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Independência financeira

No Norte, apenas 31% acreditam ter alcançado a independência financeira, aponta pesquisa da Serasa

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No mês em que o Brasil celebra a Independência, a Serasa divulga estudo que traça um diagnóstico da autonomia financeira do brasileiro. Segundo o levantamento inédito produzido pelo Instituto Opinion Box, apenas 35% dos consumidores se consideram independentes quando a pauta trata de finanças pessoais. Na região Norte, esse dado cai para 31,2%.

Para os entrevistados, os primeiros passos para alcançar este patamar são conseguir pagar as próprias contas em dia (48%), ter os gastos planejados e organizados (48%) e conseguir pagar as dívidas de forma segura (34%). No Norte as pessoas consultadas também consideram a independência quando conseguem pagar as contas em dia (51,2%), ter os gastos planejados (46%) e conseguir pagar as dívidas de forma segura (40,5%).

O caminho para a independência

Ao analisar a pequena parcela de público que se considera independente financeiramente no país, 44% afirmam que a conquista aconteceu entre os 18 e os 24 anos – para 21%, entre os 25 e os 30 anos, e 5% declaram que já eram independentes financeiramente antes mesmo dos 18 anos. E 46% desse público mais independente admite que a chamada independência os estimulou a contrair dívidas.

“Os dados mostram que, para a maior parte dos brasileiros, essa sensação de autonomia chega junto com a inserção no mercado de trabalho, uma promoção profissional ou coincide com o período de mudança da casa dos pais”, traduz Thiago Ramos, especialista da Serasa em finanças pessoais. “A chamada independência, por sua vez, demanda cautela e exige cuidados necessários sobre o que fazer com os primeiros salários, como organizar as novas contas básicas e como utilizar a obtenção de crédito da forma mais consciente possível”.

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Na região Norte os marcos apontados foram o primeiro emprego (28,1%), quando se tornaram mãe e pai (26,4%), saída da casa dos pais (17,5%) e promoção no trabalho (10%).

Realidade para poucos, sonho para muitos

Ainda de acordo com o levantamento, 77% dos brasileiros afirmam que a independência financeira é uma “realidade distante” para boa parte da população. O mesmo acontece na região Norte, com mais 70% das pessoas afirmando que a independência financeira ainda é algo distante. Entre aqueles que ainda são dependentes de alguém para arcar com suas despesas, 49% admitem sentir culpa por estar nesta situação, e 43% temem nunca conseguir sair dela.

Para quem ainda não conseguiu alcançar a almejada independência, metas como quitar as dívidas (41%), conseguir um emprego (25%) e ter um investimento (24%) estão entre as prioridades.

No Norte a tendência é a mesma. Conseguir emprego aparece como principal meta (35%) seguido de quitar dívidas (33%) e conseguir crédito (32%).

“A independência financeira precisa de planejamento financeiro, controle do orçamento e informações suficientes para tomar decisões assertivas”, explica Thiago. “Uma planilha ou o bom e velho caderninho de anotação são ferramentas que podem contribuir para a liberdade em relação aos gastos. A Serasa, por exemplo, oferece a funcionalidade ‘Minhas Contas’, que permite a transação de qualquer boleto registrado no CPF do consumidor, auxiliando na organização do orçamento e emitindo alertas antes do vencimento para evitar a inadimplência decorrente desses atrasos”.

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A função gratuita já está disponível no aplicativo da Serasa. Para saber mais sobre os benefícios do Minhas Contas e como habilitar o serviço, acesse: https://www.serasa.com.br/carteira-digital/minhas-contas/.

Metodologia

O levantamento contou com 1.200 respondentes (52% mulheres e 48% homens) de todas as regiões do Brasil, de 18 a 60 anos ou mais. Para conferir o relatório completo, acesse: https://www.serasa.com.br/blog/independencia-financeira/.

Sobre a Serasa

Com o propósito de revolucionar o acesso ao crédito no Brasil, a Serasa oferece um ecossistema completo voltado para a melhoria da saúde financeira da população por meio de produtos e serviços digitais. Mais informações em www.serasa.com.br e via redes sociais no @serasa.

