Mulheres no agro
Aprosoja Tocantins marca presença no Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio em São Paulo
Evento reuniu lideranças femininas do campo em debates sobre inovação, gestão e o futuro do agro brasileiro
A presidente da Aprosoja Tocantins, Caroline Barcellos, participou do 10º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), realizado nos dias 22 e 23 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Em sua edição comemorativa de dez anos, o encontro reuniu cerca de 3 mil participantes sob o tema “CNMA 10 + 10 | 2025–2035: Mulheres que mudam o mundo para melhor”, consolidando-se como o principal espaço de liderança feminina do agro brasileiro.
A programação destacou o papel das mulheres na gestão, inovação e sustentabilidade, com arenas temáticas sobre saúde vegetal, proteína animal, futuro do agro e liderança transformadora. Outro destaque foi a Vila CNMA, ambiente voltado ao empreendedorismo e à valorização de pequenos produtores.

Caroline, que esteve presente em todas as edições do congresso, ressaltou a importância do evento para a construção de redes de conhecimento e o fortalecimento da presença feminina no setor. “O CNMA é um ambiente de aprendizado e inspiração, que reforça o papel das mulheres no campo e amplia nossas conexões. É gratificante ver tantas lideranças, como a senadora Tereza Cristina, Carminha Missio e Soninha Bonato, compartilhando experiências e apontando caminhos para um agro cada vez mais inovador e competitivo”, afirmou.
A vice-diretora financeira, Cristiane Caruccio, destacou a importância do evento para o intercâmbio de experiências. “Participo do Congresso há quatro anos e sempre é uma grande oportunidade de aprendizado e networking. Notei uma edição mais enxuta, com menos estandes e público, reflexo do momento atual, mas o ambiente de trocas e conexões continua sendo o grande diferencial”, afirmou.
AGRONEGÓCIO
Safra de grãos em Tocantins tem 4,7% de projeção de crescimento em 2025/26 em comparação com 24/25
Em todo o Brasil, estimativa da Conab é de que o volume recorde colhido em 2024/25, de 350,2 milhões de toneladas, suba para 354,7 milhões de toneladas em 25/26
O Tocantins aparece com destaque na projeção de crescimento da safra de grãos de 2024/2025 para 2025/2026. De acordo com o primeiro levantamento do novo período, divulgado nesta terça, 14 de outubro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa de crescimento no estado é de 4,7%. O avanço potencial é de 9,17 milhões de toneladas em 24/25 para 9,60 milhões em 25/26.
No estado, as projeções indicam aumento na área destinada à produção de grãos, de 2,40 milhões de hectares em 24/25 para 2,57 milhões de hectares em 25/26: aumento de 6,7%. Na produtividade por hectare, a estimativa no Tocantins é de leve redução, passando de 3.808 quilos por hectare para 3.736 quilos, queda de 1,9%.
No detalhamento por tipo de produto, destacam-se no Tocantins algodão, sorgo e soja. A pluma de algodão, cuja safra deve passar de 25,3 mil toneladas em 24/25 para 30,4 mil em 25/26, tem alta projetada de 20,2%. Já as projeções para o caroço de algodão indicam que a colheita passará de 37,9 mil toneladas em 24/25 para 45,5 mil em 25/26, ampliação de 20,1%. No caso do sorgo, o crescimento é de 146,5 mil toneladas em 24/25 para 169,8 mil toneladas em 25/26, alta de 15,9%.
As projeções para a soja apontam que a colheita passará de 5,35 milhões de toneladas em 24/25 para 5,75 milhões em 25/26, ampliação de 7,4%. Outro grão que apresenta projeção de crescimento é o milho, cuja safra deve passar de 2,66 milhões de toneladas em 24/25 para 2,73 milhões em 25/26, tem alta projetada de 2,9%

NACIONAL – O primeiro levantamento da safra de grãos 2025/26 da Conab indica novo ciclo de crescimento para a agricultura nacional. A produção total está estimada em 354,7 milhões de toneladas de grãos, aumento de 0,8% em relação ao volume colhido no ciclo anterior, que foi o maior da série histórica, com 350,2 milhões de toneladas. A área a ser semeada também deve crescer 3,3%, e chegar a 84,4 milhões de hectares.
SOJA – De acordo com o levantamento, a soja segue como principal cultura do país, com estimativa de colheita de 177,6 milhões de toneladas, alta de 3,6% na área plantada e incremento sobre as 171,5 milhões de toneladas do ciclo 2024/25. As chuvas de setembro favoreceram o início do plantio, com 11,1% da área já semeada até o momento da pesquisa. Os maiores estados produtores, Mato Grosso e Paraná, nos primeiros 10 dias de outubro, registravam 18,9% e 31%, respectivamente, da área semeada.
MILHO – O milho também deve registrar expansão. A área total pode alcançar 22,7 milhões de hectares, resultando em 138,6 milhões de toneladas nas três safras do grão. Apenas na primeira, o crescimento da área é estimado em 6,1%, com previsão de 25,6 milhões de toneladas colhidas. No Rio Grande do Sul, onde a semeadura tem início a partir do fim de agosto, em 11 de outubro já havia 83% da área semeada, 84% no Paraná e 72% em Santa Catarina. No Centro-Oeste e demais estados, o plantio ainda não foi iniciado.
ARROZ – Para o arroz, a Conab projeta redução de 5,6% na área cultivada, com produção estimada em 11,5 milhões de toneladas. Na região Sul, principal produtora, a fase é de preparo do solo e do plantio. No feijão, a tendência é de estabilidade, com 3 milhões de toneladas esperadas, somando as três safras. A área da primeira safra do grão deverá ter redução de 7,5% em comparação com o primeiro ciclo de 2024/25, com previsão de plantio em 840,4 mil hectares. A semeadura foi iniciada no Sudeste, com 100% da área semeada em São Paulo, e em andamento nos demais estados. Na Bahia, terceiro maior produtor da leguminosa, e nos demais estados, o plantio ainda não foi iniciado.
INVERNO – Entre as culturas de inverno, o trigo deve atingir 7,7 milhões de toneladas, queda de 2,4% em relação à safra anterior, reflexo da diminuição de 19,9% na área cultivada devido a condições climáticas menos favoráveis.
EXPORTAÇÕES — As projeções da Conab apontam aumento nas exportações de milho, que devem passar de 40 milhões para 46,5 milhões de toneladas em 2025/26. O consumo interno também deve crescer, de 90,5 milhões para 94,5 milhões de toneladas, impulsionado pela demanda do setor de etanol.
No caso da soja, o Brasil deve manter a liderança mundial nas exportações, com previsão de exportações superiores a 112 milhões de toneladas. O processamento interno também tende a crescer, podendo alcançar 59,56 milhões de toneladas em 2026, impulsionado pelo aumento da mistura de biodiesel e da alta demanda por proteína vegetal.
Mesmo com menor área plantada, o arroz deve apresentar boa oferta interna e expansão nas exportações, que podem chegar a 2,1 milhões de toneladas, frente a 1,6 milhão no ciclo anterior. Já as importações e o consumo no mercado doméstico deverão permanecer estáveis, em torno de 1,4 milhão de toneladas e 11 milhões de toneladas respectivamente.
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