenas propriedades de agricultura familiar. Nos projetos hidroagrícolas, Manuel Alves (Dianópolis) e São João (Porto Nacional) alguns irrigantes também apostam e já cultivam a fruta.

 

E para muitos produtores, a fruta tem sido a principal fonte de renda de suas famílias, como é o exemplo do agricultor familiar do município de Miracema do Tocantins, região Central do Estado, José Rezende. Inicialmente ele plantava apenas banana, depois decidiu diversificar a produção e investiu no cultivo de maracujá, utilizando uma pequena área de dois hectares da chácara. “Hoje vivo basicamente da renda do maracujá”, afirma.

 

Mercado

De acordo com José Resende, o preço da fruta já esteve melhor, mas ainda dá lucro. “O quilo varia entre R$ 3,00 e R$ 4,00, aqui na região”, diz. A comercialização também é garantida. A produção da propriedade é comercializada no próprio município, mas também tem compradores nos municípios de Palmas, Paraíso do Tocantins, Miranorte, Guaraí e Tocantínia, e ainda atravessa a fronteira comercializando a fruta no estado do Pará.

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Na fazenda Macedônia, município de Bernardo Sayão, o cultivo do maracujá também tem garantido a renda de algumas famílias, como é o caso da família do agricultor Reinaldo Teles Filho, que cultiva maracujá em cinco hectares produzindo, em média, sete toneladas ao mês. “vendo toda produção aqui mesmo, no município, o que me garante uma renda mensal de aproximadamente R$ 20 mil”, conta o produtor.

 

Esse ano o agricultor fez um replantio e pretende fazer outro, ainda este mês, pois sua lavoura de maracujazeiro está com dois anos, tempo máximo da vida produtiva da cultura. Outra vantagem no cultivo da fruta é que além de melhorar a renda dos produtores a cultura do maracujá também gera empregos. “Na época do replantio, os serviços com os tratos culturais da lavoura gera até seis empregos por hectare”, afirma Reinaldo Teles Filho.

 

Apoio à produção

Para apoiar os produtores na escolha do que plantar para diversificar a produção a fim de garantir mais alimentos e melhorar a renda das famílias, o engenheiro agrônomo e diretor de Políticas para a Agricultura e Agronegócio da Seagro, José Américo Vasconcelos, indica o cultivo de maracujá como uma excelente alternativa.

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José Américo Vasconcelos afirma que no Tocantins a cultura tem uma ótima produtividade e que dá uma boa renda ao produtor, além de gerar empregos. “As condições edofoclimáticas (solo e clima) do Estado são altamente favoráveis ao desenvolvimento do maracujá”.

 

O diretor reforça ainda que a Secretaria da Agricultura, em parceria com Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Embrapa Mandioca e Fruticultura, Instituto do Desenvolvimento Rural (Ruraltins) e Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), vem realizando um trabalho de incentivo à produção, por meio do Programa de Produção Integrada de Frutas (PIF).

 

Produtividade

A produtividade do maracujá varia em função do nível da tecnologia empregada pelo produtor, tais como adubação e os tratos culturais e fitossanitários. No Tocantins, a média de produtividade da fruta é de 30 toneladas por hectare, o que é considerada boa, segundo José Américo Vasconcelos. “Para alcançar o pico máximo de produtividade é necessário que o produtor tenha um alto investimento em tecnologia e assistência técnica”, esclarece.

 

José Américo Vasconcelos explica que o ciclo do maracujá é de 14 meses, do plantio até a primeira colheita, e que depois da indução dos frutos a primeira produção deve acontecer em 60 dias. “O produtor deve organizar sua produção em escala para ter frutas todos os meses, obtendo bons preços e garantindo renda mensal”, orienta.

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AGRONEGÓCIO

Governo do Tocantins fortalece agroindústrias da região sudeste com visitas técnicas e articulação de parcerias

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Com foco na expansão das cadeias produtivas e no fortalecimento das agroindústrias locais, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), realizou, na última sexta-feira, 4, uma série de visitas técnicas a empreendimentos agroindustriais na região sudeste do estado. Integraram a equipe da Sics o secretário Carlos Humberto Lima; o secretário-executivo Elenil da Penha; superintendentes e diretores da Pasta e representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A agenda de trabalho teve início na Fazenda Piracema, localizada no município de Almas. O local é um complexo agroindustrial que reúne frigorífico de pescado, queijaria, criação de gado de leite e de corte, além de áreas dedicadas ao plantio e tratamento de eucalipto. O proprietário do empreendimento, Valtei Valadares Rosa, ressaltou a importância da presença do governo estadual como aliado no fortalecimento da produção local. “Mais uma vez, o governo sempre preocupado em entender as nossas demandas. Essa proximidade é essencial para que possamos crescer com segurança e apoio técnico, ampliando nossa capacidade de produção e geração de empregos”, afirmou.

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O secretário Carlos Humberto Lima destacou o papel estratégico das visitas técnicas como ferramenta de escuta ativa e formulação de políticas públicas eficientes. “A missão do Governo do Tocantins é estar presente nos territórios, ouvindo empresários, produtores e trabalhadores para identificar gargalos e potencializar soluções. Nossa intenção é contribuir para a expansão sustentável dessas cadeias produtivas, sempre em diálogo com o setor privado e os demais entes federativos”, pontuou.

Ainda no município de Almas, a equipe visitou o Grupo Atlântida, que opera na Fazenda Dedo de Deus. No local, a produção é voltada à piscicultura, com tanques para criação de peixes e uma fábrica de ração. Um novo frigorífico de pescado está em fase de construção e deve reforçar a capacidade produtiva do grupo nos próximos meses.

Em Dianópolis, o roteiro seguiu para o polo agroindustrial Fazenda Atlântida, também pertencente ao grupo, onde são cultivados algodão, milheto, soja, milho e eucalipto. O sócio do Grupo Atlântida, Marcelo Carassa, destacou os avanços e as expectativas com a retomada da produção de pescado e o fortalecimento das parcerias institucionais. “Para nós, é muito importante ter a presença do Governo do Tocantins como suporte, pois o nosso foco é diversificar e modernizar as operações, sempre alinhados às boas práticas e, assim, trazer mais desenvolvimento para região sudeste e levar o Tocantins a todos os cantos do Brasil”, afirmou.

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As visitas fazem parte da estratégia da Sics de ampliar o diálogo com empreendedores e produtores em todas as regiões do Tocantins, promovendo inclusão produtiva, inovação e desenvolvimento territorial sustentável.

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