PALMAS
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Gestão e Inovação

Laurez Moreira recebe prefeito de Recife para discutir modernização digital do Tocantins

Publicado em

O governador em exercício do Tocantins, Laurez Moreira, recebeu nesta segunda-feira (8), no Palácio Araguaia, o prefeito de Recife, João Campos, em visita institucional. O encontro reforçou o intercâmbio de experiências administrativas, com foco na modernização tecnológica e na gestão digital de serviços públicos.

Laurez destacou que a inovação será prioridade de sua gestão:

“O Tocantins precisa avançar em tecnologia e Recife é referência nacional. Esse diálogo vai nos ajudar a modernizar o governo e aproximar ainda mais a gestão da população.”

Em sua primeira visita a Palmas, João Campos apresentou soluções implantadas em Recife, como a digitalização da vacinação e a criação de um aplicativo que concentra centenas de serviços públicos on-line.

“A tecnologia pode ser um grande instrumento para melhorar a vida das pessoas, e estamos à disposição para compartilhar essa experiência com o Tocantins”, afirmou o prefeito.

O prefeito também ressaltou a importância da cooperação entre Norte e Nordeste para fortalecer pautas estratégicas e reduzir desigualdades regionais.

A agenda contou com a presença do senador Irajá Abreu, do deputado estadual Gutierres Torquato, da secretária de Comunicação, Luiza Rocha, além de autoridades estaduais e municipais.

Leia Também:  Agência de Fomento lança linha de crédito para atender projetos de energia solar

Após a reunião no Palácio, João Campos visitou o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, que celebrou a troca de experiências:

“Conversamos sobre gestão, inovação e também sobre os laços que unem nossas famílias. É um momento memorável para Palmas e para o Tocantins.”

O encontro abriu caminho para novas parcerias, especialmente na área de tecnologia e modernização da administração pública.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Estado

COEQTO e ATA realizam seminário sobre os impactos da mineração nas comunidades do estado

Published

on

Discussões reforçam a necessidade de consulta prévia e defesa dos direitos territoriais no estado

A Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins (COEQTO) e a Articulação Tocantinense de Agroecologia (ATA) realizaram, entre os dias 6 e 7 de novembro, o Seminário Estadual sobre os Impactos da Mineração nas Comunidades Rurais do Tocantins. O encontro reuniu camponeses, agricultores familiares e comunidades quilombolas de diversas regiões do estado, com o objetivo de promover o diálogo e reflexões sobre o avanço da mineração e seus impactos nos territórios.

O primeiro dia do evento aconteceu no auditório da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) e também contou com a presença da defensora pública e coordenadora do DPagra, Kênia Martins, e do defensor público-geral do Estado, Pedro Alexandre Conceição Aires. Também participaram representantes de movimentos sociais, além de professores e acadêmicos da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

O segundo dia foi dedicado a um debate com lideranças quilombolas, contando com a presença de representantes das comunidades Malhadinha, Ilha de São Vicente, Córrego Fundo, Lajeado, Chapada da Natividade, Baião, Taboca, Boa Esperança; Carrapato, Formiga e Ambrósio; Engenho-Açude e Matão.

Durante o seminário, foram compartilhados dados, informações e denúncias sobre os impactos ambientais, sociais e culturais provocados pelos empreendimentos minerários. Constatou-se o avanço dessas atividades sobre áreas rurais sem a realização da consulta livre, prévia e informada, direito assegurado pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Foto: Geíne Medrado

“O Estado tem promovido um avanço muito grande nas atividades minerárias, mas sem levar em consideração que dentro do estado existem comunidades quilombolas. Elas precisam ser ouvidas e consultadas antes da concessão de qualquer lavra ou pesquisa mineral em seus territórios”, destacou Laelson Ribeiro de Souza, coordenador da COEQTO e liderança do quilombo Baião, uma das comunidades diretamente impactadas pela mineração na região Sudeste do estado.

Leia Também:  Mais de R$ 3 mi são destinados pelos parlamentares para a temporada de praias

Laelson também relatou alguns dos principais impactos que as comunidades quilombolas vêm sofrendo em diferentes regiões.“Há comunidades que já enfrentam os efeitos da mineração no dia a dia. Casas estão rachando devido ao barulho e às explosões de bombas. Algumas comunidades já não conseguem se deslocar até a cidade por causa da poeira e do intenso tráfego de caminhões e veículos pesados. Tudo isso afeta a qualidade de vida e o sossego das famílias”, ressaltou.

Flávio da Costa Ribeiro, representante da Articulação Camponesa e presidente da Associação do Assentamento Deus é Grande, apresentou os desafios das comunidades rurais da região Norte diante da expansão da mineração. “Os impactos atingem o meio ambiente e provocam a divisão das comunidades, o que facilita a entrada dos empreendimentos. As comunidades Boa Esperança, Remansão, Água Branca, Deus é Grande e Gabriel Filho já estão sendo afetadas. A principal preocupação é com a poluição dos rios pelos dejetos minerais”, destacou.

A defensora pública Kênia Martins, coordenadora do DPagra, abordou a Ação Civil Pública (ACP) ajuizada em conjunto com a COEQTO, relacionada à exploração mineral na região sudeste do estado. Ela reforçou a importância de o Tocantins regulamentar a obrigatoriedade da consulta prévia para todos os empreendimentos que afetem povos e comunidades tradicionais. “A ação pede a suspensão da licença de operação e a realização de novos estudos, além de exigir a garantia da consulta livre, prévia e informada às comunidades. É necessário que o Estado do Tocantins estabeleça uma regulamentação que obrigue o órgão ambiental a realizar essa consulta sempre que empreendimentos minerários ou outros grandes projetos impactarem povos e comunidades tradicionais e quilombolas”, afirmou.

Leia Também:  Presidente do TRE-TO empossa novo membro substituto da corte

Paulo Rogério Gonçalves, integrante da ATA e técnico da ONG Alternativas para a Pequena Agricultura no Tocantins (APA-TO), ressaltou a importância do seminário para o levantamento de informações iniciais sobre os impactos da mineração no estado. Ele destacou que um dos objetivos dos movimentos sociais é dar continuidade ao diálogo sobre o tema. “Identificou-se uma série de impactos já existentes nas comunidades e ainda há pouca informação sobre quais projetos possuem licenças regulares ou não. São muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas. Nosso objetivo é ampliar o debate, aprofundar a questão e identificar melhor as situações e seus impactos”, pontuou.

O seminário consolidou-se como um importante espaço de diálogo sobre os impactos da mineração no Tocantins. Entre os principais encaminhamentos, destacaram-se a ampliação do debate público, o envio de denúncias aos órgãos competentes e a defesa da regularização fundiária como garantia dos direitos e do bem viver nas comunidades rurais. A COEQTO e a ATA reforçaram o compromisso de seguir promovendo discussões e ações de conscientização, fortalecendo o conhecimento das comunidades e ampliando a compreensão da sociedade tocantinense sobre os desafios enfrentados pelos territórios quilombolas e comunidades tradicionais.

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CIDADES

PARLAMENTARES

POLÍCIA

MULHER

MAIS LIDAS DA SEMANA