Ações de prevenção
Semus inova debate e ações de prevenção com exibição de documentário sobre HIV
A fim de chamar a atenção da população para o HIV/Aids, a debater o tema e ressaltar as ações de prevenção da doença, a Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus), em parceria com a Fundação Cultural de Palmas (FCP), fará a exibição do documentário ‘Carta para Além dos Muros’, durante o Cine HIV: prevenção e debate, na próxima quarta-feira, 11, às 19h30, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho. Os ingressos estão disponíveis no Cine Cultura Palmas no valor de R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia).
A obra tem a direção de André Canto e mostra toda a cronologia da epidemia de HIV no país com relatos de médicos especialistas, pacientes e ativistas de diversas gerações. Toda a narrativa é inspirada no trabalho de Caio Fernando de Abreu, que deu nome ao filme. O longa-metragem tem duração de 92 minutos e classificação indicativa para pessoas a partir dos 12 anos de idade. Após a sessão, terá um debate sobre o impacto da doença na sociedade e a assistência garantida na rede municipal de saúde.
A enfermeira e coordenadora das doenças infectocontagiosas da Semus, Carolina Freitas, destaca a importância de abordar o tema que já causou muitos óbitos e que continua com um número alto de casos no país. “Entender a cronologia, os fatos já vivenciados, as lutas, discriminação, formas de transmissão, mitos e verdades sobre a doença, tudo isso reforça a necessidade de continuarmos na luta e aprimorar nossas práticas com o que há de mais atual, seguro e eficaz para o enfrentamento do HIV.”
Dezembro vermelho
Neste mês de conscientização e prevenção ao HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a Semus intenficará as atividades, a realização de testagem rápida nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e educação em saúde para informar a população sobre a doença, sintomas, transmissão, como se prevenir e quais locais buscar assistência, em Palmas.
Além disso, na última segunda-feira, 2, foi realizado o II Seminário de Enfrentamento ao HIV/Aids para profissionais da saúde com palestras e oficinas de debates para discussão de temáticas como diagnóstico de pessoas assintomáticas e sindrômicas, ética no cuidado, prevenção combinada, aconselhamento, redução do estigma, entre outros.
SAÚDE
Mais Médicos cresce 129% no Tocantins entre o fim de 2022 e novembro de 2024
ortalecimento da atenção primária à saúde, atenção a municípios com maiores índices de vulnerabilidade e olhar humanizado. Desde o início da atual gestão do Governo Federal, o Mais Médicos teve crescimento de 43% noTocantins. Em dezembro de 2022, havia 118 profissionais conectados ao programa. No início de novembro de 2024, o número saltou para 271 médicos ativos e ainda há 13 vagas em processo de ocupação.
Os médicos atuam em 101 municípios do estado e alcançam cerca de 599 mil habitantes. Um dos indicadores do foco nas regiões onde há maior necessidade de atendimento é que 64 das vagas estão fixadas em municípios considerados de alta vulnerabilidade e outras 32 estão em regiões de muito alta vulnerabilidade.
Na divisão por gênero, há 143 profissionais de saúde do sexo feminino e 128 do masculino atuando no Tocantins. Um grupo de 12 médicos trabalha em distritos sanitários especiais indígenas, onde existem ainda duas novas vagas em fase de ocupação.
A faixa etária com maior número de médicos ativos no programa no estado é de 30 a 34 anos, com 85. Na sequência, há 54 profissionais entre 25 e 29 anos e 52 entre 35 e 39 anos. No recorte por raça, a maioria (118 mil profissionais) se identifica como brancos. Na sequência, há 116 identificados como pretos/pardos e 36 como amarelos.
“O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família”, afirma Jerzey Timóteo, secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde
O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família
JERZEY TIMÓTEO
Secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde
NACIONAL — Em âmbito nacional, o Mais Médicos teve um crescimento de mais de 100% entre o fim de dezembro de 2022 e novembro de 2024. Eram 12,8 mil no final da gestão anterior e são 26,7 mil atualmente. Um efetivo que atende mais de 68 milhões de habitantes. Só em 2024, 6.729 novos profissionais entraram em atividade em mais de 2 mil municípios. O número representa mais de 25% do total de médicos ativos, que atuam em 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).
RETOMADA — Em 2023, o programa foi retomado com o conceito de levar profissionais aos municípios distantes dos grandes centros e periferias das cidades. O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre municípios com maior vulnerabilidade social, onde estão 60% dos profissionais.
DISCUSSÃO — Os resultados nos últimos dois anos foram discutidos no Encontro Nacional das Referências do Programa Mais Médicos, no início de dezembro. O intuito foi, além de dar visibilidade às ações desenvolvidas, mostrar o papel importante que as referências regionalizadas têm para o sucesso do programa.
ELOS — As referências e parcerias com estados e municípios são consideradas essenciais. São elos entre o Governo Federal e o local onde as pessoas efetivamente vivem, formam família e recebem atendimento. Essas parcerias garantem apoio técnico, orientações, mediações de conflitos, acompanhamento e monitoramento das atividades realizadas. “Com a aproximação entre a gestão federal e as referências regionalizadas, é possível identificar os desafios de cada território e alinhar ações, diretrizes e planos futuros”, disse o diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Wellington Mendes Carvalho. Para ele, o ano de 2025 será para consolidar o trabalho, metas e políticas retomadas desde o início da gestão.
NEGROS, QUILOMBOLAS E INDÍGENAS — Pela primeira vez na história do programa, foi lançado um edital de chamamento com cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
CURSO E BOLSA — Outro destaque foi a concessão de curso e bolsa-formação de medicina de família e comunidade de R$ 4.000 a 2.700 residentes de medicina de família e comunidade (MFC). Essa formação prepara o futuro médico de família e comunidade para que ele transmita o conhecimento a novos profissionais em formação, para ampliar a capacidade do país de criar novos programas de residência médica em MFC.
INTEGRAÇÃO — O Ministério da Saúde anunciou, ainda, a integração das formas de provimento do programa, o que garante mais segurança às equipes de saúde e fortalece o atendimento à população. Com isso, 3,6 mil médicos bolsistas serão efetivados pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), com permanência nos municípios onde já atuam, mantendo o vínculo com a comunidade.
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