Estado
Três hospitais ganharão novos Centros de Parto Normal
O Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, e os Hospitais Regionais de Guaraí e Paraíso do Tocantins serão contemplados com Centros de Parto Normal.
O Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, e os Hospitais Regionais de Guaraí e Paraíso do Tocantins serão contemplados com Centros de Parto Normal. A ampliação que ocorrerá nas unidades vai oferecer ambientes mais humanizados às gestantes e fortalecer a qualidade do atendimento.
“As ordens de serviço autorizando o início das obras já foram publicadas e os trabalhos já começaram. No Dona Regina, que é nossa maternidade de referência, serão quatro novos quartos com banheiros individualizados, sendo um deles com banheira. Isso vai possibilitar um atendimento mais individualizado a mulher em trabalho de parto”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Marcos Musafir.
A diretora-geral do Hospital e Maternidade Dona Regina, Débora Petry, reforça que “a mãe vai usufruir do novo espaço durante o trabalho de parto e também no pré-parto, porque ela vai estar no mesmo quarto até ter o bebê e ser encaminhada para a internação. Essa nova estrutura do Centro de Parto Normal agregará mais qualidade porque individualiza o atendimento da mulher em trabalho de parto. O ambiente será todo adequado, planejado e é onde vai ser possível desenvolver vários métodos não farmacológicos”.
Ainda segundo a diretora, a banheira poderá ser usada como método de alívio da dor, assim como para que a mãe possa fazer o parto na água. “Será mais um método não farmacológico para alívio das dores do parto, assim como os que já são utilizados na maternidade, a exemplo do banho no chuveiro e a bola da fisioterapia”, complementa a diretora-geral.
A nova estrutura também vai possibilitar que o Dona Regina, que atualmente realiza em média 460 partos por mês, alcance mais uma certificação. “Esse espaço planejado é requisito para um título que estamos buscando para o Dona Regina, que é o Centro de Apoio a Boas Práticas ao Pré-Parto, Parto e Nascimento”, completa Débora Petry. O Dona Regina já mantém desde 2003 o título de Hospital Amigo da Criança, uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Ministério da Saúde.
Na maternidade de referência em Palmas, o novo Centro de Parto Normal terá 206,64 metros quadrados de área construída para receber três quartos para leito de pré-parto, parto e pós-parto, além de outro quarto com banheira e área de deambulação, onde a mulher poderá caminhar. A obra está orçada em R$ 277.293,23 e será custeada com recursos do Governo Federal. A previsão é de entrega até setembro deste ano.
No interior
Após concluído, o Centro de Parto Normal do Hospital Regional de Paraíso do Tocantins terá 187,83 metros quadrados de área construída para três quartos destinados a leito de pré-parto, parto e pós-parto e área de deambulação. Esta mesma estrutura é a que será instalada nos 145,96 metros quadrados do Centro de Parto Normal que está em construção em Guaraí. As obras custarão R$ 257.137,02 e R$ 238.105,54, respectivamente, e também têm entrega prevista para acontecer até setembro de 2017. Ambas as ampliações também são custeadas com recursos federais.
A diretora administrativa do Hospital de Paraíso, Cinara Mota, explicou que a unidade já trabalha com o parto humanizado e que o novo Centro de Parto Normal será um ganho para Paraíso e a região do Cantão. “Além de melhorar o acolhimento às mães no momento do parto, nós vamos poder fazer um número maior de partos nesse novo espaço”, disse.
Já o diretor-geral do Hospital Regional de Guaraí, Cláudio Reis de Oliveira, disse que o hospital pretende seguir as diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde de incentivo ao parto normal. Entre as medidas já adotadas, está a criação de uma recepção exclusiva para atendimento das gestantes, além do parto humanizado, que diminui os riscos.
Estado
Maio Amarelo: Agência de Metrologia reforça que o capacete é um dispositivo de segurança no trânsito e que tem que ter o Selo Inmetro
O mês de maio inicia com as campanhas de conscientização para a segurança no trânsito e a redução de acidentes. Este ano, o “Maio Amarelo” tem o objetivo de orientar a população sobre adotar medidas educativas e seguras no trânsito, através dos conceitos de direção defensiva. Além disso, a proposta da vez visa focar na segurança dos mais vulneráveis, como pedestres, ciclistas e motociclistas.
Neste sentido, a Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM), órgão delegado Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), colabora com as ações alusivas ao Maio Amarelo, visitando os estabelecimentos comerciais para verificar se as revendas de capacete atendem requisitos técnicos e às obrigações estabelecidas na regulamentação do selo ou etiqueta interna do Inmetro.
O presidente da Agência de Metrologia, Jerônimo Júnior, reforça que “a pasta atua na fiscalização de produtos com certificação obrigatória colaborando com a sociedade e fortalecendo a importância das relações de consumo”, pontua o gestor.
Capacete é um dispositivo de segurança e deve ter o Selo Inmetro
Além de obrigatório por lei, o capacete é um item fundamental para segurança de quem usa motocicleta, ou assemelhados, como meio de locomoção, pois ele reduz o risco de morte e de ferimentos cerebrais. Mas, é importante ressaltar que não vale qualquer capacete: a lei também exige que o item seja certificado por organismo acreditado pelo Inmetro.
Como produto regulamentado pelo Inmetro, o fornecedor deve manter de forma obrigatória no capacete as seguintes informações: nome do fabricante/importador, com referência de endereço ou telefone; mês e ano da fabricação; tamanho do capacete em cm; número e ano da norma técnica; os dizeres: “Este capacete foi fabricado para absorver parte da energia de um impacto pela destruição parcial ou total de seus componentes. Este capacete deve ser substituído após qualquer choque grave, mesmo que não haja danos visíveis”; os dizeres: “Este produto é um bem durável”; Selo de identificação da Conformidade costurado no sistema de retenção do capacete, de forma clara e duradoura, de acordo com as dimensões mínimas estabelecidas. Além de marcação clara e duradoura em etiqueta interna, não é permitida a inserção de nenhuma informação após a sua confecção. O fornecedor deve descrever na etiqueta informativa (externa) do produto a forma correta da utilização dos acessórios no capacete.
Além disso, o Selo de Identificação da Conformidade externo (redondo) deve ser afixado na parte traseira do capacete e deve ser indelével, resistente ao arrancamento e às intempéries.
Informações importantes do Inmetro sobre capacetes
Capacetes são considerados produtos não perecíveis, não têm prazo de validade determinado. Apesar de não existir uma legislação específica que estipule um prazo de validade fixo para capacetes, recomendamos que usuários considerem vários fatores que influenciam a durabilidade deste equipamento de proteção individual, como o tempo de uso, a exposição a condições adversas como sol, chuva e produtos químicos.
Um usuário de motocicleta, por exemplo, um motoboy que trabalha 8 h por dia, nos cinco dias da semana, tem a validade do capacete menor na comparação com um usuário casual.
Lembre-se: ao comprar um capacete, observe se o produto contém o selo do Inmetro, é obrigatório.
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