Fonte: três comunicação e marketing

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ECONOMIA

Pará encerra 2024 com saldo positivo na balança comercial

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O Pará manteve sua relevância no comércio exterior em 2024, ficando entre os três maiores exportadores do Brasil com um crescimento percentual de 3,06% em comparação com 2023. O Estado registrou um saldo comercial positivo de US$ 20.916.083.990 bilhões, com exportações que totalizaram US$ 22.967.437.504 bilhões e importações que somaram US$ US$ 2.051.353.514 bilhões, representando crescimento de 7,26%. Os dados são do Ministério da Economia, analisados e divulgados pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA CIN).

O Pará consolidou sua posição de liderança na Região Norte, respondendo por 77,9% das exportações regionais, que totalizaram US$ 29.633.386.377 bilhões. O Estado também se destacou como o segundo maior exportador da Amazônia Legal, ficando atrás apenas do Mato Grosso, e alcançou a sexta posição no ranking nacional de exportações, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná.

Para o presidente da FIEPA, Alex Carvalho, o desempenho positivo da balança comercial do Pará reflete a força econômica do Estado e sua contribuição para o desenvolvimento regional e nacional. “Os números demonstram claramente o protagonismo do Pará no cenário econômico, mas precisamos ir além. Nossa economia ainda é fortemente baseada na exportação de commodities, que têm, sim, um papel importante na geração de emprego e renda. No entanto, podemos amplificar essa contribuição através da verticalização da produção industrial. Isso exige um esforço conjunto para melhorar a atratividade do nosso estado, por meio de mecanismos que incentivem a modernização do parque industrial. Precisamos destravar de uma vez por todas os impasses ambientais que até então têm sido obstáculos à implantação da infraestrutura logística moderna e eficiente, incluindo novos modais de transporte que facilitarão o acesso a insumos e o escoamento da produção, propiciando a chegada de novas indústrias, em especial aquelas do setor de bioeconomia. Esses são pilares fundamentais para alavancarmos o crescimento sustentável em 2025 e garantirmos que o Pará usufrua plenamente dos benefícios de uma economia forte e integrada”, destacou Carvalho.

Mineração – O resultado da balança comercial paraense em 2024 foi impulsionado pelo setor mineral, responsável por 84% do total exportado pelo Estado. Mesmo com uma variação negativa de -1,53%, o minério de ferro liderou o segmento, movimentando US$ 12.785.190.757 bilhões, com 168.532.705 toneladas, tendo a China como principal mercado. O cobre apresentou alta de 24,48% e alcançou US$ 3.053.115.231 bilhões; a alumina calcinada cresceu 16,33% e somou US$ US$ 1.883.985.103 bilhão; e o alumínio não ligado e seus derivados tiveram um crescimento de 48,68%, registrando US$ 234.619.219 milhões.

Outros produtos – Produtos como soja e carne bovina também ganharam destaque. Apesar da variação negativa de -9,31%, a soja exportou US$ 1.502.852.432 bilhão e 3.479.769 milhões de toneladas, tendo como principal comprador a China. Já a carne bovina registrou alta de 45,62% com valor exportado de US$ 736.562.430 milhões, com destaque para os mercados da China e Oriente Médio. De acordo com Francisco Victer, coordenador do Movimento Aliança Paraense pela Carne, os números refletem a ampliação de negócios com a China, a partir da habilitação de novas indústrias no Estado.

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“O aumento das exportações de carne em 2024 foi impulsionado pela habilitação de quatro novas indústrias paraenses para o mercado chinês, dobrando o número de frigoríficos aptos a negociar com o país. Além disso, houve expansão das vendas para grandes mercados como Israel, Emirados Árabes, Hong Kong e Filipinas, além de novos destinos, como Líbia, Uruguai e Albânia. Para 2025, a expectativa é de resultados ainda melhores, com a habilitação de mais indústrias e a abertura de novos mercados, incluindo Estados Unidos, Chile, Japão, Coreia do Sul e União Europeia. Nesse contexto, esforços estão sendo direcionados para atender às exigências internacionais, especialmente em rastreabilidade e redução do desmatamento, fortalecendo as relações comerciais da Amazônia com mercados estratégicos”, explicou Victer.

