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Professor Luciano Coelho vai oficializar candidatura

Para ele a cidade está maquiada e os problemas que realmente incomodam a sociedade estão sendo deixados de lado, como o transporte coletivo e altos impostos.

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Tendo como principal bandeira a educação, o professor Luciano Coelho (PPS), servidor de carreira do município, deve disputar a eleição para uma das 19 vagas no legislativo municipal em Palmas.
Coelho é conhecido pela sua atuação no movimento estudantil e no movimento classista. Para o Folha Capital, o pré-candidato falou de seus planos, avaliou a gestão de Carlos Amastha (PSB) e chamou de engodo a participação do ex-vice-governador Tom Lyra.

 

Folha Capital – Você sempre foi um homem de militância envolvido em causas que dizia respeito a categoria que atuava. O que o fez sair de movimentos civis para tentar um cargo de vereador?
Luciano Coelho – Iniciei minha vida pública em Goiânia nos movimentos estudantil e religioso. Ao mudar para o Tocantins, em 1994, para trabalhar na campanha do então candidato ao governo Siqueira Campos, iniciei minha jornada no campo político partidário, sem nunca me desligar dos movimentos estudantis e sociais. Ao ingressar na Ulbra percebi que havia um vácuo no movimento estudantil daquela instituição, me candidatei a presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes) onde, através do programa Próeducar, beneficiamos mais de 5 mil estudantes com bolsa estudantil. Nessa época, após minha atuação, beneficiamos estudantes com cerca de R$ 4, 5 milhões, em bolsas de estudo. Depois concursado na educação municipal militei no movimento sindical defendendo não somente os interesses dos colegas de profissão, mas também dos pais e alunos. Hoje, maduro, me sinto preparado para representar toda a sociedade palmense no legislativo municipal. O eleitor está cansado dos atuais mandatários e percebi que é um bom momento para renovação e pretendo estar entre os eleitos.

 

Esse menor prazo de campanha atrapalha ou potencializa o processo?
Olha, para os candidatos novatos potencializa e equaliza o processo de disputa pelas 19 vagas do legislativo municipal, essa é minha opinião. Mas falando francamente, acredito mesmo é no desempenho individual de cada candidato.

 

Como serão as suas estratégias de campanha?
Minha estratégia é muito simples. Quero ser verdadeiro com eleitor, não fazer promessas. O eleitor está cansado de promessas de candidato no período eleitoral. O que estou fazendo é focando no meu histórico de serviços prestados a sociedade palmense em todas as áreas que atuei e nas minhas principais bandeiras que é a educação, a juventude, o primeiro emprego e o plano diretor. O voto para vereador é um voto pessoal e você conquista visitando o eleitor na sua casa. Graças a Deus estou sendo muito bem recebido por onde tenho andado.

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Como você avalia a atuação da Câmara de Vereadores de Palmas? Você acredita que haverá renovação?
Em minha avaliação, a atuação dos atuais legisladores é regular. O parlamento municipal precisa ser independente na prática e isso não tem acontecido. Sendo eleito vereador, vou lutar para conscientizar meus pares para esta necessidade. É preciso proteger os interesses de quem nos colocou lá para o representar, o eleitor, esse é nosso dever principal. Quanto a renovação, acredito que teremos uma renovação de 10 a 12 vereadores na Câmara Municipal.

 

Como professor de carreira do município de Palmas, quais os projetos que você tem defendido para a educação?
Tenho muitos planos para a educação, afinal, sou professor que conhece o chão da escola e sei onde estão os principais problemas na cidade. Entre meus projetos está a intenção de colocar em prática o PME (Plano Municipal da Educação), que foi elaborado por um coletivo de pessoas que compreendem a educação como emancipadora, de valorização do professor e principalmente da formação integral do aluno.

A Segunda bandeira é transformar a escola de tempo integral em educação de tempo integral. Hoje, na propaganda é muito lindo, mas quem vive o dia a dia de uma escola de tempo integral, principalmente as escolas adaptadas, sabe verdadeiramente que não são somente flores, há muitos espinhos. A exemplo do campo estrutural, para se ter uma ideia, uma parcela significativa das escolas precisa trocar toda a parte elétrica, sem isso não existe a capacidade de se colocar o tão sonhado ar condicionado, além disso, as unidades estão sucateadas e também faltam espaços para as atividades do currículo diversificado. Nós também precisamos valorizar o professor no sentido de humanizar as relações, é uma relação extremante conflituosa a do professor de sala de aula e a semed. Outro ponto que quero que seja analisado é o do processo de seleção para os Cmeis. Essa seleção é muito difícil e conflituosa.

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Em sua opinião, quais os principais gargalos da cidade de Palmas?
Eu acho que atualmente a cidade está muito maquiada e os problemas que realmente incomodam a sociedade estão sendo deixados de lado. Os principais gargalos estão no transporte coletivo, na alta alíquota dos impostos, no problema gerado pelo estacionamento rotativo, nos problemas gerados pela indústria das multas, na educação e na saúde.