Entre os produtos que também registraram alta estão os sucos de frutas, com um crescimento de 40,72%, alcançando US$ 103.132.403 milhões, tendo como principal destino a Alemanha; a pimenta “Piper”, que apresentou crescimento de 55,63%, com valor exportado de US$ 95.798.706 milhões, principalmente para os Estados Unidos; o palmito, que teve alta de 55,67% e valor exportado de US$ 1.151.043  milhão, em especial para os Estados Unidos; o arroz, que aumentou 87,95%, somando US$ 23.982 milhões, com destaque para o mercado da Libéria; além das farinhas, sêmolas e pós, que chegaram a um patamar de crescimento de 96,38%, e US$ 5.453.107 milhões exportados principalmente para os Estado Unidos.

De acordo com Cassandra Lobato, coordenadora da FIEPA CIN, as expectativas para 2025 são promissoras, com a ampliação das relações comerciais entre o Brasil e países da Europa, a partir do acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia, consolidado em dezembro de 2024.  “O Pará segue como líder da região Norte e as expectativas para a balança comercial do Estado são positivas, considerando fatores como a continuidade do crescimento das exportações, especialmente em setores estratégicos como mineração e produtos agropecuários. A diversificação das exportações, com foco em produtos não tradicionais, como soja e carnes, também pode contribuir para impulsionar o saldo comercial. O mercado asiático, liderado pela China, deve continuar como principal destino das exportações do Estado, enquanto a União Europeia pode ganhar ainda mais relevância com a implementação do acordo de livre comércio com o Mercosul, o que pode contribuir para ampliar nossa presença no mercado europeu”, explicou a coordenadora executiva do Centro Internacional de Negócios da FIEPA.

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Cidades paraenses que mais exportaram em 2024

Canaã dos Carajás (PA) aparece como a terceira cidade que mais exportou no país no último ano, com US$ 6.702.550.801 bilhões e destaque para o minério de ferro, ficando atrás das cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Duque de Caxias (RJ). Parauapebas (PA) também aparece entre as seis cidades brasileiras que mais exportaram, com US$ 6.245.678.432 bilhões, também com o minério de ferro.

No contexto do Pará, o interior foi responsável por 83% do total de exportações, enquanto a região metropolitana de Belém contribuiu com 17%. Além de Canaã dos Carajás e Parauapebas, outras cidades também contribuíram para os resultados da balança comercial. Barcarena exportou US$ 3.191.048.651 bilhões, tendo o corindo artificial, o alumínio e a soja como principais produtos. Marabá exportou US$ 2.586.216.354 bilhões, impulsionados pelo minério de cobre; e Paragominas, US$ 799.133.731 milhões, tendo a soja como principal produto.

Destinos das exportações paraenses

Entre os blocos econômicos, a Ásia manteve-se como principal mercado, absorvendo 63,58% das exportações paraenses, com um total de US$ 14.603.261.003 bilhões. Desses, a China responde por US$ 11.374.620.352 bilhões, impulsionada pela compra de minério de ferro e soja. A União Europeia ocupou o segundo lugar na importação de produtos paraenses, entre os quais minérios de ferro e cobre, com uma participação de 15,72% referentes a US$ 3.305.849.132 em negócios, liderados pelos Países Baixos (Holanda) e Alemanha.

As importações do Estado do Pará totalizaram US$ 2.051.353.514 bilhões, com alta de 7,26% em relação ao ano anterior, tendo como principais origens a América do Norte (32,95%) e a Ásia (16%).

Rotas de escoamento das exportações paraenses – Os principais modais usados no escoamento das exportações paraenses foram por via marítima, com destaque para o Porto de São Luís (MA) que movimentou US$ 16.227.696.144 bilhões, principalmente com minérios de ferro. O Porto de Belém (PA) registrou US$ 5.381.620.610 bilhões, tendo como principais produtos a soja e a alumina calcinada. Pelo porto de Santos (SP), foram US$ 563.527.436, sendo a maior parte referente ao escoamento de carnes desossadas e congeladas de bovinos. Já o porto de Santarém (PA) movimentou US$ 338.864.675, com destaque para a bauxita não calcinada (minério de alumínio). No modal aéreo, o aeroporto internacional de Guarulhos (SP) escoou US$ 181.677.542 em produtos paraenses, entre os quais, bulhão dourado (ouro bruto).

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