 

O seu partido ficou dividido com a entrada do ex-vice-governador Tom Lyra. O PPS já resolveu seus problemas internos e está coeso nessas eleições?
O empresário Tom Lyra foi o maior engodo que o PPS teve. Nos deu prejuízo, perdemos dois vereadores por causa da sua candidatura e que por fim foi descoberto que ele não podia ser candidato porque seu domicilio eleitoral era Araguacema. Me senti enganado porque acreditei no projeto. Mas isso é um fato superado dentro do partido, a expertise do deputado Eduardo do Dertins fez com que o grupo se recuperasse e estamos coesos na defesa dos interesses da cidade de Palmas com bons candidatos a vereador e apoiando e defendendo o nome de Claudia Lélis para a prefeitura de Palmas, acreditamos que ela é a mais preparada.

 

Como você avalia a gestão do prefeito Carlos Amastha?
Decepção é o meu sentimento. Votei e acreditei no projeto do novo. Essa foi uma gestão regular e que oscilou muito nesses quatro anos. Pontos positivos, todo mundo tem, afinal a cidade está limpa e ele trouxe de volta os grandes eventos para a nossa cidade. Mas os pontos negativos marcam mais, ele aumentou os impostos, instalou um modelo de estacionamento rotativo que não beneficia o palmense, não cumpriu as promessas de campanha e tem uma péssima relação com servidores municipais e com os sindicatos. Sem contar sua relação tensa com legislativo municipal e uma controvérsia no campo político, fez e desfez alianças com diversos grupos confundindo seus aliados.

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Parlamentares aprovam requerimentos em diversas áreas

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Votos de aplausos, disponibilização de sinal de internet, aluguel
social, estágio de curta duração, dentre outros assuntos foram assuntos
abordados nos requerimentos aprovados pelos deputados estaduais em
sessão ordinária realizada na Assembleia Legislativa do Tocantins
(Aleto), na tarde desta quarta, 30.

Dentre os requerimentos, está o de autoria do presidente Amélio Cayres
(Republicanos) que concede Votos de Aplausos para a cineasta
tocantinense, Eva Pereira, pelos prêmios que seu filme “O Barulho da
Noite”, tem recebido em festivais. Ainda de Amélio Cayres, foi aprovado
requerimento a ser enviado ao Executivo e à Operadora Vivo, com o
objetivo de disponibilizar sinal de telefone e internet ao povoado Vinte
Mil, no município de Carrasco Bonito.

Da deputada Luana Ribeiro (PCdoB), foi aprovado um requerimento de Votos
de Aplausos em honra aos 18 anos de vigência da Lei Maria da Penha,
comemorado no dia 7 de agosto. A parlamentar também solicitou a
apresentação de Projeto de lei Complementar, visando regulamentar o
parágrafo 5º do artigo 116 da Constituição Estadual;

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O deputado Leo Barbosa (Republicanos) apresentou cinco requerimentos. Um
deles, solicitando manutenção e encascalhamento da estrada vicinal que
liga o povoado Príncipe à TO-280, no trecho entre Natividade e São
Valério. Em outro, solicitou asfalto do pátio do Hospital Regional de
Dianópolis.

A apresentação de um projeto de lei ao Executivo, sugerindo uma campanha
permanente de monitoramento digital contínuo de glicemia em crianças e
adolescentes com diabetes mellitus tipos 1 e 2 no estado foi requisitada
pelo deputado Eduardo Mantoan (PSDB).

Com base no Regimento Interno da Casa, Mantoan propôs à Mesa Diretora da
Aleto a apresentação de um Projeto de Resolução, visando implementar um
Programa de Estágio de Curta Duração na Assembleia.

Outros Requerimentos

Gutierres Torquato (PDT), um solicitando doação de carteiras escolares
para escolas da região de Aragominas; e outro solicitando doação de
veículo para atender escolas de Araguaína;

. Jair Farias (UB), solicitando ampliação do sinal de telefonia celular
e internet para o povoado Passarinho, município de Tocantinópolis; e
requerendo estudo de viabilidade e a construção de trevo rodoviário na
TO-181, na altura da estrada vicinal que dá acesso ao distrito de
Baianópolis, em Araguaçu;

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. Luciano Oliveira (PSD), solicitando Votos de Aplausos ao Colégio
Militar de Guaraí pela conquista do 1º lugar na avaliação do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB);

. Marcus Marcelo (PL), requerendo o encascalhamento de trecho na TO-422,
que liga o Distrito Industrial ao Núcleo de Produtores Agrícolas de
Araguaína;

. Moisemar Marinho (PSB), pedindo audiência pública para debater o
déficit de médicos legistas em Guaraí e nas demais cidades do Estado;

. Wiston Gomes (PSD), solicitando a reforma do Colégio Estadual Irmãos
Filgueiras, em São Bento do Tocantins.

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